A SCGÁS ligou mais quatro indústrias à rede de distribuição antes do fim de 2017, chegando ao total de 260 clientes deste segmento. Entre o final de novembro e o mês de dezembro, a Metalúrgica RS, a Altenburg, a Oregon e a Ferro Sul passaram a operar utilizando o insumo em seus processos de produção. O ano passado registrou recorde de ligação de indústrias à rede da SCGÁS – 38 novas fábricas catarinenses foram interligadas em 2017. Neste ano, a previsão inicial é de que mais 23 indústrias sejam gaseificadas.
Com sede em São Bento do Sul, a Metalúrgica RS foi interligada no último dia 30 de novembro e atua no ramo de fundição de metais não ferrosos, forjaria e usinagem. A empresa, que iniciou sua operação em 2001, passou a usar gás natural no seu refeitório, forjaria e fornos de fundição, substituindo o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e o óleo de xisto. O contrato assinado entre a SCGÁS e a Metalúrgica RS prevê que o novo cliente consuma por volta de 15.000 metros cúbicos do insumo por mês.
Interligada em 4 de dezembro, a Altenburg Indústria Têxtil tem sede em Blumenau e fabrica artigos de cama, mesa, banho e decoração. Neste mercado desde 1922, a empresa hoje é líder nacional na área e na fabricação de travesseiros, produzindo, por mês, mais de 1.000 toneladas de produtos que são vendidos em toda a América do Sul. A Altenburg utiliza o gás natural em aquecedores e em uma rama, em substituição ao GLP e cavacos de madeira, e deve consumir aproximadamente 28.000 m³/mês do insumo.
Sediada em Içara, a Ferro Sul Indústria de Fundidos iniciou sua operação em 2001, mas somente em 2006 passou a atuar no ramo de fundição e ferro e aço. Interligada no último dia 5 de dezembro, o novo cliente da SCGÁS atende as principais empresas do país no setor de mineração, cimento e siderurgia, e passou a utilizar o gás natural em fornos de tratamento térmico, aquecedores de panela e maçaricos, deslocando o GLP. Em seu contrato com a SCGÁS, a Ferro Sul prevê consumir por volta de 20.000 m³ do insumo por mês.
Outro cliente com sede em Içara, interligado no dia 14 de dezembro, é a Oregon Química do Brasil. Capaz de produzir cerca de 900 toneladas mensais de produtos químicos para diversos mercados, como cerâmico, tintas, têxtil, papel e celulose, adesivos, mineração e sabão, a Oregon iniciou sua atividade em 2012 e utiliza o gás natural em seus fornos de fabricação de silicato de sódio, em substituição ao óleo combustível. A indústria do Sul catarinense deve consumir uma quantidade média diária de 2.300 m³ do insumo.
Fonte: SCGÁS / Comunicação
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