Segundo a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), a implantação do sistema cresceu 20% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado. Motoristas apontam vantagens, mas alertam sobre perda da potência em motores 1.0.
procura pela implantação do abastecimento de automóveis por gás natural veicular (GNV) cresceu no Rio Grande do Sul devido à greve dos caminhoneiros. No entanto, ainda antes da paralisação, o sistema já vinha em alta no estado. Segundo a Companhia de Gás do Estado (Sulgás), a conversão cresceu 20% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado.
“Geralmente eu gasto em torno de R$ 700, R$ 800 por semana de combustível. Hoje gasto na faixa de R$ 300 de gás para fazer a mesma coisa que eu fazia antes”, conta o motorista Luiz Felipe Py, que trabalha por meio de aplicativos de celular.
O dono do carro adaptado com GNV precisa estar preparado para algumas situações novas. Como o cilindro geralmente fica no bagageiro, naturalmente o espaço diminui um pouco. Em compensação, o motorista vai gastar R$ 26 para rodar 150 km.
De acordo com a Sulgás, quem roda entre 80 a 100 quilômetros por dia economiza ao final do mês em torno de R$ 500. Em uma instaladora de Porto Alegre, o kit varia de R$ 4,3 mil a R$ 4,9 mil.
Quem fez a troca afirma que vale a pena mudar se o motorista rodar bastante. “A conta que se faz é em torno de 25 a 30 mil km para tirar o custo do kit. Eu já andei 40 mil, então já está absolutamente pago e com lucro”, conta o enfermeiro Jorge Della Flora.
O taxista Leandro Marchiori recomenda que, quem tiver carro abastecido por gás, deve usar também combustível líquido ocasionalmente. “Aí faz a lubrificação do motor, e não fica só no GNV”, explica.
O gás vendido no Rio Grande do Sul chega da Bolívia por meio do gasoduto, e por isso não depende de caminhões para abastecer a maioria dos 85 postos que recebem o GNV em todo o estado. “O gás está barato na Bolívia, e conseguimos chegar com preço competitivo no Rio Grande do Sul”, diz o gerente-executivo da Sulgás, Cristiano Rickmann.
No entanto, técnicos avisam que o GNV causa impacto na potência do motor, principalmente em carros com motor 1.0. “Inclusive recomendamos os carros de potência intermediária, 1.4, 1.6, que nesses carros ela chega a ser até imperceptível”, afirma o empresário César Vargas, dono de uma instaladora de GNV.
Fonte: G1 Rio Grande do Sul
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