As obras de esgotamento sanitário do Governo do Estado tornarão Natal a primeira capital 100% saneada do Brasil, o que proporcionará projetos de ampliação da matriz energética do Rio Grande do Norte. Para conhecer uma iniciativa pioneira de produção de Biogás a partir dos dejetos orgânicos e sólidos, o Diretor Presidente da Potigás, Beto Santos, e o assessor de planejamento, Ramid Risério, estiveram no Paraná, nesta quinta-feira, 18, em uma visita técnica a CS BIOENERGIA S.A., onde foram recebidos pelo Diretor de Expansão, Sérgio Vidoto
A prestadora de serviços e geradora de energia a partir da biodigestão utiliza como matéria prima o resíduo resultante do tratamento de esgotos sanitários. A empresa possui um complexo industrial para tratamento dos resíduos, no município de São José dos Pinhais, no estado do Paraná, em uma área de 27.984 metros quadrados, em atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos. A usina tem capacidade para 2,8 megawatts de energia elétrica, o suficiente para abastecer duas mil residências populares, de acordo com a CS Bionergia.
A expectativa é a de que a operação no Paraná estimule a adoção da tecnologia em outros estados. Na primeira etapa de operação, a matéria-prima a ser utilizada na biodigestão é o lodo gerado na Estação de Tratamento de Esgoto Belém, em Curitiba. Outro supridor do projeto é a Ceasa, a Central de Abastecimento do Estado. “Estamos em busca de alternativas para ampliar a matriz energética do Rio Grande do Norte e diversificar os supridores do combustível para a Companhia Potiguar de Gás”, esclareceu Beto Santos, Diretor Presidente da Potigás.
Como Funciona
O processo, conhecido como biodigestão, começa com o recebimento do lodo de esgoto da estação de tratamento e seu armazenamento em um tanque. Paralelamente, também são recebidos resíduos sólidos urbanos. Estes passam por um mecanismo de separação, retirando, por exemplo, os plásticos. Depois, a fração orgânica é limpa. Só então o material é enviado ao tanque de biodigestão, onde vai ser adicionado ao lodo.
Ao todo, 1.000 metros cúbicos (m³) de lodo de esgoto e 300 toneladas de resíduos orgânicos, que eram descartados diariamente no meio ambiente, serão totalmente aproveitados na usina. Além do biogás, com o que sobra dos resíduos orgânicos serão produzidos biofertilizantes. Já o plástico que chega à indústria junto com o lixo será reciclado para a produção de sacolas.
Fonte: Potigás / Comunicação
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