Após operar em alta durante toda a manhã desta terça-feira (10), o petróleo encerrou a sessão em queda, após a notícia da demissão do conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, visto como um dos assessores da Casa Branca mais radicais na política externa relacionada ao Oriente Médio.
Pelo menos até o presidente Donald Trump nomear o substituto, a saída de Bolton reforça a perspectiva de que o governo americano não está buscando um conflito armado com o Irã, e pode sugerir a possibilidade de uma retomada de negociações sobre o acordo nuclear.
Os contratos do Brent para novembro, que na máxima intradiária tocaram o valor de US$ 63,78, fechou em queda de 0,33%, a US$ 62,38 por barril, na ICE, em Londres. Na mesma linha, os contratos do WTI para outubro, que chegaram a ser vendidos a US$ 58,76 na máxima intradiária, fecharam a US$ 57,40 por barril, em queda de 0,77%, na Nymex, em Nova York.
A notícia sobre a demissão de Bolton, portanto, anulou o efeito de alta registrado durante a manhã, que era incentivado principalmente pela declaração do novo ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, que disse que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) seguirá com a sua política de corte de produção de 1,2 milhão de barris diários.
Fonte: Valor Online
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