A Gasmig anunciou ontem que vai congelar a tarifa sem impostos do Gás Natural Veicular (GNV). A medida passa a valer a partir de 1° de novembro e durará por 90 dias. A economia, conforme dados da entidade, pode chegar a 50% para quem utiliza o gás natural.
O presidente da Gasmig, Pedro Magalhães, explica que a iniciativa visa beneficiar os consumidores do GNV. Porém, do outro lado, o segmento industrial terá um reajuste de 2,45%. A elevação do custo, de acordo com Magalhães, ocorre devido à venda atrelada à cotação do dólar e o gasto maior no setor industrial.
“Para os proprietários de veículos que estão enfrentando consecutivos aumentos dos combustíveis, a utilização do gás vem como uma opção mais econômica. Além de não terem que enfrentar risco de desabastecimentos”, pontua o presidente da Gasmig.
Atualmente, Minas Gerais conta com cerca de 43 mil veículos que utilizam o GNV. A média de custo para instalação do equipamento, de acordo com Magalhães, depende da potência do veículo, e pode variar entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. Por mês, 600 veículos são modificados no Estado para receberem a nova modalidade de combustível. A meta da Gasmig é a de que até o fim do ano de 2022 esse número aumente para mil por mês.
“Isto demonstra a mudança de comportamento dos motoristas, que procuram uma opção por um combustível que não afete o seu orçamento e que tenha um preço mais atrativo. Os atuais preços dos combustíveis líquidos corroem o bolso daqueles que trabalham e necessitam se locomover com seus veículos”, opina Magalhães.
Para o presidente da Gasmig, o impacto do congelamento poderá ser medido diretamente pelos consumidores. Em recente pesquisa realizada pela empresa, o preço médio do metro cúbico do GNV na capital mineira e em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é de R$ 4,29 – abaixo da média do etanol (R$ 4,88) e da gasolina (R$ 6,49).
Além de o gás natural ser bastante utilizado nos veículos, o combustível também pode ser utilizado em residências. Em Minas Gerais, 70 mil residências recebem o gás natural, de acordo com a Gasmig. “E temos potencial para servir muito mais lares pelo Estado. Não cobrimos nem 10% do nosso potencial. Para ter uma ideia, temos vários bairros em Belo Horizonte e na região metropolitana que já poderiam estar economizando com este serviço”, reforça Magalhães.
A Gasmig também está investindo na criação de postos especializados para abastecimento de gás natural em rodovias que cortam Minas no sentido próximo às cidades de Ipatinga (Vale do Aço), João Monlevade (Vale do Rio Doce ) e na divisa com a Bahia.
Fonte: Diário do Comércio (MG)
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