A adesão ao uso de GNV nos automóveis vem se tornando uma alternativa no país e também no Distrito Federal devido a consequência do constante aumento no preço dos combustíveis. Porém, para que a conversão seja realizada, diversas medidas de segurança devem ser tomadas. Segundo dados do Detran/DF, a frota de carros adaptados para o GNV na capital é de 2.890 veículos.
Na última terça-feira (26), um homem foi morto e uma mulher ferida ao abastecer o carro com o GNV em um posto na Zona Norte do Rio de Janeiro. O cilindro de gás explodiu no momento em que Mário Magalhães da Penha, 67 anos, abriu o porta-malas do veículo. O idoso chegou a ser levado para o hospital, foi submetido à cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
Segurança para evitar acidentes
Para que o uso do GNV seja seguro, a conversão deve ser realizada exclusivamente em empresas credenciadas pelo Inmetro devem passar por rigorosa inspeção técnica para receber o Certificado de Segurança Veicular (CSV). Além disso, o proprietário deve seguir a legislação federal que determina a inspeção veicular anual inicial e periódica obrigatória para a renovação do certificado.
Essa inspeção é realizada por empresas acreditadas (credenciadas) pelo Inmetro e licenciadas pela Senatran. Essas oficinas avaliam as condições de segurança dos veículos como um todo, e dos seus sistemas de GNV instalados, inclusive quanto à certificação compulsória de determinados componentes (exemplos: cilindro para armazenamento de GNV, suporte do cilindro, receptáculo de abastecimento, válvulas e dispositivos de segurança, redutor de pressão, e linhas de alta/baixa pressão).
Após avaliação, o proprietário recebe o Selo Natural Veicular e é novamente emitido o CSV, que comprova que o kit GNV, naquele momento, não apresentava vazamentos e que todos os componentes estavam dentro das normas de instalação e segurança previstas. A cada 5 anos, os cilindros GNV também devem passar por um processo de requalificação.
Oficinas autorizadas no site do INMETRO (www.inmetro.gov.br/inovacao/oficinas/listagem.asp)
Fonte: Jornal de Brasília