A Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado do Brasil, em conjunto com a Tupy e sua subsidiária MWM, apresentou a solução da transformação de motores a diesel para motores 100% a gás, realizada pela própria MWM, para a Itajaí Transportes Coletivos da cidade de Campinas, onde o trânsito e o transporte público são gerenciados pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC). A cidade, que busca reduzir emissões de poluentes e ter uma alternativa com baixo custo de combustível, adotou a solução para um ônibus de sua frota municipal. A substituição do motor foi realizada pela Tupy MWM e o veículo, de responsabilidade da Itajaí, já está prestando serviços aos usuários, em linhas da região do Campo Grande. Trata-se do primeiro ônibus da frota municipal movido a GNV e a expectativa é que outros veículos sejam incorporados gradativamente.
A troca do motor de diesel para o motor da MWM 100% a GNV reduz em até 25% a emissão dos gases do efeito estufa, o CO² (dióxido de carbono). Além disso, a geração de material particulado é próxima de zero, chegando a uma redução acima de 90% na emissão de poluentes locais e contribuindo para a melhora da qualidade do ar na cidade, pois o gás natural veicular praticamente elimina a “fumaça preta” expelida pelos motores convencionais dos ônibus a Diesel, uma das causas de doenças respiratórias.
Além de ser mais sustentável para o meio ambiente, o motor a GNV tem uma redução do custo operacional na comparação com o motor a diesel. “O gás natural oferece muitos benefícios, como o de até 30% na redução do custo por quilômetro rodado em relação ao diesel, se o veículo for abastecido dentro da garagem; a fácil manutenção, pois 85% dos componentes são similares aos usados nos motores convencionais; a possibilidade do abastecimento rápido; e também ruído 20% menor do que a motorização a diesel”, explica Guilherme Santana Freitas, head de GNV da Comgás.
A solução da substituição do motor a diesel por um motor 100% a gás vem atender uma demanda do mercado por soluções que favoreçam a descarbonização, reduzindo cada vez mais a emissão de gases poluentes na atmosfera. O veículo foi entregue com motor novo, mantendo mesma potência e torque, e com todo o sistema de gás instalado e documentação regularizada para o GNV.
Para impulsionar cada vez mais o uso do gás em ônibus e caminhões, a Comgás tem realizado estudos logísticos com indústrias, transportadoras e viações, para viabilizar rotas, retorno financeiro e proporcionar operações sustentáveis, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa pela substituição do diesel. “O uso do GNV em ônibus é uma excelente alternativa para reduzir emissões, pois tem infraestrutura de abastecimento e ainda pode gerar economia no custo do km rodado”, reforça Guilherme Santana Freitas.
Segundo o presidente & CEO da MWM, José Eduardo Luzzi, “permanecemos na busca constante por soluções completas e conectadas à descarbonização nos segmentos rural e urbano, sendo uma delas a transformação veicular de veículos médios e pesados de diesel para gás. Essa alternativa tem múltiplos benefícios como a redução da emissão de CO2, qualidade, produtividade e até mesmo redução de custos. Estamos discutindo diversas oportunidades no mercado nacional e, dentro da área de concessão da Comgás, formamos uma parceria, na qual participamos com a transformação do motor, e a Comgás com o GNV. Estamos certos do sucesso desta parceria e do seu impacto positivo para o segmento de transportes no Brasil.
De acordo com o setor de engenharia mecânica da Itajaí Transportes Coletivos, mesmo com resultados ainda preliminares, o ônibus a GNV tem se demonstrado um veículo altamente eficiente em relação à potência e desempenho, além de apresentar uma economia no consumo.
O presidente da EMDEC, Vinicius Riverete, destaca que “uma das apostas para desenvolver o transporte público em Campinas é a opção por ônibus menos poluentes. O gás natural é uma solução sustentável para a mobilidade urbana, do ponto de vista ambiental, econômico e social, já que reduz a emissão de poluentes e a poluição sonora, além de apresentar menor custo operacional”.
Fonte: ABC da Comunicação
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