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Biometano da CEGÁS é destaque em reunião internacional em Lisboa

A Gerente de Suprimentos e Transporte de Gás da CEGÁS, Thaís de Melo, participou nos dias 17, 18 e 19, em Lisboa, Portugal, como representante do Brasil, juntamente com Willian Lehmkuhl, da SCGÁS, e Helena Barros, da Petrobras, da segunda reunião do Comitê de Utilização da IGU (International Gas Union), que tem como objetivo preparar a 29ª Conferência Mundial do Gás (29th World Gas Conference, ou WGC2023), a qual ocorrerá em 2025, na China.

As Conferências Mundiais de Gás ocorrem desde 1931, a cada três anos, no país que estiver exercendo a presidência da União Mundial do Gás (International Gas Union, ou IGU), sendo consideradas os eventos mais importantes da indústria de gás natural no mundo.

A última Conferência ocorreu em Daegu, na Coreia do Sul, na qual a CEGÁS apresentou as lições aprendidas pela empresa na condução do Projeto Biometano, pioneiro no Brasil, em que o biometano produzido a partir de um aterro sanitário é recebido pela Companhia e injetado na rede de gás natural da Região Metropolitana de Fortaleza. Participaram do evento em Daegu aproximadamente 12.000 participantes de 90 países, incluindo, entre os palestrantes, CEOs das maiores companhias de energia do mundo e ministros de energia.

A IGU é uma organização mundial sem fins lucrativos registrada em Vevey, Suíça, com a secretaria localizada em Londres, Reino Unido. A missão da IGU é defender o gás como parte integrante de um sistema de energia global sustentável e promover o progresso político, técnico e econômico da indústria do gás. Os mais de 150 membros da IGU são associações e corporações da indústria de gás que representam mais de 90% do mercado global de gás.

Além de membro representante do Brasil no Comitê de Utilização da IGU, Thaís de Melo foi nomeada como secretária executiva do comitê de Utilização da IGU, que definiu como prioridade focar em uma transição energética sustentável e no papel do biometano e do hidrogênio verde como ferramentas essenciais para descarbonizar o uso final do consumidor, buscando experiências em que estes energéticos concorrem para aumentar a oferta de eletricidade. O comitê é composto por representantes de 18 países, dentre os mais atuantes na indústria do gás, e se reúne presencialmente a cada semestre até o final do triênio em 2025. “A experiência da CEGÁS como a empresa que tem um dos maiores percentuais de biometano injetado na sua rede e as recentes iniciativas para distribuir hidrogênio verde nos dá grande protagonismo no que se refere à transição energética no âmbito da IGU”, disse Thais.

Pioneira no Brasil, a CEGÁS começou a injetar o biometano em sua rede em maio de 2018 – e hoje, o insumo representa quase 15% no volume de distribuição da companhia cearense. “Com isso, a CEGÁS conseguiu diversificar o seu portfólio de suprimento e oferecer um produto renovável, o que é importante para esse movimento de transição energética”, afirmou Thaís.

O biometano distribuído pela CEGÁS é proveniente do uso de resíduos sólidos do Aterro Sanitário Municipal Oeste de Caucaia, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza. O energético, produzido pela GNR Fortaleza, uma parceria entre a Marquise Ambiental e a MDC (por intermédio da Ecometano), era inicialmente fornecido apenas a uma fábrica do setor cerâmico. Sua distribuição ao consumidor em geral foi possível a partir da regulação criada em 2017, especificando as características que o gás natural renovável precisaria ter para ser distribuído na rede das concessionárias como biometano.

Fonte: CEGÁS / Comunicação

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