O objetivo de toda empresa que pertence aos pernambucanos é levar o desenvolvimento ao estado. Sem deixar de lado questões como busca de resultados por meio de boa prestação de serviços, racionalidade administrativa, ou responsabilidade ambiental, o foco é atender um estado que precisa crescer.
A Copergás, distribuidora de gás natural controlada pelo estado de Pernambuco em sociedade com a Mitsui e Commit, está nessa missão. Fundada em 1992, atendemos a 129 indústrias, cerca de 80 mil residências, mais de mil unidades comerciais e 97 postos de combustíveis – em 29 municípios. Temos também a previsão de investimentos de R$ 600 milhões nos próximos seis anos e aumentar a expansão das redes de dutos de 1.107 km para 1.851 km no mesmo período e chegar a 37 municípios. Repassamos ao estado R$ 155 milhões apenas em ICMS em 2022.
Com uma das tarifas mais competitivas do Brasil, oferecemos a possibilidade de uma energia mais barata, mais limpa e mais segura. Ou seja, cada vez que uma indústria ou um estabelecimento comercial se conecta às nossas redes são mais recursos para investimentos. Cada vez que um motorista faz a conversão para o gás natural, gasta menos com combustível e garante mais dinheiro para a família.
Mas de alguma maneira a Copergás, que conta com um corpo técnico excepcional, ainda é uma companhia pouco conhecida. Temos muitas oportunidades. No segmento residencial, por exemplo, temos 0,6% do nosso volume.
No segmento veicular, temos uma boa penetração, com mais de 100 mil veículos que passaram a economizar cerca de 30% em valores de combustível. Esse é um benefício que pretendemos levar para muito mais pessoas e queremos ainda a expansão para outros mercados, de veículos pesados, como caminhões e ônibus.
Há várias regiões do estado em que nossos gasodutos passam praticamente na porta das residências e os moradores não têm acesso à energia barata – algo que precisa ser enfrentado. Se quisermos ir mais longe podemos falar na chegada do gás natural até a região de Araripina, ou o polo têxtil, que atualmente dependem de uma fonte mais rudimentar de energia, algo que pode ser solucionado por meio do gás natural, com ganhos sociais, econômicos e ambientais.
Finalmente, a implantação já anunciada de um terminal de regaseificação em Suape tornará ainda mais viável a operação do gás natural em Pernambuco. Para todos esses projetos temos dialogado e conversado com todos os stakeholders, setor empresarial, secretarias do governo, como a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e a Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe).
Concomitantemente, logo apresentaremos um novo plano estratégico de investimentos com o objetivo de capturar o potencial de expansão da empresa para novos mercados e regiões no estado. O gás natural é 38,3% mais econômico quando substitui o gás de cozinha no estado. Junto com o Governo de Pernambuco, comandado pela governadora Raquel Lyra, que elegeu o combate à pobreza como prioridade, nosso trabalho é buscar a prosperidade do estado.
Fonte: Diário de Pernambuco – Felipe Valença