A Eneva apresentou à ANP a declaração de comercialidade de três descobertas localizadas nas bacias do Parnaíba e do Amazonas. A companhia pede que a descoberta Lago dos Rodrigues, nos blocos PN-T-66, PN-T67A e PN-T-48A da Bacia do Parnaíba, receba o nome de Gavião Vaqueiro. Já a descoberta Anebá, nos blocos AM-T-84 e AMT-85, e Silves, no Bloco AM-T-85, ambas na Bacia do Amazonas, recebam os nomes de Tambaqui e Azulão Oeste, respectivamente. O Campo de Gavião Vaqueiro foi o décimo segundo campo da Bacia do Parnaíba a ser declarado comercial pela Eneva. Foram perfurados três poços e as estimativas de gás variam entre 1,5 bilhão e 3,3 bilhão de metros cúbicos. O Campo de Tambaqui foi declarado comercial após a perfuração de quatro poços. A estimativa de gás varia entre 1,6 bilhão e 3,6 bilhões de metros cúbicos e de óleo varia entre 8,8 milhões e 18,9 milhões de barris. O Campo de Azulão Oeste foi declarado comercial após a perfuração de seis poços. A estimativa de gás na acumulação varia entre 1,4 bilhão e 6,1 bilhões de metros cúbicos. Segundo as regras da ANP, a partir das declarações de comercialidade, a companhia tem até 180 dias para apresentar ao órgão regulador os planos de desenvolvimento para os campos.
A Eneva divulgou também o resultado da atualização da certificação de reservas das bacias do Parnaíba, Amazonas e Solimões feita pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates. Na Bacia do Parnaíba, as reservas de gás provadas (1P) chegam a 31,5 bilhões de metros cúbicos, enquanto as provadas e prováveis (2P) chegam a 37,6 bilhões de metros cúbicos e as provadas, prováveis e possíveis (3P) chegam a 45,9 bilhões de metros cúbicos. Já as reservas de condensados provadas na Bacia do Parnaíba chegam a 1,9 milhão de barris, enquanto as provadas e prováveis chegam a 2,24 milhões de barris e as provadas, prováveis e possíveis alcançam 2,5 milhões de barris. Na Bacia do Amazonas, as reservas de gás provadas chegam a 8,07 bilhões de metros cúbicos, enquanto as provadas e prováveis chegam a 10 bilhões de metros cúbicos e as provadas, prováveis e possíveis chegam a 14,3 bilhões de metros cúbicos. As reservas de condensados provadas na Bacia do Amazonas chegam a 6,69 milhões de barris, enquanto as provadas e prováveis chegam a 9,54 milhões de barris e as provadas, prováveis e possíveis alcançam 13,1 milhões de barris. As reservas na Bacia de Solimões, referentes somente aos recursos contingentes na área de Juruá, podem variar de 19 bilhões de metros cúbicos, no mínimo, passando por 24 bilhões de metros cúbicos, e no máximo a 28,9 bilhões de metros cúbicos.
Fonte: Valor Online
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