Em março, preço da gasolina nos postos de combustíveis apresentou um aumento de 0,02%, com valor médio de R$ 5,944 por litro – variação positiva de R$ 0,001 em comparação a fevereiro. É o que apurou estudo da ValeCard.
Os dados mostram que as unidades federativas que registraram as maiores altas foram Amazonas (2,46%), Pernambuco (1,50%) e Piauí (1,07%).
O menor preço médio do litro da gasolina foi registrado no São Paulo a R$ 5,765; na outra ponta, o Acre apresentou a maior média, a R$ 6,841.
Recentemente, a Abicom informou que o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras apresentava uma média de R$ 0,60 por litro abaixo da paridade de importação. Essa defasagem é a mais significativa desde agosto de 2023.
Para economista Volnei Eyng, CEO da Multiplike, que na bomba, considerando o preço médio no Brasil e a defasagem que se vê, os combustíveis da Petrobras deveriam custar, hoje, assim: dasolina preço correto R$ 6,33 (preço médio hoje R$ 5,75); e diesel preço correto: R$ 6,25 (preço médio hoje R$ 5,93).
André Colares, CEO da Smart House Investments, explica que essa diferença nos preços é principalmente atribuída à política de precificação da Petrobras, que, embora tenha se distanciado formalmente da Política de Paridade de Importação (PPI) como única diretriz, ainda leva em consideração fatores como custos internos, câmbio e preços globais do petróleo em suas decisões. “No modelo atual, a empresa opta por não repassar imediatamente as flutuações do mercado internacional para os preços domésticos, buscando estabilizar o mercado interno e evitar impactos bruscos sobre os consumidores. Isso, porém, resulta em defasagens”, diz.
Fonte: Monitor Mercantil