A defasagem do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras atingiu, no último dia 12, o maior patamar deste ano, ficando 21% abaixo do preço praticado no Golfo do México, onde estão localizadas as refinarias norte-americanas, informou a Abicom. Além da alta do preço do petróleo no mercado internacional, a valorização do dólar frente ao real tem elevado a defasagem de preços no mercado interno. Para alinhar os preços em relação ao mercado internacional, a Petrobras poderia aumentar a gasolina em R$ 0,74 o litro, segundo a entidade. No caso do diesel, a defasagem está em 12% nas refinarias da estatal, possibilitando aumento de R$ 0,48 por litro. A Petrobras está há 178 dias sem reajustar a gasolina e há 111 dias sem alterar o preço do diesel.
Já na Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala no Brasil, e que faz reajustes semanais nos dois combustíveis, a defasagem do preço da gasolina está em 9% e a do diesel, em 8%, segundo a Abicom. Na última quarta (10), a Acelen aumentou o preço da gasolina em R$ 0,076 o litro. No caso da gasolina, os importadores registram 70 dias de janelas fechadas para importação e de 111 dias para o diesel.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado
Related Posts
Preços dos combustíveis nas bombas subiram mais que alta do ICMS em fevereiro, diz ValeCard
A nova alíquota do ICMS sobre os combustíveis, que entrou em vigor em fevereiro, resultou em comportamentos distintos nos preços praticados nas bombas, mas sempre com alta, de acordo com levantamento feito...
Etanol/ANP: preço cai em 13 Estados, sobe em 11 e fica estável em 2 e no DF
Os preços médios do etanol hidratado caíram em 13 Estados, subiram em 11 e ficaram estáveis em 2 Estados e no Distrito Federal na semana de 2 a 8 de março. Os dados são da ANP compilados pelo AE-Taxas. Nos...