Na última quarta (08), o presidente da Gasmig, Gilberto Valle, acompanhado de colaboradores, esteve na sede da Fiemg Regional Centro-Oeste, em Divinópolis. O encontro reuniu empresários da região para discutir o projeto de implantação do gasoduto que passará por Betim, Divinópolis, Igarapé, Itaúna, Juatuba, Mateus Leme, São Joaquim de Bicas e Sarzedo.
O Presidente da Fiemg Regional Centro-Oeste, Eduardo Soares, falou sobre a reunião e as perspectivas. “O gás natural está se tornando uma realidade aqui na região. À medida em que as obras avançam, é normal estreitarmos, ainda mais, as relações. O principal é sabermos quando o gás estará disponibilizado para a cidade”, explicou. Em sua apresentação, Gilberto Valle, detalhou como vai ser toda a operação ao longo dos 300km de gasodutos que serão construídos para atender à região. esse sentido, em sua apresentação, o presidente falou sobre o primeiro acordo celebrado entre a Companhia e uma empresa da região. “Já em maio do ano que vem, teremos um posto revendendo GNV no município de Itaúna”, revelou o Gilberto Valle.
O presidente falou, também, sobre as dificuldades encontradas na entrega do gás natural, por ser um estado não litorâneo. “O nosso gás é produzido, basicamente, no mar. E como não estamos ligados diretamente ao litoral, precisamos criar meios para que o gás chegue até todos os mineiros. Fazemos isso, através dos gasodutos de transporte”, pontuou Gilberto Valle.
Potencial de atendimento
Neste primeiro momento, a Gasmig tem como foco as grandes indústrias, comércios, hospitais existentes nas cidades contempladas pelo gasoduto. Contudo, a Companhia entende que a expansão também irá atender residências e comércios no futuro. De acordo com o Presidente da Associação Comercial Industrial Agropecuária e Serviços de Divinópolis (ACID), Cleverson Nogueira, existe a necessidade do combustível para as indústrias da região, principalmente no que diz respeito a custo. “O gás natural para a indústria é fantástico. Precisamos do gás e rápido. para a indústria é fundamental”, expõe. A Gasmig acredita que o gás natural é uma solução competitiva, já que favorece a transição energética. Sendo assim, uma das ações estruturantes de ESG adotadas pela Companhia tem como objetivo a descarbonização da frota de veículos do Estado de Minas Gerais.
Sobre as obras
O Projeto Centro-Oeste é um sistema de distribuição de gás natural composto por um Linha Tronco em aço carbono de diâmetro nominal de 16 polegadas e cerca de 108km de extensão. Com o intuito de detalhar como está o andamento das obras, o gerente do Projeto Centro-Oeste, Adil Vitório, descreveu o curso das intervenções. De acordo com as explanações, as obras dos lotes 1 e 2 serão executadas concomitantemente. Para elaborar o planejamento da obra, do ponto inicial e de onde teria uma maior produtividade, vários dados são cruzados. “A escolha de construir o lote 1 no sentido de Mateus Leme a Betim, também foi a partir da faixa de servidão. Isso é devido ao fato de a companhia usar a faixa de servidão rodoviária (BR262 e MG050), representando quase 20km de obras sem qualquer interferência em sua execução”, contou Adil Vitório. Os gasodutos denominados “Linhas Laterais”, que serão construídos nas cidades atendidas, terão diâmetros diversos, variando entre 2″, 4″, 6″ e 10″ para os gasodutos em aço carbono e diâmetros de 63mm, 90mm e 125mm para os gasodutos em Polietileno de Alta Densidade – PEAD.
Os presentes
O encontro reuniu lideranças locais, sindicatos patronais, empresários e representantes de vários municípios. Além do Presidente da Gasmig, Gilberto Valle, participaram da reunião o Diretor Técnico-Comercial, Rodrigo Pazzin, o Gerente do Projeto Centro-Oeste, Adil Vitório, o Gerente de Comercialização de Gás Natural Veicular, Welder Souza, e do Gerente de Comercialização Industrial e Cogeração, Darlan Cozendey.
Fonte: Gasmig / Comunicação