A Bahiagás foi uma das mais de 100 empresas que assinaram, no dia 28/05, em Brasília/DF, o Termo de Compromisso da 7ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. A ação busca fomentar práticas de equidade de gênero e raça na cultura organizacional, com foco nas áreas de gestão e recursos humanos.
A cerimônia contou com a presença da coordenadora do Comitê Pró-Equidade de Gênero, Raça e Inclusão da Companhia, Denise Assis e da gerente de Auditoria Interna, Karla Ramos. Além das representantes da Bahiagás, estiveram presentes a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; o diretor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Vinícius Pinheiro; a representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino; as secretárias nacionais Márcia Lima, do Ministério da Igualdade Racial; Márcia Rollemberg, do Ministério da Cultura; e de presidentes, CEOs e diretores das empresas.
“É uma honra para nós, da Bahiagás, celebrar o termo de compromisso no referido programa, o que demonstra o comprometimento da nossa empresa com a promoção da equidade de gênero e raça em nosso ambiente de trabalho, e na sociedade como um todo”, destacou Denise. “Reconhecemos o papel do Governo Federal e do Ministério das Mulheres na promoção da equidade de gênero e raça em nosso país, e estamos comprometidos em continuar contribuindo para esse objetivo em todas as esferas da nossa atuação”.
Para a ministra, não se trata de uma simples adesão a um programa, mas sim, a um processo civilizatório de mudança cultural no país e no mundo. “Esse gesto simples pode não custar nenhum recurso para a empresa, mas pode salvar a vida de mulheres. Pode empoderar uma mulher para entrar no mercado de trabalho, para crescer no mundo dos estudos. Isso significa colocar o Brasil em um lugar central na humanidade”, ressaltou.
A titular da pasta lembrou que o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça é um processo de construção coletiva para fazer do Brasil um país democrático, solidário e civilizatório. “Queremos um Brasil que respeite a igualdade salarial entre homens e mulheres, e que não aceite que a cada seis horas uma mulher seja morta por feminicídio e, a cada quatro minutos, sofra violência sexual, sendo a maioria meninas com até 13 anos de idade”, afirmou. “Ainda somos um país que ainda paga 22% a menos para as mulheres pela mesma função. Elas não podem ter perspectiva de ascensão profissional, porque ainda são as cuidadoras que levam os filhos na creche, que cuidam dos doentes. Nós estamos fazendo a diferença na vida dessas mulheres”, destacou.
Selo Pró-Equidade – Lançado em 2005, o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça tem o objetivo de fomentar a adoção de políticas e práticas organizacionais que desenvolvam novas relações de trabalho e eliminem barreiras no acesso, remuneração, ascensão e permanência das mulheres no emprego. Podem participar empresas com 100 ou mais funcionários, sejam elas públicas ou privadas.
Em março de 2026, após a execução do plano de ação, as 103 empresas que aderiram à 7ª Edição deverão apresentar um relatório final com os resultados alcançados. O Ministério das Mulheres anunciará aquelas que se destacaram pelas práticas de igualdade em maio e, em junho, será realizada a cerimônia de entrega do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, uma marca do Governo Federal que reconhece iniciativas de igualdade no ambiente de trabalho, combatendo ativamente as discriminações de gênero e raça.
O Programa é uma iniciativa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério das Mulheres em parceria com a ONU Mulheres, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério do Trabalho e Emprego.
Fonte: Bahiagás / Comunicação