A ATGás, associação das transportadoras de gás, informou que concluiu o Plano de Auxílio Mútuo (PAM) de resposta a emergências na malha de gasodutos. O documento foi apresentado na última terça (28), e estabelece obrigações no processo de gerenciamento de emergências, além de indicar as responsabilidades, interfaces e procedimentos para compartilhamento de recursos.
A construção do plano foi feita de forma colaborativa e assinada pelos presidentes da ATGás, Rogério Manso, e das transportadoras associadas, como os da TAG, Gustavo Labanca, da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), Erick Portela, da Transportadora Brasileira de Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), Erik Breyer, da Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB), Walter Farioli, e o diretor da GasOcidente do Mato Grosso (GOM), Fábio Bindemann. Na cerimônia, os executivos destacaram a importância de uma visão agregada de segurança das transportadoras que operam o Sistema de Transporte de Gás Natural, uma rede de 9.400 km que vai do Ceará ao Rio Grande do Sul e se conecta com a Argentina e a Bolívia, atendendo também ao Mato Grosso do Sul. Inclui ainda dois sistemas isolados: o trecho Norte, que liga a região de Urucu a Manaus, no Amazonas, e o gasoduto que conecta o Mato Grosso à Bolívia.
O plano envolve um trabalho de disseminação dos procedimentos junto às áreas operacionais e corporativas das transportadoras. Entre os objetivos, estão: Assegurar que os procedimentos apropriados para resposta conjunta a emergências sejam devidamente compreendidos pelas transportadoras; Garantir que os papéis e responsabilidades das transportadoras durante respostas a emergências sejam claramente definidos, comunicados e compreendidos; Garantir que todo o pessoal envolvido na operação esteja ciente dos meios e fluxos apropriados de comunicação a serem utilizados em caso de emergências, e que eles estejam bem definidos e compreendidos por todos os envolvidos; Assegurar que todo o pessoal que possa vir a ser envolvido em emergências seja treinado para respondê-las, conforme os requisitos mínimos acordados entre as transportadoras; Garantir a conformidade com os requisitos da legislação e da regulação; Definir a estrutura organizacional de resposta conjunta necessária para preservar vidas, garantir a integridade das instalações, evitar ou minimizar impactos ambientais e danos às comunidades e preservar a imagem das transportadoras. “Ter clareza dos procedimentos e interfaces em emergências é essencial para minimizar os riscos e garantir a segurança energética de todos”, declarou o presidente da ATGás, Rogério Manso.
Fonte: PetróleoHoje
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