Projeto pioneiro reduz custos de restaurante, leva conforto a clientes e anima chef de gastronomia japonesa no Recife/PE
Um dos mais tradicionais e prestigiados restaurantes do Recife, o Quina do Futuro implantou a climatização
a gás natural em janeiro de 2020.
Sua opção pelo sistema teve a marca do pioneirismo: foi o primeiro restaurante japonês do Brasil a instalar a climatização a GN, e o primeiro do Nordeste – neste caso, na categoria geral.
A interligação foi realizada pela Companhia Pernambucana de Gás – Copergás. Os equipamentos são da Panasonic, e funcionam na modalidade GHP (Gas Heat Pump).
Um ano e meio depois, o proprietário e chef do Quina do Futuro, André Saburó, comemora a decisão. Indicado em 2007 como “Chef Revelação” pela Revista Veja, Saburó optou pelo uso do gás natural para o sistema de ar-condicionado. Destaca a eficiência técnica do sistema e a redução dos custos com energia e manutenção
Conheça o case.
O desafio
O Quina do Futuro está localizado em um trecho do bairro dos Aflitos, na Zona Norte do Recife. O estabelecimento fica no final da linha de distribuição de energia elétrica. Justamente por isso, o restaurante enfrentava problemas de oscilação no abastecimento, com quedas e solavancos, o que às vezes ocasionava a queima de placas dos aparelhos de ar-condicionado.
Em busca de uma alternativa energética, o proprietário do restaurante, o chef André Saburó, entrou em contato com a Copergás no final de 2019. Até então, nenhum estabelecimento do porte do Quina do Futuro, no Brasil, implantara a climatização via gás natural.
O desafio do projeto, portanto, seria demonstrar a viabilidade técnica da instalação. O modelo deveria atender às necessidades do estabelecimento, proporcionando redução de custos sem prejuízo na qualidade do controle de temperatura.
A solução
A Copergás demonstrou ao chef André Saburó a viabilidade do sistema em um estabelecimento do porte do Quina do Futuro. Atendendo a um convite, o chef esteve na companhia. Ouviu detalhes da operação e do funcionamento dos equipamentos.
Na sequência, a Copergás, por meio da Coordenadoria da GCRC (Gerência de Comercialização Residencial e Comercial), forneceu ao chef todas as informações e as condições para ele percebesse os benefícios do projeto.
O corpo técnico da Copergás explicou que esse sistema utiliza equipamentos multi-split de GHP, que se caracteriza pelo baixo impacto ambiental e eficiência energética. Além disso, a climatização a gás natural emprega um fluído refrigerante ecológico (sem agressão à camada de ozônio. Também haveria economia mensal na conta de energia, com o custo de manutenção e operação menor do que o do sistema elétrico. Para completar, eventuais interrupções do fornecimento de energia no estabelecimento não implicariam em desligamento do ar-condicionado: movido a gás natural, poderia continuar funcionando apenas com o acionamento de um pequeno nobreak, de 5 KVA.
O espaço para instalação do equipamento não seria problema, pois, medindo cerca de 2 m x 2 m, poderia ser instalado em qualquer área do estabelecimento, não emitindo ruídos e nem vibrações.
Como em todas as operações desse tipo, há um investimento inicial a ser feito pelo cliente. O chef André Saburó e o departamento financeiro do seu estabelecimento concluíram que valia a pena fazer a mudança para o novo modelo. Pesaram na decisão a economia que haveria no curto, médio e longo prazos, tanto na redução no consumo de energia quanto na manutenção e na durabilidade dos equipamentos
A palavra do cliente
“Um ano e meio depois da instalação, posso dizer que estamos muito satisfeitos com a climatização a gás natural. Em relação a tudo: preços, custos, comodidade, serviço, atendimento da Copergás. Já fazia algum tempo que queria melhorar a eficiência energética do restaurante e deu certo com a climatização a gás natural. Em termos de economia, reduzimos os custos com eletricidade e com manutenção. Para se ter uma ideia: antes, o gasto do Quina do Futuro com a manutenção era de R$ 18 mil por ano; hoje o valor por ano é de R$ 2.500. Tem também a questão do payback (retorno do investimento). As máquinas elétricas do modelo convencional não têm payback. A partir do momento que você as instala em seu negócio, elas só depreciam. Não lhe dão um retorno de nada. Só aumento do custo. E tem ainda o fato de que minhas máquinas anteriores não eram novas. Com certeza eu estaria pagando bem mais hoje que no sistema anterior. As máquinas mais antigas têm um consumo maior. Com o sistema atual, via gás natural, é tudo novo. Além disso, o sistema permite ter um controle mais harmônico da temperatura ambiente, evitando aquela coisa de os clientes reclamarem dizendo que o fluxo de ar está em cima deles. Quanto à queda de energia, já houve casos aqui em que ficamos sem energia e os clientes ficaram surpresos, porque o ar-condicionado permaneceu funcionando. Para isso, uso apenas um nobreak de 5 KVA. Tem ainda um detalhe, muito importante nos dias de hoje: o sistema é mais fácil de higienizar.”
André Saburó, Chef e proprietário do restaurante Quina do Futuro
A palavra da distribuidora
“Estamos focados em atuar cada vez mais provendo soluções energéticas como essa ao mercado. Há um potencial enorme para o crescimento da utilização do gás natural na climatização, reduzindo a dependência em relação a energia elétrica, algo interessante, sobretudo nos tempos atuais de escassez energética pela qual passamos.”
Fabrício Bomtempo, Diretor Técnico Comercial (DTC)
“O desafio de desenvolvermos novas aplicações e soluções energéticas para o mercado é contínuo. O objetivo é a geração de valor para os clientes e sociedade em geral, através do uso de tecnologias e equipamentos que proporcionem eficiência energética e operacional, além dos benefícios econômicos e sustentabilidade!”
Wilson Malini, gerente de Comercialização Residencial e Comercial (GCRC)
Histórico e antecedentes
A Copergás tem na climatização a gás natural um mercado com grande potencial para exploração – e está investindo na sua ampliação. A alternativa representa a abertura de mais possibilidades de aplicação do gás natural.
Em março passado, foi interligada uma nova unidade hospitalar no Recife, o Hospital Jerusalém, que quando estiver em funcionamento (o que deve ocorrer neste segundo semestre) terá consumo de 3 mil metros cúbicos/dia.
A climatização a gás natural é ideal para ambientes onde há variação da quantidade de pessoas no ambiente, com a flutuação da intensidade da climatização. O modelo permite o controle mais ajustado da temperatura – evitando situações como as mencionadas pelo chef André Saburó: a reclamação de clientes de que o fluxo de ar está voltado diretamente para eles.
Entre os estabelecimentos que lidam com variação de usuários em seus espaços estão restaurantes, clubes, academias, faculdades, hotéis, hospitais, supermercados, grandes lojas, galerias, outlets e shoppings – todos incluídos no segmento comercial da rede de clientes da Copergás.
Nesse segmento, a Copergás conta com cerca de 850 clientes – entre os quais os principais shoppings e hospitais de Pernambuco.
A Copergás
A Copergás é uma empresa pernambucana, fundada em 1992. Funciona sob um sistema de economia mista, no qual o Governo de Pernambuco é seu sócio majoritário, com 51% das ações ordinárias. Os outros dois sócios são a Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda. e a Gaspetro, cada um detendo 24,5% das ações.
Em 2020, a Companhia teve faturamento de R$ 1,39 bilhão e lucro líquido de R$ 75,8 milhões.
A rede de gasodutos da Copergás é de cerca de 950 km. O total de clientes supera os 55 mil – em todos os segmentos atendidos: comercial, industrial, residencial, veicular e de cogeração.
Para o período 2021-2025, a Companhia prevê investimentos de R$ 370 milhões.
Ficha técnica do projeto
Solução técnica
Climatização a gás natural com equipamento de GHP.
Fornecimento de ar-condicionado de forma contínua, independentemente de quedas de energia elétrica; temperatura ambiente controlada de maneira mais harmônica, propiciando conforto para os clientes; redução de custos no uso de energia e na manutenção dos equipamentos.
Aprovação pelo cliente:
André Saburó | Chef e proprietário do restaurante Quina do Futuro
Copergás:
André Campos | Diretor-presidente
Fabrício Bomtempo de Oliveira | Diretor Técnico-Comercial
Luciano Guimarães | Diretor Administrativo-Financeiro
Wilson Malini | Gerente de Comercialização Residencial e Comercial (GCRC)
Antonio Carlos de Oliveira | Supervisor do Segmento Comercial
Lucas Nascimento | Analista de mercado da GCRC
Equipe envolvida no projeto | Época da interligação (2019-2020):
Anderson Andrade | Gerente de Comercialização Residencial e Comercial no período; hoje, Coordenador de Distribuição (GDIS)
Fernando Almofrey | Supervisor do Segmento Comercial no período; hoje, supervisor do Segmento Residencial
Lucas Nascimento | Analista de mercado da GCRC
Equipe envolvida no projeto | Atualmente (em julho de 2021):
Wilson Malini | Gerente de Comercialização Residencial e Comercial (GCRC)
Antonio Carlos de Oliveira | Supervisor do Segmento Comercial
Lucas Nascimento | Analista de mercado da GCRC
Fonte: Comunicação ABEGÁS e Copergás