A
Abastecimento interruptível: Abastecimento sujeito a interrupção a critério da companhia distribuidora ou de acordo com condições estabelecidas em contrato.
Abertura de arco: Depressão superficial, causada por um arco elétrico, entre um eletrodo de solda ou outro componente no circuito de soldagem e o material da tubulação.
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Abrigo: Construção especialmente destinada a receber um ou mais medidores/reguladores ou recipientes de GLP, sejam eles individuais ou coletivos, com seus respectivos complementos.
Aço-carbono: Aquele em que não é especificado nem exigido algum conteúdo mínimo de alumínio, boro, cobalto, nióbio, molibdênio, níquel, titânio, tungstênio, vanádio, zircônio ou qualquer outro elemento adicional , para obter um efeito de liga; quando a porcentagem mínima especificada de cobre não excede 0.40% ou quando o conteúdo máximo especificado de qualquer dos seguintes elementos não exceda as porcentagens: manganês 1,65%; sílica 0,60%; cobre 0,60%.
Aço-liga: Considera-se um aço-liga quando a porcentagem máxima dos elementos de liga que contém, excede um ou mais dos limites seguintes: manganês: 1,65%; sílica: 0,60%; cobre: 0,60%. Ou quando se exige uma porcentagem definida ou uma quantidade mínima de qualquer dos elementos seguintes dentro dos limites da fabricação de aços liga: alumínio, boro, cromo, cobalto, nióbio, molibdênio, níquel, titânio, tungstênio, vanádio, zircônio. Ou quando qualquer outro elemento de liga é adicionado para obter um efeito de liga desejado.
AGA: Associação Americana de Gás (American Gas Association).
AISI: Instituto Americano de Ferro e Aço (American Iron And Steel Institute).
Alívio: Abertura num tanque ou outro equipamento selado para evitar escapamento de material a pressões normais; armado de forma a se abrir automaticamente para aliviar o excesso de pressão. Pode ser armado para abertura manual e despressurizar o equipamento como desejado.
Anodo de sacrifício: Pólo positivo num sistema eletrolítico, tal como aplicado na proteção catódica; é o eletrodo no qual a oxidação ou corrosão ocorre.
ANSI: Instituto de Normas Nacionais Americanas (American National Standard Institute). Equivale à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
API: American Petroleum Institute. É também medida numérica da densidade do petróleo bruto; quanto menor o grau API mais frações pesadas ele possui.
Aparelhos de cocção: aparelhos a gás destinados ao cozimento e preparo de alimentos, tais como: fornos, fogões, cafeteiras, etc.
Aparelhos hermeticamente isolados: Aqueles que recebem o ar necessário à combustão diretamente do exterior e descarregam os produtos de combustão para fora do ambiente onde se encontram.
Aquecedor de acumulação: Aparelho com reservatório de água que se mantém aquecido em contato com o calor gerado na combustão de gás, onde a temperatura da água é controlada por meio de um termostato instalado no aquecedor, sendo a circulação da água forçada ou por gravidade. Recomendado para instalações residenciais e comerciais com alto fator de simultaneidade ou com diversos pontos de consumo de água quente.
Aquecedor instantâneo: Aparelho no qual a água é aquecida à medida que passa através do mesmo, fluindo diretamente ao ponto de utilização.
Ar: Mistura de nitrogênio, oxigênio, vapor de água, dióxido de carbono, argônio, neônio e pequenas quantidades de outros gases raros. Para todos os fins práticos de combustão, o ar pode ser considerando como composto, em volume, de oxigênio (O2) 20,9%; nitrogênio (N2) 79,1%; e, em peso, de oxigênio (O2) 23,15%; nitrogênio (N2) 76,85%. A densidade absoluta do ar a 15,5ºC e ao nível do mar é de 1,22 kg/m3.
Ar de combustão: Ar que reage quimicamente com o combustível no processo de queima.
Ar em excesso: Ar que passa através da câmara de combustão e dutos de tiragem, em excesso ao que é teoricamente necessário para combustão completa.
Armazenagem em rede (line pack): Armazenagem de gás num sistema de gasodutos pelo aumento da pressão normal de operação.
Armazenagem subterrânea: Armazenagem de gás sob pressão num reservatório subterrâneo natural ou artificial, em local diferente daquele onde é produzido.
Ar secundário: Ar necessário para realização da combustão, admitido para a zona de combustão, após a combustão com o ar primário ter começado.
Ar teórico: Volume de ar quimicamente exato, necessário para a combustão completa de uma quantidade especifica de combustível.
Área de planejamento: Subdivisão de uma área em mar, usada como base inicial por considerar blocos a serem oferecidos para arrendamento.
Ar primário: Ar misturado com combustível para atingir determinadas características antes de ser admitido na câmara de combustão.
Arrendamento de Produção: Arrendamento para produção de óleo, gás, ou enxofre, em quantidades suficientes para gerar royalties.
ASME: Associação Americana de Engenheiros Mecânicos (American Society of Mechanical Engineers).
ASTM: Associação Americana para Ensaios e Materiais (American Society for Testing and Materials).
Atmosfera: Mistura de gases compreendendo o ar; mistura de gases dentro de uma câmara especifica, tal como na câmara de combustão de um forno. Denominação dada também à unidade de pressão, que equivale a 101,3 kPa ao nível do mar. Termo que também designa ambiente externo e ventilado, quando referir-se ao local de descarga de produtos de combustão ou gases.
Atmosfera oxidante: Gases num forno metalúrgico que provocam a formação de impurezas ou oxidação no metal que está sendo submetido a tratamento térmico.
Atmosfera redutora: Meio gasoso que tende a desoxidar materiais com os quais entra em contato. Utilizada no tratamento térmico de alguns metais para evitar a oxidação das superfícies metálicas e remover quaisquer óxidos que estejam presentes.
Atomização: Processo utilizado para transformar um combustível líquido para o estado mais próximo possível do gasoso, reduzindo-o a pequenas gotículas, de maneira a aumentar a superfície específica até aproximar-se da fase gasosa, a fim de haver uma mistura eficiente com o oxigênio e, conseqüentemente, uma boa combustão.
B
Bacia: Depressão da superfície da terra na qual são depositados sedimentos, normalmente caracterizados por acumulação por longo período de tempo; uma extensa faixa de terra sob a qual camadas de pedra são inclinadas, normalmente dos lados para o centro.
Bacia Sedimentar: Depressão da crosta terrestre onde se acumulam rochas sedimentares que podem ser portadoras de petróleo ou gás, associados ou não.
Balanço térmico: Princípio segundo o qual a quantidade de calor fornecida a um sistema é igual aquela retirada do mesmo, seja ela utilizada ou perdida.
Balão: Dispositivo que é colocado dentro da canalização e que, após inflado, interrompe a passagem de gás em determinado trecho da mesma, onde é necessário realizar algum reparo.
Barômetro: instrumento para medir a pressão atmosférica. O de mercúrio utiliza uma coluna de mercúrio suportada pela pressão atmosférica. O tipo aneróide é mecânico e desempenha o mesmo papel.
Barril (bbl): Medida padrão para petróleo e seus derivados. Um barril é igual a 35 galões imperiais, 42 galões americanos, ou 159 litros.
Barril de petróleo (boe): Unidade utilizada para comparar (converter) em equivalência térmica, uma quantidade de energia em barris de petróleo.
Baseload (carga de base): Nível básico fundamental de demanda, ou mínimo do sistema; usado no contexto de provisão de gás e geração de energia. O oposto de peakload (carga de ponta).
Beach Prices: Preço aplicado ao gás no despacho, quando a água e os hidrocar-bonetos líquidos foram removidos.
Biogás: Mistura de metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) pela fermentação de matérias orgânicas, em proporções de cerca de 1/3 de CO2 e 2/3 de CH4, com traços de oxigênio e nitrogênio provenientes da atmosfera.
Bloco: Subdivisão das áreas de exploração e produção de uma nação. Os blocos são geralmente definidos em termos de latitude e longitude, em intervalos de 1º.
Bloqueio de segurança: Interrupção do fornecimento de gás pelo fechamento das válvulas de bloqueio, acompanhada pela interrupção da fonte de ignição.
Bloqueio duplo e descarga: Sistema de bloqueio de segurança formado por três válvulas, sendo duas válvulas de bloqueio automático, instaladas em série na linha de gás, e uma terceira válvula de descarga automática instalada entre elas, com saída livre para a atmosfera.
Blowdown: Método de produção de um reservatório de gás/condensado, pela sua despressurização com o passar do tempo, sem qualquer reinjeção de gás. Com tal método poderá ocorrer a formação de condensados dentro do reservatório, cuja recuperação passa a ser inviável.
Blowout: Escape descontrolado de óleo, gás, ou água de um poço, devido a liberação de pressão num reservatório, ou à falha nos sistemas de contenção.
Boiler: Aparelho para aquecimento de água, que pode ser a gás ou elétrico.
Booster: Compressor com pequena relação de compressão, utilizado para aumentar a pressão num sistema de gás.
Boring-machine: Equipamento especial utilizado para introduzir tubos-camisa no solo, sem necessidade de abertura de valas.
Botijão: Recipiente transportável, destinado a conter gás liquefeito de petróleo (GLP), com dispositivo para ligação e capacidade de, no máximo, 250 litros.
BTU: Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma libra de água em 1º F.
Butano (C4H10): Gás liqüefeito de petróleo, obtido pelo processamento do gás natural e também no processo de refino do petróleo.
Butano-ar / Propano-ar: Butano ou propano comercial misturado com ar e fornecido como gás de cidade ou como parte dele, ou ainda como stand by de GN.
Butano comercial: Gás liqüefeito de petróleo consistindo predominantemente de butanos e/ou butilenos (hidrocarbonetos C4).
Buy/Sell arrangement: Acordo de venda e compra, no qual uma parte vende gás no poço para outra parte capaz de transportá-lo, e então recompra o gás corrente abaixo, pagando o custo de transporte e outras diferenças pré-fixadas.
By-Pass (desvio): Arranjo de tubulação com válvula de controle que conduz gás, ar ou outro fluído, contornando, ao invés de atravessar, todo um trecho de uma tubulação.
C
Caldeira: Aparelho destinado à geração de vapor de água de uso comercial, residencial ou industrial.
Calor específico: Calor necessário para elevar em 1º a temperatura de uma unidade de massa de uma substância.
Calor de vaporização: Calor ganho ou perdido por uma substância que passa de vapor para líquido, ou de líquido para vapor, sem mudança de temperatura.
Calor latente: Calor fornecido ou cedido por uma substância, quando seu estado físico é mudado, sem a alteração de sua temperatura.
Campo de gás: Um ou mais reservatórios de hidrocarbonetos contendo gás natural, porém, com quantidades desprezíveis de petróleo.
Canalização interna: Tubulação que interliga a jusante do medidor até os pontos de alimentação dos aparelhos de utilização.
Capacidade nominal dos aparelhos de utilização: Calor fornecido na queima do gás para o qual o equipamento foi projetado para funcionar em sua capacidade máxima.
Carbono: Elemento químico que tem a mais ampla aplicação dentre todos os elementos e entra na composição de todos os compostos orgânicos. Não se funde e é quimicamente inativo a baixas temperaturas; a temperaturas mais elevadas queima e absorve oxigênio.
Carga de ponta: Demanda máxima de gás num sistema, durante o intervalo de tempo especificado: hora, dia, semana, mês ou ano.
Catalisador: Subdivisão das áreas de exploração e produção de uma nação. Os blocos são geralmente definidos em termos de latitude e longitude, em intervalos de 1º.
Cavidade abandonada: Cavidade seca em que não existe a presença de produção de petróleo ou gás; ou poço cuja produção extinguiu-se. Poços abandonados devem ser selados para evitar infiltração de petróleo, gás ou água, de uma formação para outra.
Célula combustível: Célula elétrica usada para gerar energia elétrica a partir de uma reação entre compostos químicos, sem a necessidade de combustão e sem a produção de barulho ou poluição. Pode usar gás natural como insumo.
Central de butano-ar (ou propano): Estação geradora de gás onde o butano é misturado com o ar e injetado num sistema de distribuição.
Central de GLP: Depósito formado por conjunto de recipientes de GLP, transportáveis ou estacionários, dispostos em baterias, interconectadas de maneira a permitir o suprimento ininterrupto de gás combustível. As centrais de GLP podem ser aéreas ou enterradas.
Concessão: Normalmente usado em operações estrangeiras, refere-se a uma região extensa concedida ao operador pelo governo, titular do serviço, durante um período determinado e sob certas condições estabelecidas pelo titular, que permitem ao operador conduzir as atividades de exploração e/ou desenvolvimento. O Contrato de Concessão garante ao operador direitos especificados em lei.
Chama piloto: Pequena chama que acende um queimador ou conjunto de queimadores quando o gás é admitido.
Chama principal: Chama, outra que não a chama de partida, estabelecida no queimador principal.
Chaminé: Duto destinado a conduzir para a atmosfera, para o poço de ventilação ou para a chaminé coletiva, os gases de combustão provenientes de um aparelho de utilização.
Chaminé coletiva: Duto destinado a conduzir para atmosfera os gases de combustão gerados nos aparelhos de utilização através das respectivas chaminés individuais.
Chaminé individual: Duto destinado a conduzir para a atmosfera, para o poço de ventilação ou para a chaminé coletiva, os gases de combustão provenientes de um aparelho de utilização.
Chaminé primária: Trecho de duto de ligação entre o aquecedor e o defletor.
Chaminé secundária: Duto destinado a conduzir os produtos de combustão do defletor à chaminé coletiva ou ao exterior.
Chuva ácida: Assim chamada por resultar da combinação entre óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx), liberados pela combustão de combustíveis fósseis (especialmente o carvão) com a umidade do ar, resultando na formação de ácidos nitrico, nitroso, sulfúrico e sulfuroso. Causa estragos ao meio ambiente e ao patrimônio exposto.
Ciclo combinado: Combinação de turbinas de ciclo a gás com turbinas de ciclo a vapor, para gerar energia elétrica.
CIF: Preço do produto embarcado, incluindo o custo do seguro e do frete.
City-gate: Estação de medição que pode dispor de regulagem de pressão, na qual uma rede de distribuição recebe gás de uma companhia transportadora ou de um sistema de transmissão. Refere-se ao ponto de entrega ou transferência, no qual o gás passa de uma linha principal de transmissão para um sistema de distribuição local, sem troca de propriedade necessariamente.
Climatização: Sistema que produz água resfriada, a qual é utilizada para fins de condicionamento de ambientes. Este sistema utiliza o gás canalizado como fonte de energia.
Cogeração: Produção seqüencial de eletricidade e energia térmica útil a partir da mesma fonte de energia. O gás natural é um combustível vantajoso para unidades de cogeração de ciclo combinado, nas quais o calor desperdiçado é convertido em energia elétrica.
Comércio eletrônico: Refere-se às compras e vendas de gás que ocorrem através de um sistema de comercialização eletrônico. Tal sistema permite o sigilo das operações, oferecendo garantias em caso de preços a descoberto.
Combustão: Combinação, geralmente rápida, entre duas substâncias, combustível e comburente, que libera uma grande quantidade de calor.
Combustão completa: Oxidação completa de um combustível, com ou sem excesso de oxigênio.
Combustão incompleta: Queima com suprimento insuficiente de oxigênio, de forma que a substância a ser queimada é consumida parcialmente.
Combustão perfeita ou estequiométrica: Oxidação total de um combustível com a quantidade teórica exata do oxigênio necessário.
Combustível: Substância que queimará sob condições controláveis, fornecendo calor numa forma utilizável.
Combustível fóssil: Qualquer combustível orgânico de ocorrência natural, tal qual o petróleo, gás natural e carvão.
Companhia distribuidora: Empresa pública ou privada responsável pela distribuição de gás combustível.
Completação: Conjunto de operações que possibilita a colocação de um poço de petróleo ou gás em produção.
Compressibilidade: No gás, refere-se à modificação da densidade quando sob condições de compressão alteradas.
Condicionamento: Conjunto de serviços a serem executados nos materiais, equipamentos e sistemas de uma instalação, com o objetivo de deixá-la nas condições requeridas para funcionamento e preparação para entrada em operação, executadas antes do início da operação assistida.
Condições Padrão: De acordo com o I.G.U., 288,15º ºK (15ºC) e 1.01325 bar seco. De acordo com a AGA (American Gas Association) 60ºF e 30 polegadas de mercúrio seco; de acordo com o Compressed Gas Institute, a temperatura de 20ºC (68ºF) e uma pressão de 1 atmosfera. No Reino Unido, para um gás, 60ºF, 30 polegadas de mercúrio saturado com vapor de água.
Condensado: Hidrocarboneto leve que, nas condições de reservatório, encontra-se no estado gasoso, tornando-se líquido à temperatura ambiente.
Conjunto de medição e regulagem: Instalação existente em consumidores industriais e comerciais, destinada a regular a pressão e efetuar a medição do gás fornecido.
Consumidor: Pessoa física ou jurídica, responsável pelo consumo de gás combustível.
CO2 máximo: Proporção de dióxido de carbono nos produtos da combustão estequiométrica, expressa geralmente em porcentagem (base volumétrica).
Criogenia: Processo de produção, manutenção e utilização de temperaturas extremamente baixas, inferiores a -46º C.
Crosta terrestre: Litosfera; parte externa consolidada da Terra.
CTGás: Centro de Tecnologia do Gás.
D
Defletor: Dispositivo situado no circuito de exaustão dos produtos da combustão de um aparelho a gás, destinado a diminuir a influência da exaustão dos gases e do retrocesso sobre o funcionamento do queimador e da combustão.
Demanda: Quantidade de gás utilizada por um consumidor num dado período de tempo. Expresso normalmente em m3 /h, por dia ou por ano.
Demanda integrada: Valor médio da demanda num dado período, determinado geralmente por um medidor-integrador ou pela integração de uma curva de carga; é a média das demandas instantâneas durante um período dado.
Densidade: Massa de uma substância por unidade de volume expressa normalmente em termos de kg por m3.
Densidade absoluta: Relação entre a massa por unidade de volume. Quando medida nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP) é denominada “densidade absoluta normal”.
Densidade de consumidores: Número de consumidores existentes numa área geográfica ou em determinado trecho de tubulação.
Derivados Básicos: Principais derivados de petróleo, referidos no art. 177 da Constituição Federal, a serem classificados pela Agência Nacional do Petróleo.
Derivados de Petróleo: Produtos decorrentes da transformação do petróleo.
Desarme: Condição de bloqueio de um sistema de combustão, em conseqüência da qual nova partida não possa ocorrer sem intervenção manual. Um sistema de alarme é usualmente incluído.
Descoberta: Achado de quantidades significativas de gás ou petróleo.
Detector de gás: Instrumento para detectar a presença de vários gases, geralmente por medida de segurança contra gases tóxicos ou inflamáveis.
Diâmetro externo: Diâmetro especificado do tubo ou do componente de tubulação constante da norma dimensional de fabricação.
Diâmetro nominal: Número que expressa a dimensão do tubo e dos componentes de um sistema de tubulação (válvulas, flanges, etc.), não correspondendo necessariamente ao diâmetro externo ou interno.
Dióxido de carbono – CO2: Gás carbônico, incolor e inodoro, responsável em grande parte pelo efeito estufa na atmosfera terrestre.
Directional drilling (Perfuração Direcional): Técnica de perfuração do solo, guiada por instrumentos, que permite a passagem de dutos em locais de grande movimento ou de difícil acesso, como cruzamento de estradas, travessias de rios, etc., sem interromper o tráfego ou afetar a natureza e as instalações de superfície.
Distribuição: Transporte do gás natural, após o processamento, através de linhas tronco de transmissão aos centros de distribuição, para medição e entrega aos clientes.
Distribuição de gás: Atividade de fornecimento de gás combustível por meio de dutos aos estabelecimentos consumidores residenciais, comerciais, industriais e outros, através da rede de companhia distribuidora.
Distribuição de Gás Canalizado: Serviços locais de comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concessão, nos termos do § 20 do art. 25 da Constituição Federal.
Diversidade de carga: Diferença entre a soma dos picos de duas ou mais cargas individuais e o pico da carga combinada.
Downstream Pipeline: Gasoduto à jusante, situado próximo ao mercado, em oposição ao gasoduto à montante.
Duto: Conjunto de tubos interligados; denominado poliduto, quando transporta líquidos diversos; oleoduto quando transporta petróleo e seus derivados líquidos; e gasoduto quando transporta gases.
Duto direto: Gasoduto para o transporte de gás natural, complementar à rede interconectada.
E
Efeito estufa (greenhouse effect): Emissões de dióxiodo de carbono, óxido nitroso, metano e outros gases provenientes de motores de veículos, plantas industriais, plantas termelétricas e outras fontes, que se acumulam entre a superfície terrestre e a atmosfera mais elevada. Muitos cientistas relacionam essas emissões ao aquecimento da temperatura no planeta.
Elasticidade: Relação entre o volume de um fluído descarregado de uma bomba ou compressor e o volume deslocado pelo pistão.
Emissões fugitivas: Emissões que escapam de um sistema que deveria ser hermético.
Empresa de transmissão: Aquela que opera um sistema de transmissão de gás natural e não atua no mercado varejista de distribuição, ou, conforme definição da Associação Americana de Gás (A.G.A.), recebe menos do que 5% de suas receitas operacionais de gás desse mercado varejista.
Empresa de distribuição: Aquela que obtém a maior parte de suas receitas operacionais de gás (95%, segundo a A.G.A.) da operação de um sistema varejista de distribuição de gás, e que não atua no sistema de transmissão, a não ser em interligações acidentais para um sistema de transmissão de outra empresa.
Empresa de gás natural: Toda pessoa física ou jurídica que preenche ao menos uma das seguintes funções: a produção, o transporte, a distribuição, o fornecimento, a compra ou armazenagem de gás natural, aí incluído, o gás natural liqüefeito; e que assegura as missões comerciais, técnicas e/ou de manutenção ligadas a essas funções, com exclusão dos clientes finais.
Empresa integrada de gás natural: Empresa integrada vertical ou horizontalmente.
Empresa integrada horizontalmente: Empresa de gás natural garantindo ao menos uma das seguintes operações: produção, transporte, distribuição, fornecimento ou armazenagem de gás natural.
Empresa integrada verticalmente: Empresa de gás natural garantindo ao menos duas das seguintes operações: produção, transporte, distribuição, fornecimento ou armazenagem de gás natural.
Enxofre (S): Elemento químico, geralmente de cor amarela; impureza nos combustíveis, nessa forma ou como composto sulfuroso; junto com o hidrogênio e oxigênio forma ácidos corrosivos como o sulfúrico, o sulfuroso e o sulfídrico.
EIA: Estudo de Impacto Ambiental, exigido pelos órgãos ambientais para obtenção da licença de construção de gasodutos.
EPC: Engineering, Procurement and Construction. Contrato pelo qual uma empresa assume a responsabilidade pelos serviços de engenharia, fornecimento de materiais e construção.
Equipamento: Denominação genérica dada a todas as peças, componentes, recipientes, aparelhos de aquecimento ou queima, reguladores, mangueiras, etc, destinados ao uso de gás combustível.
Espalhador (burner port): Parte de um queimador onde ocorre a saída da mistura ar/gás e a estabilização da chama.
Estação de bombeamento: Conjunto de equipamentos destinados a transmitir energia mecânica ao fluido (petróleo ou derivados), para permitir seu deslocamento ao longo dos dutos.
Estação de compressão: Equipamento que movimenta o gás através de dutos de transporte ou de armazenagem, criando diferenciais de pressão. A maioria dessas estações usa parte do gás escoado pelo duto como combustível para os compressores. Geralmente não inclui os dutos de expansão ou estações de bombeamento pertencentes aos sistemas de distribuição locais.
Estação de Medição e Redução de Pressão (EMRP): Conjunto de equipamentos destinados a reduzir a pressão para níveis adequados e medir o volume de gás consumido.
Estação Redutora de Pressão (ERP): Conjunto de equipamentos destinados a reduzir a pressão de uma determinada rede de distribuição de gás.
Estações de regulagem: Áreas onde estão instalados reguladores de pressão do gás.
Estocagem de Gás Natural: Armazenamento de gás natural em reservatórios próprios, formações naturais ou artificiais.
Estouro: Escape descontrolado de petróleo, gás ou água de um poço devido à liberação de pressão em um reservatório, ou a falha de sistemas de retenção.
Estudo de mercado: Análise dos mercados potenciais para uso de gás e a determinação da condição de suprimento aos consumidores.
Etano (C2H6): hidrocarboneto consistindo de dois átomos de carbono e seis de hidrogênio. Normalmente um gás, presente na maioria das ocorrências de gás natural.
Etileno (C2H4): Hidrocarboneto e agente de iluminação, presente no gás manufaturado. Um importante insumo na indústria química e de plásticos.
F
Faixa de domínio: Área de servidão de 15 a 20m de largura onde é implantado um gasoduto.
Fator de carga (loadfactor): Razão entre a carga média e a carga de ponta durante um período.
Fator de diversidade: Relação entre demanda máxima provável e demanda máxima possível.
Fator de simultaneidade: Coeficiente de minoração, expresso em porcentagem, aplicado à potência instalada, para obtenção da potência de projeto de uma instalação de gás. Expressa a probabilidade de uso concomitante de vários aparelhos à gás numa instalação.
Fator de velocidade de chama: Velocidade de queima de uma mistura estequiométrica de gás e ar, expressa como uma porcentagem de velocidade de queima da mesma mistura de hidrogênio e ar.
Filtro: Meio mecânico de remover materiais sólidos de um líquido ou gás; é construído de tal forma que o fluído passa através do material filtrante e os sólidos são retidos.
Flange isolante: Par de flanges inserido numa tubulação, com as faces isoladas eletricamente uma da outra, com a finalidade de interromper o fluxo de corrente elétrica através da tubulação.
Flared or Vented: Gás queimado ou aliviado nas plataformas de produção ou plantas de processamento de gás.
Fluído: Designação comum a líquidos e gases.
Fluxo bifásico: Fluxo simultâneo de dois fluidos em estados físicos diferentes. Por exemplo: petróleo (líquido) e gás natural (gasoso).
FOB (Free on board): Preço do produto no ponto de embarque (sem impostos ou taxas).
Fornecimento: Venda e/ou entrega a clientes de gás natural, incluindo o GNL e o GLP.
Fóssil: Vestígio ou resto petrificado ou endurecido de seres vivos que habitaram a Terra antes do período holoceno, que se conservaram sem perder as características essenciais.
Fuel Oil 1%: Classificação de óleos combustíveis com teor máximo de enxofre de 1% (um por cento), viscosidade cinemática de 380×10-6m2/s (trezentos e oitenta milionésimos de metro quadrado por segundo) a 50ºC (cinqüenta graus Celsius) e densidade entre 965 (novecentos e sessenta e cinco) e 990 kg/m3 (novecentos e noventa quilogramas por metro cúbico).
Fuel Oil 3.5%: Classificação de óleos combustíveis com teor máximo de enxofre de 3,5% (três vírgula cinco por cento), concentração máxima de vanádio de 300 ppm (trezentas partes por milhão), viscosidade cinemática de 380×10-6m2/s (trezentos e oitenta milionésimos de metro quadrado por segundo) a 420×10-6m2/s (quatrocentos e vinte milionésimos de metro quadrado por segundo) a 50ºC (cinqüenta graus Celsius) e densidade de 965 (novecentos e sessenta e cinco) a 990 kg/m3 (novecentos e noventa quilogramas por metro cúbico).
Furo Direcional: Método de perfuração do solo em uma travessia ou cruzamento feita por equipamento semelhante a uma torre de perfuração, capaz de produzir um furo a grande profundidade, vencendo grande extensão por meio do qual é instalado o gasoduto sem afetar estradas, rios ou instalações na superfície.
G
Gás: Derivado de petróleo, denominado gás quando, nas condições de pressão e tempertura da superfície, se apresenta em estado gasoso.
Gás ácido: Gás natural contendo compostos de enxofre que precisam ser removidos para sua utilização.
Gás associado: Gás natural encontrado dissolvido no petróleo, ou na forma de uma capa de gás livre acima do reservatório de óleo. Também conhecido como gás em solução e gás aprisionado. Normalmente está presente em um reservatório de petróleo nas fases iniciais de produção. Nesse caso a produção de gás é determinada diretamente pela produção de petróleo.
Gasbol: Gasoduto Bolívia-Brasil.
Gás combustível: Gás usado para aquecimento, iluminação, geração de energia e propulsão.
Gás contratado: Volume de gás que a companhia concorda em fornecer e, de forma geral, o volume que o consumidor concorda em receber ou pagar.
Gás de alto forno: Gás combustível produzido por reações num alto forno, de baixo poder calorífico, estando disponível na condição de sub-produto.
Gás de carvão: Gás manufaturado, feito pela destilação destrutiva (carbonização) de carvão betuminoso em retortas de gás ou fornos de coque. Seus principais componentes são metano (20% a 30%) e hidrogênio (cerca de 50%). Foi o primeiro gás produzido industrialmente e distribuído em larga escala.
Gás de cidade: Gás levado por tubulação aos consumidores, a partir de uma usina. Pode se constituir de gás manufaturado e gás natural usado para enriquecimento.
Gás de referência: Gás padrão, típico de um grupo de gás distribuído normalmente, e pelo qual os equipamentos são projetados e ajustados.
Gás de refinaria: Gás resultante das operações de refino do petróleo; consiste principalmente de hidrogênio, metano, etileno, propileno e os butilenos. Pode também conter outros gases tais como nitrogênio e dióxido de carbono. Sua composição pode ser altamente variável e o poder calorífico pode variar de 40 MJ/NM3 a 80 MJ/Nm3.
Gás doce: Gás encontrado no estado natural que dispensa ser purificado para remoção de compostos de enxofre.
Gás engarrafado: Gás liqüefeito de petróleo, mantido sob pressão em cilindros de aço, por conveniência de transporte e manuseio.
Gas grid: Termo usado para as redes de transmissão e distribuição de gás numa região ou país, nas quais o gás é transportado para usuários industriais, comerciais e residenciais.
Gasogênio: Gás combustível produzido pela gaseificação contínua de combustível sólido numa mistura de ar e vapor (ou às vezes somente ar). Foi muito usado em veículos, durante a 2ª. Guerra Mundial, em substituição à gasolina e nafta.
Gás interruptível: Gás fornecido sob acordos que permitem a interrupção ou corte do fornecimento pelo fornecedor.
Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP): Mistura de hidrocarbonetos leves, gasosos, predominantemente propano e butano. São armazenados no estado líquido em botijões ou cilindros. através da elevação moderada da pressão ou da redução da temperatura. Também conhecido como gás engarrafado, gás envasilhado ou gás de cozinha.
Gás manufaturado: Gases derivados de fontes primárias de energia, por processos envolvendo reação química; por exemplo, o gás produzido de carvão vegetal ou hidrocarbonetos líquidos, como a nafta. Também conhecido como gás encanado.
Gás nas condições normais: Gás estando seco à temperatura 273,15ºK (0ºC) e pressão absoluta de 1,01325 mbar.
Gás não associado: Gás seco que se encontra livre ou acompanhado de pequenas quantidades de petróleo, ao invés do gás associado ou gás de solução. Nesse caso só se justifica a produção comercial do gás.
Gás não contabilizado: Diferença entre o gás total contabilizado por todas as fontes de suprimento e o gás total contabilizado como vendas, trocas e gás para uso interno. Esta diferença inclui vazamento ou outras perdas reais, discrepâncias devidas à imprecisão dos medidores, variações de temperatura e/ou pressão e outras variações devidas à não simultaneidade das medições.
Gás natural: Mistura de hidrocarbonetos leves, gasosos (metano e etano, principalmente), obtida da extração de jazidas, utilizado como combustível industrial, doméstico e automotivo. Também conhecido como gás encanado.
Gás natural bruto: Gás direto do poço, antes de ser tratado ou limpo. Mistura de hidrocarbonetos leves e outras substâncias associadas, que ocorre naturalmente em um reservatório subterrâneo, a qual, em condições atmosféricas, é essencialmente gás, mas pode conter líquidos.
Gás natural comercializável: Volume pronto para transporte, após remoção de certos hidrocarbonetos e outros compostos presentes no gás natural não processado, atendendo a especificações de uso geral. Exclui–se daí o gás combustível usado ou não aproveitado nas plataformas.
Gás natural desulfurado: Gás natural que contém quantidades tão pequenas de compostos sulfurosos que pode ser utilizado sem purificação.
Gás natural liqüefeito (GNL): Gás natural que tenha sido liqüefeito por resfriamento a menos de 258ºF (-161ºC) à pressão atmosférica.
Gás natural não associado: Gás natural livre num reservatório que não está em contato e nem dissolvido no petróleo bruto do reservatório.
Gás natural seco: Gás natural que não contém petróleo bruto ou condensado, ou gás do qual tenham sido retirados os líquidos.
Gás natural úmido: Gás com predominância do metano, mas com teor relativamente alto de outros hidrocarbonetos, os quais seriam normalmente separados como LGNs nas UPGNs.
Gasoduto: Tubulação destinada à transferência de gás. Na forma mais ampla, pode ser entendido como sistema de gás.
Gasóleo: Derivado de petróleo, mais pesado do que a nafta e mais leve que o óleo combustível, obtido no processo de destilação. Utilizado como matéria-prima de processos secundários (craqueamento), para obtenção de GLP e gasolina. Dentro de certos limites, pode ser utilizado como óleo diesel ou como diluente para óleos combustíveis.
Gás pobre: Gás de poder calorífico relativamente baixo.
Gases de combustão: Gases resultantes da queima de um combustível.
Gasoduto de transmissão: Tubulação cuja finalidade é transportar o gás de uma fonte para um ou mais centros de distribuição, ou destinado a interligação de fontes de suprimentos. Difere das demais tubulações por trabalhar em pressões mais altas, por ser mais extenso e por apresentar grandes distâncias entre suas derivações.
Geração térmica: Conversão de energia, na qual se consome combustível para gerar calor, que é então convertido em energia elétrica. O combustível pode ser carvão, petróleo, gás ou urânio.
GLP a granel: Gás liqüefeito de petróleo, comercializado em cilindros ou tanques estacionários, em quantidades individuais superiores a 90 kg, para atender a usuários de grande e médio porte.
GLP a varejo: Gás liqüefeito de petróleo, comercializado em botijões ou cilindros, em quantidades individuais inferiores a 90 kg, para atender a usuários de pequeno e médio porte.
GNC: Gás natural comprimido, utilizado em veículos ou equipamentos que operam à pressão mais elevada.
GNL: Gás natural resfriado a -160º C, ocupando, na forma líquida, um volume 600 vezes menor do que na forma gasosa. O Japão é o maior consumidor mundial de GNL.
GNV: Gás natural veicular, utilizado em veículos ou equipamentos, que operam a pressão mais elevada.
Greenfield: Área virgem, sem infra-estrutura (rede de gás) existente.
Grupo de gás: Classificação de um gás de acordo com o seu número de Wobbe, constituindo-se em família: A 1º Família, dos chamados gases de cidade, compreende essencialmente os gases produzidos a partir de carvão e os gases manufaturados, como por exemplo da nafta de petróleo e cujos constituintes principais são o hidrogênio, o metano e os óxidos de carbono (23,4 MJ/Nm3 a 31,4 MJ/Nm3 ou 5000 kcal/Nm3 a 7500 kcal/Nm3). A 2º Família, dos chamados gases naturais, compreende os diversos gases naturais e as misturas de GLP ou equivalentes. Nesta família o principal constituinte é o metano (51,1 MJ/Nm3 a 57,4 MJ/Nm3 ou 12200 kcal/Nm3 a 13100 kcal/Nm3). A 3º Família, dos chamados gases liquefeitos de petróleo, compreende os hidrocarbonetos gasosos, provenientes principalmente do refino do petróleo e cujos constituintes principais são o propano e o butano (77,5 MJ/Nm3 a 92,9 MJ/Nm3 ou 18500 kcal/Nm3 a 22000 kcal/Nm3).
GSA (Gas Supply Agreement): Contrato de compra/venda de gás.
GTA (Gas Transportation Agreement): Contrato da capacidade de transporte de um gasoduto.
H
Hidrocarbonetos: Compostos químicos orgânicos, formados por átomos de carbono e hidrogênio, que compõem a base de todos os derivados de petróleo. Podem se apresentar na forma sólida, líquida ou gasosa.
Hidratos: Condensado indesejável, semelhante a gelo, que aparece no gás natural, contendo vapor de água quando submetido a pressão.
Hub: Localidade geográfica na qual um grande número de compradores e vendedores negociam o gás natural e o entregam fisicamente nesse ponto.
I
Impacto Ambiental: Qualquer alteração ambiental causada pelo homem, afetando a ele próprio e às formas animais e vegetais de vida.
Índice de combustão: Relação entre monóxido e dióxido de carbono, existente nos produtos de combustão.
Índice de densidade populacional: Número relacionado com a densidade populacional, aplicável a um segmento específico de 1600m de gasoduto, usado para determinar os requisitos de projetos, construção e operação de um gasoduto.
Índice de Wobbe: Poder calorífico superior do gás, dividido pela raiz quadrada de sua densidade relativa ao ar.
Inertes: Constituintes de um gás que não contribuem para seu poder calorífico. Os inertes comuns são o dióxido de carbono, oxigênio e nitrogênio.
Instalação de armazenagem: Instalação utilizada para a armazenagem de gás natural, de propriedade ou explorada por uma empresa, exceto a parte utilizada para as atividades de produção.
Instalação de GNL: Terminal usado pela liqüefação do gás natural ou a descarga, a armazenagem e a regaseificação de GNL.
Instalação predial: Conjunto de tubulações, medidores, reguladores, registros, drenos, válvulas, recipientes de gás e aparelhos de utilização, com os necessários complementos, destinado ao armazenamento, condução e utilização do gás combustível.
Intercambialidade de gases: Adequação de gases de diferentes características de combustão, para uso em equipamentos existentes, sem alterações inaceitáveis no desempenho.
Isolante térmico: Material de baixa condutividade térmica, aplicado em superfícies expostas ao ambiente, para reduzir as trocas de calor ou frio.
J
Jazida: Depósito natural de uma ou mais substâncias úteis.
Jusante: Expressão que se refere a um determinado objeto instalado após o de referência, no sentido de escoamento do fluído.
K
Kcal: Denomina-se quilocaloria e significa a quantidade de calor liberada na combustão completa de um combustível. Ela pode ser expressa em Kcal/m3 (volume) ou Kcal/kg (massa). Cada combustível tem uma determinada quantidade de quilocalorias por metro cúbico ou por quilo, que lhe é peculiar.
L
Lama de perfuração: Mistura de diversos componentes, utilizada durante a perfuração de um poço de petróleo, com o objetivo de manter a pressão superior ao das formações atravessadas, e evitar que as paredes do poço desmoronem.
Leito: Camada de pedra, normalmente de sedimentos homogêneos em composição.
LGN: Líquidos de Gás Natural. Hidrocarbonetos de alto valor comercial, que podem ser extraídos do gás natural produzido, na forma líquida. Inclui etano, GLP e pentanos, além de alguns hidrocarbonetos mais pesados, como a gasolina.
Liqüefação de gás: Processo de resfriamento de gás natural a uma temperatura de -162º C, reduzindo dessa forma seu volume em 600 e tornando-o líquido. O gás assim liqüefeito pode ser transportado por navios metaneiros, ou armazenado em tanques ou reservatórios subterrâneos.
Limitador de vazão: Dispositivo que tem por objetivo interromper a passagem de gás na instalação predial, a jusante do ponto onde está instalado, quando a vazão exceder um valor estabelecido.
Line Pack: Método de armazenamento de gás num sistema de gasodutos para suplementação do pico.
M
Malha: Layout de um sistema de distribuição do gás em uma cidade.
Manobrar a rede: Rebaixar a pressão da rede ou interromper o fornecimento, em um determinado trecho, geralmente para executar algum tipo de intervenção.
Manômetro: Aparelho de medição da pressão de líquidos e gases. Quando mede a pressão atmosférica leva o nome de barômetro.
Matriz energética nacional: Participação relativa das diversas fontes energéticas de um país no consumo de energia primária. Essas fontes podem ser renováveis ou não renováveis.
Medição: Registro de uma quantidade de gás que passa através de uma determinada seção de tubulação, em um período de tempo.
Medidor coletivo: Aparelho destinado à medição do consumo total de gás de um conjunto de consumidores.
Medidor de diafragma: Medidor no qual uma parede da câmara de medição incorpora um material flexível, deslocando quantidades determinadas de volume.
Medidor de gás: Instrumento para medir a quantidade de gás que escoa em um determinado elemento condutor, na unidade de um tempo.
Medidor de turbina: Medidor no qual a vazão é determinada pela rotação do elemento primário, provocada pelo escoamento do fluído no qual está imerso.
Medidor individual: Aparelho destinado à medição do consumo total de gás de uma única economia.
Mercaptana: Compostos de carbono, hidrogênio e enxofre, encontrados no óleo e no gás. Ao serem misturados em pequenas quantidades ao gás natural e aos gases liqüefeitos conferem ao gás um odor característico, aumentando a segurança na utilização desses combustíveis, pois permite a identificação de vazamentos.
Metaneiro: Navio especialmente projetado e construído para o transporte de gás natural liqüefeito (GNL).
Metano: Hidrocarboneto gasoso incolor, cuja molécula é constituída por um átomo de carbono e quatro de hidrogênio (CH4). Principal componente do gás natural.
Mistura GLP-AR: Mistura de gás liqüefeito de petróleo e ar para obter um determinado poder calorífico e passível de ser distribuído através de um sistema de distribuição, utilizado também como reserva e para fins de suplementação de pico.
Monóxido de carbono (CO): Gás incolor e inodoro, altamente tóxico. Produzido na queima incompleta de combustíveis.
Montante: Expressão que se refere a um determinado objeto que se encontra instalado antes do de referência, no sentido de escoamento do fluído. Por exemplo, a montante do regulador referência.
N
NBR: Norma Brasileira
Nafta: Fração de destilação do petróleo, constituída por hidrocarbonetos de baixo ponto de ebulição, usada para fins energéticos e não energéticos.
Nafta energética: Nafta para geração de gás de síntese através de um processo industrial (reforma com vapor d’água). Este gás é utilizado na produção do gás canalizado doméstico.
Natfa petroquímica: Nafta não energética utilizada como matéria-prima da indústria petroquímica, cuja pirólise produz principalmente o eteno e propeno, além de frações líquidas como o benzeno, tolueno e xileno.
Netback: O valor do gás vendido ao cliente no ponto de consumo, descontados o custo de transporte e o custo de produção.
O
Odorante: Substância do tipo das mercaptanas que conferem odor característico ao gás natural, para detectar sua presença no ambiente, em caso de vazamento.
Offshore: Área geográfica de exploração/produção de óleo/gás natural, situada na plataforma continental (em mar).
Óleo cru: Fração do petróleo existente na fase líquida nas condições originais do reservatório, que permanece líquida nas condições de pressão e temperatura da superfície.
Onshore: Área geográfica de exploração/produção de óleo/gás natural, situada em terra.
Operador: Companhia, organização ou pessoa, com autoridade legal para perfurar poços e extrair hidrocarbonetos. A atividade pode ser terceirizada.
Ozona: Forma reativa do oxigênio que filtra a radiação ultravioleta na estratosfera, mas é destruída pelo carbono, flúor clorados e halogênios. Na atmosfera é produzida por reações entre compostos voláteis e óxidos de nitrogênio, e como constituinte do smog (nevoeiro com fumaça) fotoquímico, é um irritante e pode causar dificuldades respiratórias.
P
PEAD: Polietileno de Alta Densidade. È um material utilizado em tubulações de gás em baixas e médias pressões. Sua principal vantagem é maior facilidade na instalação e não sofrer com processos corrosivos.
Peak shaving: Procedimento que permite um aumento na oferta de gás durante a ponta ou em períodos de emergência, através de outras fontes nas quais o gás tenha sido armazenado em períodos de baixa demanda ou produzido especificamente para atender a demanda de ponta.
Perda de Carga: Perda de pressão do fluído (ar, gás ou água), devido ao atrito ou obstrução em tubos, válvulas, conexões, reguladores e queimadores.
Perdas de distribuição: Quantidade de gás perdida através de vazamentos ou condensação no fornecimento de gás a consumidores através de gasodutos.
Perfuração a seco: Poço perfurado a uma certa profundidade, sem ocorrência de hidrocarbonetos comercialmente exploráveis.
Perfuração direcional: Técnica usada em produção, em que são perfurados poços em um ângulo a partir de um ponto central estabelecido, permitindo que vários poços de desenvolvimento possam ser perfurados de uma única plataforma.
Petroleiro: Navio destinado ao transporte de petróleo e derivados.
Petróleo: Mistura de hidrocarbonetos oleosos de ocorrência natural, com cores variando de verde a preta, encontrada em lençóis na terra, a exemplo do óleo cru e condensado. O nome é derivado do latim oleum – o que ocorre naturalmente nas rochas – petra.
Petróleo cru: Petróleo como retirado do poço, antes de qualquer processamento ou purificação.
Pig instrumentado: Sistema utilizado na inspeção de gasodutos para avaliar o estado das tubulações.
Pipeline fuel: Gás consumido na operação dos gasodutos, principalmente nos compressores.
Plantgate price: Preço que os produtores recebem pelo gás natural entregue a um sistema de gasodutos.
Plataforma: Estrutura fixa apoiada no leito do mar ou encravada nele por colunas de aço, através da qual os poços são perfurados, usando-se perfuração direcional, para a exploração de óleo e gás natural.
Plataforma continental: Orla continental que se estende em águas rasas (menos que 200 m de profundidade).
Poço: Buraco perfurado, normalmente revestido com tubo de metal, para a produção de gás ou petróleo; cavidade para a injeção, sob pressão de água ou gás, numa superfície de formação rochosa.
Poço ativo: Poço em condições mecânicas de produção ou operação (i.e. uma produção ativada ou em serviço).
Poço comercial: Poço de produção líquida suficiente, no qual existe a expectativa de retorno do investimento em prazo razoável, e cuja operação gere lucro. Um poço raso, que produza 50 barris por dia em local rapidamente acessível em terra, pode ser um poço comercial. Tal poço, virtualmente localizado em qualquer área em mar, onde a infra-estrutura de produção e gasodutos tenham que ser construídos, não seria considerado um poço comercial.
Poço completado: Poço completado mecanicamente para produção ou uso de serviço. Pode haver mais que uma zona completada num poço.
Poço de avaliação: Poço perfurado após a descoberta de petróleo ou gás para determinar os limites do reservatório, a produtividade de poços contidos, e as propriedades do petróleo ou gás.
Poço de gás: Poço que produz somente gás.
Poder calorífico inferior: Quantidade de calor liberada pela combustão completa de uma unidade em volume ou massa de um combustível, quando queimado completamente em uma certa temperatura, permanecendo os produtos de combustão em fase gasosa (sem condensação do vapor d’água).
Poder calorífico superior: Quantidade de calor liberada pela combustão completa de uma unidade em volume ou massa de um combustível, quando queimado completamente em uma determinada temperatura, levando-se os produtos da combustão, por resfriamento, à temperatura da mistura inicial (o vapor d’água é condensado e o calor recuperado).
Ponto de fulgor (flashpoint): Temperatura na qual um líquido inflamável, num ambiente fechado, liberta vapor suficiente para criar uma mistura explosiva no espaço de ar acima dela, mistura esta que formará um lampejo se exposta em contato com uma chama ou faísca, para se avaliar a segurança em armazenamento, transporte e, algumas vezes, no manuseio do combustível.
Ponto de fusão: Temperatura específica na qual uma substância sofre uma mudança de estado de sólido para líquido.
Ponto de instalação: Extremidade da canalização interna, destinada a receber o medidor.
Ponto de orvalho: Temperatura na qual a condensação da fase vapor ocorre. Se não for especificada nenhuma pressão, o ponto de orvalho refere-se geralmente a pressão atmosférica normal.
Potência instalada (Pi): Somatória das potências máximas dos aparelhos de utilização instalados, expressa em kW ou kcal/h.
Potência de projeto (Pp): Potência, expressa em kW ou kcal/h, utilizada para o dimensionamento.
Potência nominal: Quantidade de calor contida no combustível consumido, na unidade de tempo, pelo aparelho de utilização, com todos os queimadores acesos e devidamente regulados, indicada pelo fabricante.
Pressão absoluta: Soma da pressão manométrica com a pressão atmosférica.
Pressão atmosférica: Pressão do peso do ar e do vapor de água na superfície da terra. Aproximadamente 101 kPa ou 760 mm de mercúrio, ao nível do mar.
Pressostato: Dispositivo sensor de pressão, projetado para fornecer um sinal de saída em função de um valor pré-determinado.
Processamento de gás: Separação entre óleo e gás e a remoção de impureza e líquidos do gás natural.
Propano: Hidrocarboneto saturado com três átomos de carbono e oito de hidrogênio (C3H8), gasoso, incolor e possui cheiro característico. Empregado como combustível doméstico e como iluminante; utilizado como fonte de calor industrial em caldeiras, fornalhas e secadores. É um dos componentes do GLP, o gás de cozinha.
Proteção Catódica: Método empregado para reduzir a velocidade de corrosão eletroquímica de estruturas como as de perfuração de óleo e plataformas de produção, tubulações e tanques de armazenagem.
Protetor de chama: controle sensível às características da chama, detectando a presença de chama e, no caso de falha de ignição ou posterior falta de chama, provocando uma parada de segurança.
Q
Quantidade Diária Contratada (QDC): É a quantidade diária contratada do gás, ano a ano, que a distribuidora se compromete a vender e fornecer e o cliente se compromete a comprar e receber, nas condições de referência de acordo com os termos e condições de contrato.
Quantidade Diária Programada (QDP): É a quantidade de gás programada pelo cliente para retirada em função da previsão da produção da usina, limitada à quantidade diária contratada (QDC).
Quantidade Diária Retirada (QDR): É a soma dos volumes de gás efetivamente retirados pelo cliente, a cada dia, conforme medições feitas pelo sistema de medição, nas condições de referência.
Queima: Reação química entre combustível e comburente com liberação do calor.
Queimador: Componente de um sistema de combustão, responsável pela manutenção de uma chama estável, onde se processa uma combustão segura e controlada.
Queimador aerado: Queimador no qual o gás passado através de um injetor induz o ar primário para posterior combustão.
Queimador a gás: Queimador que utiliza um gás como combustível.
R
Ramal de GLP: Trecho da tubulação que interliga a central de GLP à instalação interna do consumidor.
Ramal externo: Trecho da tubulação que interliga a rede geral de distribuição ao registro geral de corte (válvula de passeio), ou ao abrigo do regulador de primeiro estágio, quando este existir.
Ramal interno: Trecho da tubulação desde o registro geral de corte (válvulas de passeio), até o abrigo dos reguladores ou dos medidores.
Rede: Complexo de dutos interligados de transporte, distribuição, ou instalação de GNL, de propriedade ou explorada por uma empresa de gás natural, incluídas as instalações de fornecimento de serviços auxiliares, e as de empresas afins, necessárias para permitir acesso aos sistemas de transporte e distribuição.
Rede de distribuição: Tubulação de distribuição, estações de controle de pressão, válvulas, equipamentos operados por uma companhia de gás, para levar gás desde os pontos de suprimento ou de fabricação até os medidores dos consumidores.
Rede de gasodutos à montante: Todo gasoduto ou rede de gasodutos explorada e/ou construída dentro do escopo de um projeto de produção de petróleo ou de gás, ou utilizado para transportar o gás natural de um ou vários locais de produção deste tipo para uma usina ou um terminal de tratamento.
Rede interconectada: Um certo número de redes ligadas entre si, para fins de trocas regionais ou internacionais de grandes quantidades de gás ou energia.
Refinação: Conjunto de processos destinados a transformar o petróleo bruto em produtos adaptados às necessidades dos consumidores.
Refrigerador a gás: Aparelho destinado a resfriar um compartimento fechado, cuja fonte de energia principal é gás combustível, geralmente operando em um ciclo de absorção.
Regulador de peso: Tipo de regulador no qual as partes móveis do mecanismo são contrabalançadas por pesos ajustáveis.
Regulador de pressão: Dispositivo colocado numa linha de gás para reduzir, controlar e manter a pressão no trecho da tubulação a jusante dele.
Relação combustível-ar: Relação da taxa de fornecimento de combustível para a taxa de fornecimento de ar necessário para obter a característica de combustão desejada.
Repressurização: Técnica de injeção de gás em reservatórios de petróleo ou gás, para aumentar a recuperação.
Reservas provadas: Quantidades estimadas de petróleo e gás, que podem ser recuperadas de reservatórios conhecidos, nas condições econômicas e de operação atuais.
Reservas prováveis: Estimativa das reservas de petróleo e/ou gás, baseada nos trabalhos de perfuração, a ser confirmada para efeito de classificação como reservas provadas.
Reservas possíveis: Estimativa das reservas possíveis de petróleo e/ou gás, baseada em dados geológicos e de engenharia de áreas não testadas ou não perfuradas.
Reservas recuperáveis: Proporção de hidrocarbonetos que pode ser recuperada de um reservatório com as técnicas atuais.
Reservatório: Acumulação de petróleo e/ou gás numa rocha porosa tal como arenito. Um reservatório de petróleo contem normalmente três fluidos (óleo, gás e água), separados em seções distintas, em função de suas diferentes densidades. Mais leve, o gás ocupa a parte superior do reservatório, o óleo ocupa a seção intermediária, enquanto a água e rochas ocupam a seção inferior.
RIMA: Relatório de impacto ambiental, menos elaborado que o EIA e de leitura acessível ao público em geral. Exigido pelos órgãos ambientais responsáveis pela emissão das licenças de construção ou operação de gasodutos.
Rocha reservatório: Rocha porosa com capacidade de armazenar líquidos e gases.
Royalty: Pagamento de uma taxa proporcional, declarada na produção de depósitos minerais pelos legatários para o arrendador.
S
SCADA: Sistema direto de aquisição, supervisão e controle de dados relacionados à operação de gasodutos (pressão, temperatura, vazão, etc.), de acionamento remoto automático ou manual.
Serviço de Ponta: Serviço que assegura ao comprador uma certa quantidade de gás natural, entregue a pedido deste, para atender os períodos de demanda de ponta.
Serviço firme: A melhor qualidade do serviço de transporte ou venda de gás aos clientes, conforme uma programação de entrega que antecipa interrupções não planejadas. É geralmente associado às companhias de distribuição, que atendem clientes residenciais e outros usuários finais de alta prioridade, mas pode também se aplicar aos gasodutos à montante e outros clientes.
Serviço interruptível: Serviço de gás sujeito à interrupção a critério do transportador. Também conhecido como “serviço de melhor esforço”. As tarifas para serviço interruptíveis são inferiores àquelas praticadas para serviço firme.
Ship or pay: Cláusula incluída nos contratos de transporte de gás natural segundo a qual o consumidor final ou a concessionária, para quem está sendo feito o transporte, são obrigados a pagar pelo transporte do gás mesmo no caso de o gás não ser transportado.
Sísmica: Técnica de obtenção de informações geológicas através da captação de sinais sonoros, refletidos nas camadas subterrâneas.
Sistema de bloqueio de segurança: Sistema de válvulas de bloqueio, associado a um circuito de controle, que gerencia o fornecimento do gás aos queimadores, permitindo ou não seu fluxo.
Sistema de combustão: Conjunto composto por queimadores, sistema de suprimento de ar de combustão, sistema de suprimento de gás e geralmente sistema de proteção e controle da chama.
Sistema de detecção de chama: Sistema composto por sensor de chama, amplificador de sinal de chama e relê de chama.
Sistema de distribuição: Anéis, laterais, gerais, redes, ramais e equipamentos que transportam ou controlam o gás do ponto ou pontos de suprimento locais (usualmente as City-Gates) até e inclusive os medidores dos consumidores.
Sistema de distribuição de alta pressão: Sistema de gasodutos de distribuição que opera a pressão maior do que a padrão de abastecimento do consumidor. Em tal sistema é exigida a instalação de um regulador em cada ramal para controlar a pressão de abastecimento do consumidor.
Sistema de gás: Termo compacto que expressa todo o sistema físico de transmissão e distribuição de gás combustível, constituído de gasoduto, válvulas, compressores, separadores, reservatórios.
Sistema de suprimento: Gasoduto ou tubulação de suprimento que entrega gás de uma city-gate ou outra fonte de suprimento, para as redes de distribuição. Não abastece consumidores diretamente, excetuando-se grandes consumidores industriais.
Sonda: Equipamento utilizado para realizar perfurações.
T
Take-or-Pay: Cláusula contratual na qual o comprador assume a obrigação de pagar por uma certa quantidade de gás contratada, independente de retirá-la.
Tanque estacionário: Vasos de formato cilíndrico, pressurizados, usados para armazenar grandes quantidades de gás liqüefeito de petróleo (GLP).
Telemetria: Transmissão para um ponto distante, para registro ou demonstração, de informações relativas ao estado do sistema do qual é derivado.
Temperatura ambiente: Temperatura do ar no meio circundante a uma estrutura ou um equipamento.
Terminal: Peça a ser colocada na extremidade exterior da chaminé primária, destinada a impedir a entrada de água de chuva e minimizar os efeitos dos ventos na seção de saída da chaminé. Instalação de despacho ou recebimento de gás natural liqüefeito (GNL).
Termodinâmica: Parte da Física que investiga os processos de transformação de energia e o comportamento dos sistemas nesses processos.
Termostato: Dispositivo automático que controla a temperatura onde for instalado, através do acionamento dos dispositivos que fornecem combustível ao equipamento de aquecimento.
Teste de estanqueidade: Teste, geralmente feito em baixos níveis de pressão, para demonstrar se um sistema de tubulação não apresenta vazamentos.
Tetrahidrotiofeno: Tipo de odorizante para gases fortemente inodoros.
Throughput: Volume de gás escoando através de um duto.
Tiragem: Fluxo de gases ou ar através de chaminé, conduta ou equipamento, provocado por diferenças de pressão ou da densidade.
Tiragem forçada ou induzida: Fluxo de tiragem onde o deslocamento dos produtos da combustão é feito através de dispositivo mecânico, usualmente ventiladores.
Tiragem natural: Tipo de tiragem onde o deslocamento dos produtos da combustão é feito através da convecção natural.
Tomada de pressão: Tudo que transmite a pressão do gás de um ponto onde deva ser controlada ao atuador do regulador, manômetro ou outro dispositivo.
Transformação e conversão de energia: Embora muitas vezes utilizados de forma equivalente, a rigor, a transformação se aplica à produção de energia sem mudança do estado físico da fonte geradora, mudança essa que ocorre no caso da conversão.
Transmissão de gás: Atividade de transferência do gás combustível, por meio de dutos, desde as fontes de produção e/ou tratamento até aos locais em que os produtos passam à propriedade da companhia distribuidora.
Transporte: Transporte de gás natural através de uma rede de gasodutos de alta pressão, exceto a rede de gasodutos à montante, para fins de fornecimento aos clientes.
Trocador de calor (heat exchange): Equipamento destinado à transferência de calor de um fluido em movimento para outro, sem contato direto entre ambos. Existem dois tipos: contínuos e descontínuos ou de batelada.
Tubo flexível: Usado para ligar um aparelho de queima a outro tubo rígido de alimentação de gás.
Tubo rígido: Tubo que durante a construção de tubulações não pode ser dobrado ou curvado.
Tubo sem costura: Produto tubular fabricado sem junta soldada e normalmente feito por extrusão.
Tubo semi-rígido: Tubo que durante a construção de tubulações, pode ser dobrado ou curvado, desde que a temperatura seja adequada e dentro dos limites estabelecidos pelas respectivas normas técnicas de sua fabricação.
Turbina a gás: Turbina propulsionada pela combustão de uma mistura comprimida de ar e gás natural, usada na geração de energia elétrica.
U
Unidade térmica britânica (BTU): Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma libra de água em 1º Fahrenheit.
UPGNs: Unidades de Processamento de Gás Natural, instaladas com a finalidade de remover GLP, gasolina e outros líquidos de valor comercial presentes no gás natural bruto.
Upstream Pipeline: Gasoduto à montante situado próximo ao mercado, em oposição ao gasoduto à jusante.
V
Vala: Nome dado as aberturas longas e estreitas na superfície do solo para a colocação das tubulações de gás.
Válvula de alívio: Dispositivo que permite reduzir a pressão interna da instalação, através da liberação direta de gás para o exterior, quando se atinge um valor pré-determinado.
Válvula de Bloqueio Intermediária: Dispositivo que restringe, total ou parcialmente, o fluxo de gás e é instalado ao longo da rede de distribuição.
Válvula de medidor: Dispositivo de corte situado o mais próximo possível da entrada do medidor de gás.
Válvula de prumada coletiva: Dispositivo de corte que permite interromper a passagem de gás no trecho da instalação comunitária, que abastece vários consumidores.
Válvula de ramal: Dispositivo de corte mais próximo ou no limite da propriedade, acessível pelo exterior da propriedade e identificável, que pode interromper a passagem total gás para o consumidor.
Válvula de segurança: Válvula instalada na calçada. É o mesmo que válvula de ramal. Em casos de emergência é fechada imediatamente.
Vaporização: Passagem do estado líquido para o estado gasoso.
Vazão nominal: É a vazão volumétrica máxima do gás que pode ser consumida por um aparelho de utilização.
Ventilação permanente: É um dos principais itens de segurança para ambientes que contenham aparelhos a gás. Existem vários modos de se obter ventilação permanente: janelas com báculas fixas, portas com grades de ventilação e outros.
Volátil: Líquido que, nas condições ambientes, se torna gasoso.
Volumes de base: mínima quantidade de gás natural, entregue ou solicitada durante um período, a vazão constante.
W
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X
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Y
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Z
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