A busca por fontes de energia mais limpas e eficientes já é tendência mundial. Considerado o “combustível do futuro”, o gás natural – que é versátil, econômico, além de apresentar menor emissão de poluentes no processo de combustão – se tornou uma das principais alternativas energéticas do Brasil. A fim de expandir a rede de distribuição de gás natural em Curitiba, a Companhia Paranaense de Gás – Compagas, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, promove no dia 07 de março uma audiência pública para apresentar para a população o projeto de ampliação da rede de gás na capital paranaense, que prevê a construção de 261 km de novos ramais de gás. A ampliação se dará conforme aprovação do orçamento da Companhia e para o atendimento da demanda pela rede de distribuição.
O projeto está dividido em nove ramais, que contemplam bairros ainda não atendidos: Ahú, Bom Retiro, Mercês, São Francisco, Centro Cívico, Cabral, Hugo Lange, Alto da Rua XV, Cristo Rei, Centro, Juvevê, Vista Alegre, São João, Lamenha Pequena, Butiatuvinha, Orleans, Riviera, Augusta, São Miguel, Santa Quitéria, Seminário, Campo Comprido, CIC, Portão, Fazendinha, Capão Raso, Pinheirinho, Lindóia, Tatuquara, Campo do Santana, Caximba, Ganchinho, Sítio Cercado, Xaxim, Alto Boqueirão, Boqueirão, Hauer, Cajuru, Capão da Imbuia, Uberaba, Bacacheri, Tingui, Atuba, Santa Cândida, Barreirinha, Boa Vista, Pilarzinho e Abranches.
“Para a definição dos novos trechos da rede em Curitiba, consideramos principalmente a localização dos futuros usuários e o zoneamento da cidade, visando expandir o fornecimento de gás nas áreas residenciais, comerciais e industriais”, explica Marco Aurélio Biesemeyer, gerente da Assessoria de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da Compagas.
Durante a audiência, além de esclarecer dúvidas da população, também serão apresentados os documentos do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que apontam os impactos do empreendimento. “O objetivo é informar a população, de forma simples e acessível, os possíveis impactos e as medidas previstas para minimizá-los”, afirma Biesemeyer.
A audiência pública acontece no dia 07 de março a partir das 19h, no SENAC Portão – Rua Calixto Razolini, 215.
Fonte: Capa Economia
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