Os contratos do petróleo encerraram a sessão da quinta-feira (8) em alta, recuperando parte do tombo ocorrido na véspera, mas ainda seguem acumulando largas perdas na semana. O temor dos investidores sobre uma desaceleração global mostrou sinais de abrandamento hoje, após sinais mais suaves emitidos pela China em relação à desvalorização de sua moeda e de dados positivos sobre as exportações do gigante asiático.
O Brent para outubro encerrou o dia em alta de 2,04%, negociado a US$ 57,38 o barril, na ICE em Londres, enquanto os contratos para setembro do WTI subiram 2,83%, a US$ 52,54 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Na quarta (7), os contratos da commodity encerraram em forte queda, após uma alta inesperada nos estoques dos Estados Unidos. Na semana, as referências global e americana somam perdas superiores a 7% e 5%, respectivamente.
Ontem, um relatório da Bloomberg apontou que a Arábia Saudita estava considerando tomar medidas para deter a queda nos preços da commodity. Segundo a agência, o maior exportador de petróleo do mundo contatou outras nações produtoras de petróleo para discutir as respostas políticas à queda dos preços.
“É muito compreensível que eles começassem a interferir nos preços nesses níveis – o Brent negociado na casa dos US$50 não é bom para eles”, disse Georgi Slavov, chefe de pesquisa da Marex Spectron. “Eu acredito que eles interfiram de forma agressiva, mas se vão fazer isso formalmente, pedindo uma reunião de emergência da OPEP, ou simplesmente tentando provocar uma recuperação por meio de declarações, ninguém sabe”, apontou.
Fonte: Valor Online
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