Cigás está com obras do Gasoduto Norte-Leste no bairro Tancredo Neves
Obras do gasoduto Norte-Leste estão avançando e chegaram à altura da avenida Autaz Mirim, no bairro Tancredo Neves, zona leste de Manaus. O empreendimento é da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), concessionária do serviço público de distribuição de gás natural.
A equipe de obra está atuando, no momento, nas proximidades do Shopping Cidade Leste. Os trabalhos estão sendo realizados nos períodos diurno e noturno. A previsão é que as atividades sejam concluídas na avenida Autaz Mirim, em novembro.
Uma segunda frente de obra do gasoduto Norte-Leste trabalha na avenida Margarita, localizada no bairro Cidade de Deus – já na zona norte da cidade. As equipes estão trabalhando em diferentes turnos para agilizar o andamento.
Além do gasoduto Norte-Leste, a Cigás também atua na construção do Gasoduto UTE Manaus 1, cujas frentes de trabalho estão localizadas nas avenidas Ministro João Gonçalves e Autaz Mirim.
Gasodutos fortalecem a infraestrutura urbana
De acordo com o diretor Técnico-Comercial da Cigás, Clovis Correia, ambos os empreendimentos estão entre as maiores obras de infraestrutura de gasoduto urbano do país e são de extrema relevância para o avanço do serviço público de distribuição de gás natural no estado.
A construção do gasoduto Norte-Leste tem como objetivo possibilitar o atendimento a novas unidades consumidoras das zonas Norte e Leste de Manaus, de segmentos como industrial e comercial por exemplo, bem com ampliar o nível de flexibilidade operacional da rede de distribuição de gás natural (RDGN).
O Gasoduto UTE Manaus 01 viabilizará o fornecimento de gás natural para a geração de energia elétrica na Usina Termelétrica (UTE) Manaus 1, localizada no Distrito Industrial, contribuindo para ampliar a segurança no fornecimento de energia elétrica da capital amazonense.
Obras com responsabilidade e segurança
O planejamento das obras de gasodutos é submetido à aprovação de órgãos competentes. Segundo o gerente de Engenharia da concessionária, Luiz Carlos Silva, a Cigás também atua em parceria com órgãos municipais e estaduais para adotar medidas que minimizem os transtornos à população e à mobilidade urbana.
Outra preocupação é com a sinalização das obras. Para garantir a segurança de condutores e população em geral, a Cigás conta com um plano de sinalização das obras, aprovado pelo Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). Sendo assim, todas as frentes de trabalho estão sinalizadas, sendo possível identificar facilmente que se trata de obra da Companhia. Segundo a Cigás, existem outras obras atualmente em andamento, em Manaus, mas que não fazem parte dos empreendimentos da Cigás.
A Companhia agradece a compreensão e colaboração da população e assegura que está empenhada em concluir os serviços o mais rápido possível, mantendo sempre o alto padrão de qualidade e segurança das obras a fim de minimizar os impactos no dia a dia das pessoas.
Fonte: Cigás / Comunicação
Bahiagás avança nas negociações para aquisição de biometano, diz Gavazza
A Bahiagás está avançando para a fase final de sua segunda chamada pública para aquisição de biometano com “boas ofertas” em mãos, disse o diretor-presidente da distribuidora baiana de gás canalizado, Luiz Gavazza. “A Bahiagás está fechando uma segunda chamada pública para aquisição de biometano com boas ofertas que começam agora a ser examinadas comercialmente. Nós vamos vendo a possibilidade de, injetando, misturando o biometano com o gás natural, nós termos uma redução ainda maior da possibilidade de emissão de carbono”. A distribuidora mira, na chamada pública, contratos de dez anos de suprimento, com volumes mínimos de 5 mil m³/dia e entrega a partir de 2027. Esta é a segunda tentativa da empresa de comprar biometano, para injeção na rede. Em 2022, na primeira chamada pública, porém, a Bahiagás acabou não avançando para a celebração de contratos.
Bahia como laboratório energético
Para Gavazza, a Bahia é um polo estratégico para produção e consumo de energia e que combina gás natural, fontes renováveis e biocombustíveis. A Bahia e o Brasil, segundo ele, servem de laboratório para desenvolver tecnologias que reduzam o impacto ambiental de combustíveis fósseis e ampliem a integração energética. O executivo cita ainda que o gás natural exerce um papel chave para a transição energética – que, na visão dele, deve unir todas as fontes de energia e envolver países emergentes. “Nessa transição que precisa dessa integração de todas as fontes de energia, nós possamos ter uma evolução dos negócios no mundo para que a gente possa ter um processo em países emergentes”, afirma.
Fonte: Eixos
Reforma Tributária do Consumo: SCGÁS se prepara para mudanças no sistema tributário brasileiro
A SCGÁS já está se preparando para a implementação da Reforma Tributária do Consumo (RTC), instituída pela Emenda Constitucional nº 132/2023 e regulamentada pela Lei Complementar nº 214/2025. O novo modelo tem como objetivos promover simplicidade, transparência e justiça tributária, aliado à proteção ambiental, tornando o sistema brasileiro mais claro e eficiente.
Entre as principais mudanças estão a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS). Também foi instituído o Comitê Gestor do IBS, responsável por coordenar a aplicação do tributo em todo o país.
Para acompanhar a regulamentação e os impactos da RTC, a SCGÁS instituiu uma comissão interna multidisciplinar. O grupo tem como atribuições avaliar efeitos tributários, financeiros, contábeis, jurídicos, comerciais e tecnológicos; propor medidas de adequação em processos internos, contratos e sistemas; além de elaborar relatórios periódicos para a diretoria executiva. A comissão também será responsável por promover treinamentos e disseminar informações aos gestores e colaboradores.
Desde abril, a companhia tem realizado ações de preparação, como a apresentação das considerações iniciais da RTC aos gestores, a integração ao grupo de trabalho da Abegás, visitas a acionistas para troca de experiências e o início da adequação de processos internos.
Atualmente, estão em andamento projetos como a implantação da Nota Fiscal de Serviço eletrônica (NFS-e) em padrão nacional junto à Prefeitura de Florianópolis; o desenvolvimento da Nota Fiscal do Gás (NFGás Modelo 76), em parceria com a Receita Federal e demais concessionárias; e a implementação das informações obrigatórias da CBS e do IBS nos Documentos Fiscais Eletrônicos (NFS-e, NF-e e CT-e), com vigência prevista a partir de 1º de janeiro de 2026.
Com essas iniciativas, a SCGÁS reforça seu compromisso em estar preparada para a nova realidade tributária do país, garantindo segurança, conformidade e eficiência em seus processos.
Fonte: SCGÁS / Comunicação
Carregadores: mais prazo para revisão tarifária de transporte
Em audiência pública no último dia 08, os carregadores de gás manifestaram preocupação com a sequência das consultas públicas que vão culminar com a revisão tarifária deste elo da cadeia na ANP. Os carregadores são os agentes que utilizam o serviço de transporte de gás natural em gasoduto de transporte e incluem produtores, distribuidoras e grandes consumidores de gás. O vice-presidente do Conselho de Usuários e diretor de gás natural da Abrace Energia, Adrianno Lorenzon, expressou preocupação com o rito regulatório, especificamente com a simultaneidade das consultas públicas 5 e 8 na reguladora. “O Conselho pediu um adiamento ou uma quebra dessa consulta pública 8, tanto pelo nível de documentação disponibilizada, tanto pela questão do rito lógico”, disse. De acordo com a diretora executiva de gás natural do IBP, Sylvie D´Apote, o debate sobre a revisão tarifária é de alta complexidade. “É melhor primeiro aprimorar as regras e depois fazer a revisão tarifária”, defendeu. Para ela, além dos temas em consulta pública, existem agendas paralelas que estão interligadas com a revisão tarifária, como as diretrizes do LRCap 2026, que, afirma, interagem com a demanda de capacidade, e o Plano Nacional de Infraestruturas de Gás e Biometano apresentado pela EPE e que está em consulta pública. “São temas interligados que necessitam da participação ampla da sociedade num momento em que, na verdade, todos os agentes, tanto os públicos como os privados estão aprendendo e se deparando pela primeira vez numa grande revisão tarifária”, argumentou.
Para o diretor econômico regulatório da Abegás, Marcos Lopomo, há uma sobreposição crítica de consultas públicas (CP 1, 3, 5, 8) com temas complexos e interligados, o que gera dispersão e prejudica as análises. “Acreditamos que a raiz do problema, ela está no processo regulatório e como ele vem sendo conduzido”, ressaltou. Segundo Lopomo, um dos principais problemas está na ausência de uma nota técnica da ANP para embasar e orientar a análise do mercado em processos inéditos de revisão tarifária, além dos prazos exíguos que, destacou, tornam a análise técnica aprofundada humanamente impossível. “Processos como a CP 08, lançado sem a metodologia definida, deveriam ser tratados como consultas prévias e não como o processo decisório”, alertou, fazendo um apelo por uma pausa, reorganização e um compromisso com um processo transparente para uma avaliação efetiva. Lopomo disse ainda que todo esse contexto é preocupante porque apesar da expectativa de redução de custos com a revisão da tarifa, as propostas das transportadoras indicam que ativos podem ser pagos novamente como se fossem novos, resultando em uma tarifa de transporte mais cara. “Estamos diante de um risco real de dupla cobrança, o que fere o princípio mais básico da justiça tarifária e que é a modicidade tarifária. Não estamos aqui para impedir a remuneração das transportadoras, muito pelo contrário, o que precisamos é assegurar que essa remuneração seja justa, transparente e sobre o capital correto, não sobre ativos que já foram pagos”, acrescentou o diretor da Abegás. “O setor precisa de uma revisão tarifária que seja de uma vez por toda módica, justa e definitiva”, concluiu.
Fonte: EnergiaHoje
ANP marca 2ª audiência sobre tarifas de gás natural devido ao grande número de inscritos
A ANP deu mais um passo na regulamentação dos critérios para cálculo das tarifas de transporte de gás natural e o procedimento para a aprovação de tarifas propostas pelos transportadores para gasodutos de transporte, com a realização da primeira audiência pública sobre o tema na quarta-feira, 8. Devido ao grande número de inscritos, a agência decidiu fazer mais uma audiência, no próximo dia 15. A minuta de resolução com as novas regras passou por consulta pública de 60 dias, na qual foram recebidas 513 contribuições, de 42 participantes. Na abertura da audiência, a diretora da ANP Symone Araújo destacou que a revisão da resolução ocorrerá em duas etapas, sendo que o processo atual de consulta e audiência públicas abordou os tópicos apontados como prioritários pelo mercado, em consulta prévia realizada pela agência. “Essa primeira etapa focou grandes temas: o conceito de receita máxima permitida, incluindo a metodologia de valoração da base regulatória de ativos e a definição da taxa de retorno de investimentos; os elementos da conta regulatória; e procedimentos para aprovação e atualização das tarifas de transporte. Outros temas, como regulação por incentivo, tarifas setoriais e tipologias de investimentos, poderão e deverão ser abordados numa segunda etapa, prevista para 2026”, afirmou a diretora.
Entre outras, a minuta da ANP propõe mudança do regime de outorga de concessão para o de autorização de gasodutos; introdução dos regimes de tarifação e contratação por entradas e saídas (sistema pelo qual a entrada e a saída de gás natural do gasoduto poderão ser contratadas independentemente uma da outra); atualização dos critérios para aprovação, pela ANP, das tarifas de transporte de gás natural; procedimentos de valorização da Base Regulatória de Ativos (BRA) – a BRA determina qual o valor de um ativo (neste caso, gasodutos de transporte) trazido aos dias atuais, com base no custo histórico depreciado corrigido pela inflação desde sua construção; entre outros. “A atualização do regulamento tem como finalidade manter um ambiente de negócios sólido, voltado à promoção de investimentos em infraestrutura e com tarifas de transporte eficientes. Visa também ampliar a transparência quanto às condições da prestação dos serviços de transporte e à efetividade do direito de acesso ao sistema de gasodutos, de forma a refletir as reais condições de mercado, viabilizar a entrada de novos agentes e estimular a concorrência”, explicou a ANP em nota.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado
Gás Verde e Cedro lançam projeto piloto para substituir diesel por gás na logística de mineração
A Cedro Mineração fechou um acordo com a Gás Verde para uso de GNV num projeto piloto de descarbonização de sua frota de caminhões. O período de testes acontecerá durante este mês. A mineradora utilizará caminhão movido a GNV para o transporte de minério de ferro entre Mariana e o Terminal Fazendão da Vale, em Minas Gerais. O veículo terá suas emissões neutralizadas por meio de certificado de garantia de origem do biometano, fornecido pela Gás Verde. Atualmente, a Cedro utiliza caminhões movidos a diesel em suas operações.
Mineradora avalia biometano
A Cedro espera que, no futuro, os caminhões possam ser movidos a biometano. “É nosso compromisso influenciar positivamente o setor de mineração e enfrentar os desafios de forma a garantir um presente e um futuro cada vez mais sustentáveis”, disse o presidente do conselho deliberativo da Cedro, Lucas Kallas. O CEO da Gás Verde, Marcel Jorand, considera que há uma demanda crescente do mercado para descarbonizar o setor logístico, especialmente o rodoviário. “Grandes empresas já estão trocando o diesel por alternativas renováveis e o biometano tem papel decisivo nesse processo. A mineração é um dos setores que tem grandes desafios para avançar em soluções sustentáveis”. Uma dessas empresas é a L’Oréal Brasil. A Gás Verde opera uma instalação de abastecimento de biometano na cidade de Jarinu (SP), que substituirá a frota de caminhões a diesel da fabricante de coaméticos por veículos movidos a biometano. O projeto foi o primeiro a obter a aprovação da diretoria da ANP para uma instalação para abastecimento de veículos exclusivamente com biometano no país, já que não é previsto na regulação da agência.
Fonte: Eixos
Biometano/Copersucar: produção no Brasil pode mais do que triplicar até 2027
Segundo um estudo da Copersucar, a produção de biometano no Brasil pode mais do que triplicar nos próximos dois anos, passando dos atuais 656 mil metros cúbicos por dia para 2,3 milhões de m³/dia em 2027. O estudo mostra que o Estado de São Paulo concentra atualmente 40% da capacidade instalada de produção de biometano do País e 31% dos projetos de expansão, e pode atingir um potencial produtivo de até 36 milhões m³/dia no longo prazo. Segundo o levantamento, esse volume seria suficiente para substituir integralmente o consumo industrial de gás natural no Estado ou até 85% do consumo de diesel.
O estudo aponta que mais da metade do potencial produtivo paulista está concentrado no setor sucroenergético, que utiliza resíduos da produção de açúcar e etanol como vinhaça, torta de filtro, bagaço e palha para produzir o biogás/biometano. A estimativa é de que a adoção em larga escala do biometano possa gerar aproximadamente 20 mil novos empregos, diz o estudo. Segundo o levantamento, se o Brasil desenvolver apenas 20% do seu potencial de produção de biometano e destinar esse volume à substituição do diesel nos próximos dez anos, será possível reduzir pela metade a necessidade de importações. O Brasil consome cerca de 65 bilhões de litros de diesel por ano, dos quais mais de 20% são importados.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado
Petróleo tem queda após acordo sobre cessar-fogo em Gaza
Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda firme nesta quinta (09), com investidores retirando prêmio de risco geopolítico dos preços da commodity após Israel e o Hamas chegarem a um acordo para um cessar-fogo em Gaza. Os combates serão suspensos e haverá a troca de reféns de ambos os lados. No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) com entrega prevista para dezembro teve queda de 1,55%, cotado a US$ 65,22 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI (referência americana) com vencimento em novembro caiu 1,66%, a US$ 61,51 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Fonte: Valor Online
Cigás consolida-se como parceira estratégica da Abrasel na realização da Figa
A Cigás destaca a participação positiva na Feira Internacional de Gastronomia Amazônica (Figa 2025), reforçando sua parceria estratégica com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seccional Amazonas (Abrasel-AM). O evento, realizado no Centro de Convenções Vasco Vasques, contou com a participação da Companhia tanto no espaço de exposição institucional quanto na realização do espaço Mini-Chefs.
O gerente de Comercialização e Marketing da Cigás, João Carlos Salomão, destacou o alinhamento da participação da concessionária com a missão da empresa. “Nossa missão é promover soluções energéticas que contribuam para o desenvolvimento do estado, então, na medida em que expandimos o uso do gás natural — inclusive no setor de alimentação fora do lar — e atuamos como parceiros da Abrasel na Figa, que é essencial para o fortalecimento da gastronomia local, e no Mini-Chefs, um espaço de inclusão e entretenimento para o público infantil, estamos cumprindo nosso papel e crescendo juntos”, ressaltou o gestor.
A importância da parceria também foi enfatizada pelo presidente da Abrasel, Franco Andrade. Segundo ele, a Figa contribui para transformar o cenário do setor de alimentação fora do lar por promover mais lucratividade, o que aquece a economia e gera negócios de uma forma global. “Nada disso faria sentido sem o apoio da Cigás, uma parceira de primeira hora da Abrasel. Estamos muito satisfeitos com essa colaboração”, frisou Andrade.
Estande com foco em tecnologia e diálogo
Com um design moderno, estilo coworking, o estande da Cigás teve uma visitação satisfatória. O espaço contava com um ambiente para atendimento ao público em geral e outro para breves reuniões. No local, o público teve acesso a um painel explicativo sobre a cadeia do gás natural e pode entender melhor sobre aspectos importantes do combustível e seus benefícios.
Outro atrativo foi o painel eletrônico conectado diretamente ao Centro de Controle Operacional (CCO) da Companhia, mostrando o mapa atualizado da rede de distribuição de gás natural (RDGN), evidenciando o alto nível de tecnologia e segurança empregados no sistema de gasodutos.
O empresário José Marques foi um dos visitantes do estande e elogiou a iniciativa. “Fico feliz em compreender toda a trajetória do gás natural. O Governo (por meio da Cigás) cumpre sua função e missão ao trazer essas informações para uma feira internacional”, enfatizou.
Segundo o gerente de Comercialização e Marketing da Companhia, agora, será iniciada a agenda positiva junto aos que se mostraram interessados pelo serviço durante a realização do evento.
Sucesso do Espaço Mini-Chefs
A Cigás também atuou como parceira fundamental na realização do espaço Mini-Chefs, um ambiente voltado ao público infantil que incentivou a inclusão, a criatividade e a experiência gastronômica. Mais de 350 crianças participaram das atividades no local.
Com apenas cinco anos de idade, a pequena Maria Helena Brito participou do Mini-Chefs e ficou muito entusiasmada com a decoração que fez no cupcake. “Eu fiz um bolinho incrível, ele era normal, coloquei cobertura de chocolate e comi tudinho”, disse com um sorriso contagiante.
A estudante Juliana Lopes, de 11 anos, já é veterana no Mini-Chefs, pois participou das duas edições. Ela, que adora ajudar a mãe Luciana Lopes a preparar bolos, pipoca e brigadeiro, diz que adora as atividades do Mini-Chefs, desde a finalização dos cup cakes até o espaço que estimula a criatividade das crianças com a pintura. “É muito legal”, comentou.
A mãe de Juliana, que é recepcionista, acha o espaço ótimo porque estimula as crianças a aprenderem sobre culinária. Para a enfermeira Lorenna Bento, mãe da pequena Maria Helena, o mais importante do Mini-Chefs é o estímulo à interação com outras crianças.
Fonte: Cigás / Comunicação
Potigás mapeia projetos de biometano e planeja adaptação da rede de gasodutos para hidrogênio verde
A Potigás já mapeou de três a cinco projetos para injeção de biometano na rede de gás canalizado do Rio Grande do Norte. Segundo a presidente da Potigás, Marina Melo Alves, a companhia aposta no modelo das chamadas públicas para destravar os projetos de gás renovável no estado — mas que há desafios a serem superados.
“A gente tem feito estudos de como desenvolver o mercado local, porque embora a gente tenha vontade de colocar na nossa rede o biogás, fazer projetos, até mesmo projetos isolados de distribuição, a gente precisa que o produtor faça esses investimentos, comece a acreditar também no projeto”, disse.
Ela também cita a precificação do biometano como um desafio a ser superado, em especial no Nordeste. Mas acredita que a entrada dos bancos públicos no financiamento de projetos tende a dar mais competitividade ao biocombustível.
“Então, a gente acredita que esse financiamento possa estruturar melhor esses projetos, para que a gente tenha um preço competitivo também. Em que pese não seja só isso, o preço é um fator importante, mas não é absoluto”, comentou.
A executiva comentou também sobre as perspectivas em torno do início do mandato do biometano em 2026, como previsto na lei do Combustível do Futuro. “A gente escutou que, aqui na Europa, existe um mandato, mas que não está sendo cumprido. Eu não espero que isso aconteça com a gente no Brasil”.
“Porque mais do que uma imposição de uma lei, você precisa realmente ter viabilidade de mercado… Esse mercado não está de suprimento 100% desenvolvido. Mas eu acredito que a gente vai cumprir, sim, a meta”, complementou.
Rede compatível com novos combustíveis
Marina Melo destacou que a Potigás já estuda como adaptar sua rede de gasodutos à futura inserção de novos combustíveis, como o hidrogênio verde.
Segundo ela, as distribuidoras de gás, por serem essencialmente empresas de infraestrutura, precisarão se preparar para operar com uma variedade maior de gases combustíveis.
“Hoje por nossas redes passam o gás natural, mas amanhã o que vai passar por lá são gases combustíveis, os gases sustentáveis”, afirmou.
De acordo com a executiva, o principal desafio técnico está na compatibilidade do hidrogênio com os materiais utilizados nos dutos e nas diferenças de poder calorífico em relação ao gás natural.
Por isso, a empresa analisa soluções como sistemas dedicados ou misturas (blends) que permitam a injeção gradual do novo combustível na rede.
“Está na nossa visão de como é que a gente vai adaptar nossos sistemas, nossas estruturas para essa transição também, a nossa própria transição, para uma economia mais verde”, afirmou.
Hubs estratégicos
No Rio Grande do Norte, a Potigás acompanha o desenvolvimento de projetos de hidrogênio a partir da eletrólise da água com energia solar e eólica. A executiva citou o Porto Indústria Verde, em construção no estado, como um dos vetores que podem acelerar o avanço da produção. A presidente da distribuidora avalia que, até 2035, poderão existir operações concentradas em hubs industriais, com produção voltada a setores específicos, como o de aço. Melo considera o cronograma viável para que a infraestrutura acompanhe a expansão da indústria do hidrogênio. Segundo ela, o desenvolvimento deve ocorrer de forma regionalizada, com sistemas dedicados em polos estratégicos, antes de alcançar escala nacional.
Fonte: Eixos