Algás fortalece parcerias para impulsionar o GNV em Alagoas
A Algás se reuniu com o Sindicato dos Taxistas (Sintaxi) para uma reunião estratégica sobre o uso do GNV. Estiveram presentes Tiago Holanda e Fernando, Diretores do Sintaxi e o Presidente da instituição, Bira.
O encontro reforçou a importância da parceria entre Algás e o Sintaxi para ampliar o acesso ao GNV, garantindo mais economia e eficiência para taxistas e motoristas que utilizam o combustível no dia a dia.
Durante a reunião, foram debatidas ações conjuntas para conscientizar os motoristas sobre as vantagens do GNV e iniciativas para incentivar a conversão de veículos e aprimorar a infraestrutura de abastecimento em Alagoas.
A Algás reafirma seu compromisso em promover soluções energéticas que gerem benefícios para a mobilidade urbana e contribuam para um futuro mais sustentável em Alagoas. A utilização do GNV tem se mostrado cada vez mais eficaz para sustentabilidade e economia no setor, se tornando uma opção mais acessível para os motoristas que querem reduzir seus gastos.
Fonte: Algás / Comunicação
Gás Natural é o combustível mais econômico que motoristas no Rio de Janeiro encontram para abastecer
O gás natural veicular (GNV) é hoje o combustível mais competitivo e econômico no Rio de Janeiro, quando comparado aos demais. Considerando a média de preços praticados nos postos, quem utiliza GNV chega a economizar cerca de 50% sobre o etanol e a gasolina. Além disso, quem opta pelo combustível tem direito a um desconto de 62,5% no IPVA. No dia 1 de fevereiro, a tarifa do gás natural no estado do Rio sofreu redução. No caso do GNV, a diminuição foi de 3,97% na área da Ceg (Região Metropolitana) e de 0,23% na área da Ceg Rio (interior do estado). Hoje, um carro popular percorre aproximadamente 14 quilômetros com 1 m³ de GNV, sete quilômetros com 1 litro de etanol e 10 quilômetros com 1 litro de gasolina. Além de ser mais econômico, o GNV também é mais sustentável, pois emite cerca de 25% menos dióxidos de carbono do que a gasolina e o diesel.
Se você tiver alguma dúvida e desejar conferir, para auxiliar no cálculo de rendimento e economia com o uso do GNV, a Naturgy está oferecendo em seu site um aplicativo web, o Simulador de Economia. Além disso, o motorista conta com um aplicativo para celular (Simulador GNV) que indica a localização de postos de abastecimento com o combustível, além de esclarecer mitos e conferir dicas de segurança. É uma iniciativa da companhia que merece atenção porque é m serviços que o motorista pode contar.
Fonte: PetroNotícias
Preço do gás natural deveria cair mais para retomada do consumo, alerta SCGÁS
A Petrobras reduziu em 1% o preço do gás natural para as distribuidoras no último sábado (01). Em comunicado, a presidente da companhia, Magda Chambriard, destacou que o preço do insumo teve redução média de 23% no Brasil desde dezembro de 2022. Mas segundo o presidente da concessionária catarinense SCGÁS, Otmar Müller, 1% é bem-vindo, porém insuficiente porque os preços da molécula aumentaram 223% entre 2020 e 2022. A redução no preço deveria ser de pelo menos 50%, avalia ele.
Essa queda de 1% só refletirá nas tarifas aos consumidores catarinenses na próxima revisão, em julho. De acordo com o presidente da SCGÁS, o alto preço do insumo, puxado pela escassez causada pela guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, está impedindo a volta do consumo a patamares anteriores ao conflito.
Em Santa Catarina, desde o pós-pandemia o consumo de gás natural caiu 27% e não retomou ao patamar anterior. O recuo aconteceu principalmente na demanda industrial, afetada pela queda da produção do setor de revestimentos cerâmicos. Também houve redução no consumo do GNV, na ordem de 50%, e até o momento, não voltou ao nível anterior. As vendas de GNV caíram de 360 mil m³ por dia para 180 mil.
O preço do gás natural está mais caro no Brasil do que no exterior. Na América do Norte também houve influência da guerra triplicando o preço gás natural, mas lá houve retorno ao nível anterior já no início de 2023. No Brasil mantiveram-se os altos preços influenciados pelo conflito europeu.
Em Santa Catarina, antes dessas altas de preços, a procura era elevada e havia expectativa de expansão das vendas. Mas com os preços atuais, empresas da Serra Catarinense e do Planalto Norte catarinense não aderiram ao insumo, que é mais ecológico que o GLP ou a lenha.
“Esse preço elevado frustrou a nossa expectativa de novos clientes industriais. Por exemplo, em Lages, há um parque fabril de indústrias papeleiras e de processamento de madeiras que eram clientes potenciais para a SCGÁS. Até 2020, reclamavam da demora do gasoduto, mas agora, concluída a obra, não estão aderindo ao gás natural porque está tão caro que preferem continuar usando os energéticos anteriores” explica Müller.
O presidente da concessionária observa que alguns ministérios do governo federal estão tratando de medidas de redução de preços do gás natural desde 2024, mas não ocorreram avanços até o momento.
“O vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estão engajados nisso. Discutem vários programas, entre eles o de transição energética. A redução do preço do gás natural é um dos temas prioritários desse programa. O próprio Ministério de Minas e Energia já fez uma simulação sobre o que fazer para voltar aos preços anteriores à guerra”, destaca Müller.
Segundo ele, para Santa Catarina, o custo da molécula fornecida pela Petrobras responde por 64% da tarifa total do gás natural ao consumidor. Sobre tal tarifa incidem ainda outros custos, como a margem da distribuidora, o transporte pelo Gasbol, e os tributos estaduais e federais.
No ano de 2026 entra em vigor lei que prevê a inclusão gradual de biometano ao gás natural na rede de distribuição. Essa inclusão terá acréscimo progressivo de 1% ao ano.
“De início, há a preocupação pela insuficiência de oferta de biometano. Mas temos como fato positivo de estarem se concretizando diversos projetos de produção deste “gás verde”, principalmente no interior do estado a partir do aproveitamento de resíduos da produção agrícola e do lixo das cidades. O desenvolvimento da produção do biometano aliada à disponibilidade do gás natural é fator importante para a interiorização do desenvolvimento econômico de Santa Catarina”, enfatiza o presidente da SCGÁS.
Fonte: NSC Total
Gás Natural: comitiva da Arcon visita parque energético de Barcarena e conhece obras
Uma comitiva da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) realizou visita técnica e institucional ao Sistema de Distribuição de Gás Natural e às obras das termoelétricas Novo Tempo e Portocem, em Barcarena.
A equipe formada por diretores, coordenadores e analistas foi recebida por executivos da Companhia Gás do Pará, distribuidora exclusiva do combustível, e da New Fortress Energy, comercializadora do GNL. As duas empresas são reguladas pela Arcon e avançam para a expansão do mercado de GNL e da transição energética paraense.
As instalações apresentadas incluem os prédios administrativos e a área operacional de recebimento, regaseificação e odorização do gás natural.
De acordo com o diretor geral da Arcon, Fabricio Costa, o avanço da cadeia do gás marca um momento extraordinário para a transformação energética do Pará.
“Nós, enquanto agente regulador, ficamos muito felizes pois percebemos que cada gesto de regulação, cada instrumento que validamos de normatização desse serviço, está sendo muito bem valorizado. A nossa visão foi fantástica de um empreendimento maravilhoso e de que a Arcon está fazendo bem o seu trabalho. Toda a nossa equipe técnica está completamente satisfeita com o que viu aqui hoje”, destaca o diretor geral.
O presidente da Companhia Gás do Pará, Fernando Flexa Ribeiro, celebra o primeiro ano de operação da GDP com uma redução de 700 milhões de toneladas de gases do efeito estufa, a maior descarbonização da América Latina em uma única unidade industrial.
“O Pará vive uma fase áurea de crescimento, de desenvolvimento econômico e social e de atração de novos investimentos. Nós temos aqui, em instalação, um parque de geração de energia de 2.2 gigas, que representa em torno de 25,8% da capacidade da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e de 17,3% da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em suas capacidades máximas. Essa geração dará segurança para o sistema de distribuição de energia para o Brasil”, comenta o presidente da Companhia Gás do Pará.
Durante a agenda, os analistas e os gestores também acompanharam o andamento das obras das duas usinas termoelétricas no parque de geração de energia de Barcarena: Novo Tempo, prevista para iniciar operação em junho deste ano, e Portocem, que será entregue em 2026.
O diretor de Relações Institucionais e Governamentais da New Fortress Energy, Paul Steffen, explicou sobre os empreendimentos. “Em operação, nós já temos uma estação de transferência de custódia que é acoplada a um terminal de gás natural liquefeito. Hoje nós já estamos fornecendo gás natural para a indústria paraense. E ao lado deste empreendimento nós estamos em fase de implantação de duas usinas termoelétricas. A Novo Tempo entra em operação ainda esse ano é uma termoelétrica de ciclo combinado, com uma turbina a gás e outra a vapor. Hoje é o mais moderno sistema de produção de energia que tem no mundo com aproximadamente 65% de eficiência, o que é um percentual extremamente grande, em comparação com outras térmicas”, detalhou.
Já a Usina Termoelétrica de Portocem é o outro empreendimento que seria implantado no Ceará e foi adquirido pela empresa para instalação em Barcarena. Com capacidade de 1,6 giga, o empreendimento será uma garantia para o sistema interligado nacional. “São dois modelos diferentes, mas complementares, extremamente importantes para dar segurança energética ao país”, enfatiza o gestor.
Avanços
Para que a operação de gás avance com segurança, é importante que o ambiente regulatório esteja em sintonia. Desde 2023, a Arcon é a agência reguladora da distribuição e comercialização do gás canalizado em Barcarena.
Para André Macedo, diretor Administrativo e Financeiro da Gás do Pará, a visita é uma demonstração de que o alinhamento regulatório segue positivo. “Hoje pudemos mostrar tanto o projeto atual que opera desde o ano passado para movimentar o gás para Alunorte, como também os projetos futuros, que podemos citar a Térmica da Celba, que entra em operação agora no mês de julho, a Alubar, que também entra em operação em junho, e também a Térmica Portocem, que vai entrar a partir de agosto de 2026. Ou seja, então, é importante ter essa parceria com a agência reguladora, no qual vai ganhar tanto a Gás do Pará, a agência e principalmente o consumidor de gás natural do estado do Pará”, avalia o diretor.
O coordenador técnico de Gás da Arcon, Rafael William, explicou sobre o papel estratégico da Agência. “A Arcon, nesse momento, se coloca num papel como um agente que é um elo dessa cadeia de mercado que a NFE e a Gás do Pará fazem parte. Esse mercado de gás tende a se desenvolver e nós, como agente regulador e controlador, estamos aqui para contribuir no segmento. Nós temos bastante contato com outras agências Brasil afora, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo onde o mercado já é bem fortalecido”, pontuou Rafael.
Fonte: Agência Pará
ANP aprova consulta prévia de Nota Técnica sobre tarifas de transporte de gás natural
A diretoria da ANP aprovou nesta quinta (06), a realização de consulta prévia, pelo prazo de 45 dias, da Nota Técnica (nº 1/2025/SIM/ANP) sobre a regulamentação das tarifas de transporte do gás natural. Também estão no documento tarifas de gasodutos de transporte e critérios e diretrizes para os mecanismos de repasse de receita entre os transportadores de gás natural interconectados. A consulta prévia inclui questionário abordando temas como os investimentos no setor; base regulatória de ativos; regulação por incentivo; receita máxima permitida (RMP); tarifas de transporte; conta regulatória; e repasse de receita entre transportadores. “A finalidade é coletar subsídios e contribuições junto à sociedade, de forma a embasar a análise de impacto regulatório (AIR) e a futura proposta de minuta de resolução que estabelecerá os critérios para o cálculo das tarifas de transporte dutoviário referentes aos serviços de transporte de gás natural, nos termos do art. 9º da Lei nº 14.134/2021 (Nova Lei do Gás)”, informou a ANP. O objetivo da agência é de que as contribuições possam auxiliar na proposição de minuta de resolução que venha a substituir a regulamentação referente a tarifas de transporte de gás natural atualmente em vigor.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado
Gás de Vaca Muerta pode ser vetor para integração regional e transição energética, avalia Pan American Energy
O diretor-geral da Pan American Energy (PAE) no Brasil, Alejandro Catalano, defendeu o gás natural de Vaca Muerta, na Argentina, como um elemento-chave de integração regional na América do Sul e de equilíbrio para a demanda por energia com menor emissão de carbono.
“O gás natural tem um papel fundamental dentro da transição energética. Tem 50% menos emissões que o carvão e 30% menos que o petróleo.
Em Vaca Muerta, tem recursos de gás natural em abundância para abastecer a região inteira e ainda mais. Isso tem que ser aproveitado como uma vantagem para fornecer aos mercados, para gerar competitividade, para reduzir os custos de energia”, afirmou Catalano.
A PAE, maior produtora privada de petróleo e gás de Vaca Muerta, se prepara para exportar gás natural ao Brasil a partir de 2025, e via GNL a partir de 2027.
Recentemente, a empresa obteve autorização do governo argentino para enviar 300 mil m³/dia do campo de Acambuco, na Bacia Noroeste, para a Tradener, empresa brasileira de comercialização de energia.
A iniciativa faz parte de um plano mais amplo de expansão da PAE, que pretende dobrar sua produção atual de 18 milhões de m³/dia nos próximos três a quatro anos, com foco no desenvolvimento de Vaca Muerta, uma das maiores reservas de gás não convencional do mundo, localizada na Patagônia argentina.
“No final do dia, esse gás que está disponível em Vaca Muerta tem que ser aproveitado por todos como uma fonte a mais. E a integração energética, a integração regional, é uma oportunidade que tem que ser aproveitada”.
Brasil também precisa explorar seus recursos de gás natural
Catalano também avalia que, além das operações na Argentina, a PAE está em uma posição privilegiada para contribuir com essa integração, já que tem presença consolidada no Brasil, Uruguai, Paraguai e na Bolívia. Este último, por onde o gás deve ser transportado em um primeiro momento, na avaliação do executivo.
O diretor da companhia ainda defendeu que a transição energética deve considerar os “diferentes pontos de partida” de cada região e que o Brasil também deve aproveitar seus próprios recursos de gás natural, com fonte complementar à expansão das renováveis.
“O Brasil tem muitos recursos de gás natural que precisam ser aproveitados localmente […] O Brasil tem que tomar isso como uma vantagem, desenvolvendo o gás local e aproveitando essa fonte regional para gerar desenvolvimento econômico”.
Por aqui, a empresa opera um complexo eólico, que recebeu investimentos de US$ 600 milhões, e já estuda o desenvolvimento de novos empreendimentos eólicos e solares.
“Temos projetados outros parques solares e eólicos. A ideia é implementar em um próximo passo, tendo essa visão de longo prazo. Onde temos que ter a transição energética o mais rápido possível, aproveitando todas as oportunidades que o Brasil tem”, disse Catalano.
Fonte: Eixos
Petróleo cai com promessa de Trump de aumentar produção da commodity
Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta (06), revertendo a alta vista mais cedo, após Donald Trump renovar suas promessas de aumentar a produção de petróleo, o que tende a fazer os preços caírem. No fechamento, o futuro do petróleo tipo Brent (a referência mundial) com vencimento em abril teve queda de 0,42%, cotado a US$ 74,29 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o petróleo WTI (a referência americana) com entrega prevista para março recuou 0,59%, a US$ 70,61 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O Citi prevê que os preços do Brent fiquem entre US$ 60 e US$ 65 por barril até o segundo semestre deste ano. Na visão do banco, o crescimento da oferta fora da Opep+ ainda deve superar a demanda global, com o mercado entrando em superávit.
Fonte: Valor Online
GNV se consolida como combustível mais econômico do Rio, aponta pesquisa
O GNV se consolida como combustível mais econômico do Rio, de acordo com dados divulgados pela Naturgy. Considerando os preços médios praticados nos postos, motoristas que utilizam GNV tem uma economia de cerca de 50% em comparação aos que utilizam etanol e gasolina. Além disso, os proprietários de veículos movidos a esse combustível têm direito a um desconto de 62,5% no IPVA. No dia 1º de fevereiro, houve uma redução na tarifa do gás natural no estado do Rio. No caso do GNV, a queda foi de 3,97% na Região Metropolitana e de 0,23%, no interior do estado. Além da economia, o GNV se destaca por ser mais sustentável, emitindo, aproximadamente, 25% menos dióxido de carbono em comparação à gasolina e ao diesel.
Fonte: BandNews FM Rio
Eneva planeja ampliação de planta de liquefação de gás no Complexo Parnaíba
A Eneva planeja ampliar a capacidade da planta de liquefação do Complexo Parnaíba, no Maranhão, para atender o crescimento da demanda por gás natural em substituição ao diesel no setor de transportes de cargas da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Em entrevista à agência eixos, o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da Eneva, Marcelo Lopes Cruz, conta que a decisão de investimento deve ocorrer ainda este ano. Esta semana, a Eneva assinou com a VirtuGNL a ampliação do volume contratado, de 35 mil m3/dia para 150 mil m³/dia de gás equivalente. Com isso, a capacidade da planta de liquefação do Parnaíba está totalmente contratada.
Segundo Lopes, o contrato de fornecimento de gás à VirtuGNL prevê o aumento gradual das entregas até atingir os 150 mil m3/dia no fim do ano que vem. Pelos termos do acordo, válido até o fim de 2034, a Virtu tem a opção de escalar o volume contratado com a Eneva em mais 600 mil m³/dia no futuro, a depender do ritmo de crescimento do negócio. “Então a gente vai ter que tomar uma decisão de investimento ainda este ano para ter condição de, em 2027, estar com uma nova planta pronta para poder atender mais volume. Essa é a ideia”, disse o diretor da Eneva. Inaugurada em 2024, com capacidade de 600 mil m3/dia, a unidade foi projetada para suprir o projeto de distribuição de gás natural liquefeito (GNL) small-scale da Eneva – inicialmente voltado para atender à demanda por descarbonização de indústrias locais. No fim de 2024, a GNL Brasil (joint venture com a VirtuGNL) começou a atender os primeiros clientes no Maranhão: Suzano, em Imperatriz, e Vale, em São Luís. Posteriormente, a Eneva fechou contrato de comercialização com a Copergás, para entrega de GNL em Garanhuns, no Agreste, e Petrolina, no Sertão Pernambucano; e com a VirtuGNL, para desenvolvimento de corredores de transporte pesado a gás. Este ano, a VirtuGNL iniciou a operação do projeto: os primeiros caminhões a serviço da Yara Fertilizantes, na rota São Luís-Balsas, no Maranhão, começaram a rodar em janeiro.
Lopes acredita que a substituição de diesel por GNL nos caminhões que rodam no Matopiba, em especial no agronegócio, é a principal avenida de crescimento da demanda por gás na região. O consumo diário de diesel no transporte pesado no Matopiba equivale a cerca de 9 milhões de m3/dia. “Quando a gente olha a quantidade de diesel que é consumida, principalmente no transporte de grãos, mas também fertilizantes, cargas em geral, a gente vê que tem um espaço muito grande a ser capturado”, afirmou Lopes. Ele destaca que ainda há potencial de demanda industrial na região, bem como novas oportunidades de suprimento de GNL para distribuidoras, em projetos de gasodutos virtuais. “Mas para poder dar escala, para de fato alavancar o business é fundamental o transporte, porque o diesel é de longe o combustível mais consumido na região”, comentou.
Fonte: Eixos
Fachin suspende por mais 30 dias processo sobre gasoduto Subida da Serra
O ministro Edson Fachin, do STF, suspendeu por mais 30 dias o processo que discute a competência regulatória da operação do gasoduto “Subida da Serra”. Ele atendeu a um pedido das partes – a Arsesp e a ANP – que solicitaram a extensão do prazo para concluir a tentativa de conciliação extrajudicial. A ação foi ajuizada pela Arsesp. A discussão é se o gasoduto deve ser classificado como gasoduto de distribuição (sujeito à competência estadual), ou de transporte (sujeito ao monopólio da União e sob competência regulatória da ANP). Estava marcada para esta quarta (05) uma audiência entre as partes, mediada pelo Supremo, mas ela foi cancelada no mesmo despacho. Em setembro, a ação foi suspensa por Fachin e enviada ao Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (Nusol) do Supremo. Na ocasião, ele deu 60 dias para as tratativas extrajudiciais.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado