Petróleo fecha sem direção única com tarifas anunciadas por EUA e China no radar
Os contratos futuros do petróleo fecharam em direções opostas, com o tipo Brent (a referência mundial) encerrando o pregão em alta e o WTI (a referência americana) em queda, nesta terça-feira (4). No fechamento, o futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em abril teve alta de 0,31%, cotado a US$ 76,20 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE), enquanto o petróleo WTI com entrega prevista para março caiu 0,63%, a US$ 72,70 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). A commodity operou em queda durante a maior parte da sessão, em meio a temores sobre uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, após o presidente Donald Trump anunciar tarifas de 10% sobre os produtos importados do país asiático e Pequim anunciar medidas em retaliação. A tarifa é particularmente negativa para o WTI, diz Scott Shelton, da TP ICAP, em uma nota. “O WTI terá que procurar outros mercados nos próximos meses, à medida que entramos na temporada de paradas de manutenção”.
Fonte: Valor Online
Algás recebe paratletas da Adefal que alcançaram o pódio na Corrida de São Silvestre
A Algás recebeu, nesta segunda (03), os paratletas da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), que recentemente conquistaram lugares de destaque na Corrida de São Silvestre. O encontro teve como objetivo reconhecer e celebrar as vitórias dos atletas Carlos Antônio, Givaldo Augusto e Cícero Carlos, que, com muito esforço e dedicação, se destacaram na competição e fizeram história no esporte paraolímpico.
O presidente da Algás, Ediberto de Omena, fez questão de destacar a importância do apoio constante aos atletas, reforçando o compromisso da Companhia com o desenvolvimento do esporte em Alagoas.
Os paratletas alagoanos mostraram todo o seu talento e perseverança na edição de 2024 da Corrida de São Silvestre. Carlos Antônio conquistou o 1º lugar, Givaldo Augusto o 2º e Cícero Carlos o 6º lugar, superando suas classificações da edição anterior. Em 2023, Carlos Antônio ficou com o 3º lugar, e Givaldo Augusto com o 4º, mostrando uma notável evolução no desempenho.
Além da homenagem, o encontro também serviu para reforçar o apoio que a Algás, juntamente com o Governo de Alagoas, tem dado aos paratletas da Adefal. Em uma parceria com algumas secretarias do governo do estado de Alagoas, a Algás entregou cadeiras de rodas de alta performance, um equipamento essencial para que os atletas possam continuar a sua trajetória no esporte e participar das competições.
Os resultados alcançados pelos paratletas alagoanos são um reflexo de como o esforço coletivo, aliado ao investimento no esporte, pode levar a conquistas extraordinárias. O encontro foi uma demonstração do quanto a Companhia está comprometida com a promoção da inclusão e com o apoio a causas sociais, reforçando seu papel como uma grande incentivadora do esporte paraolímpico em Alagoas.
Fonte: Algás / Comunicação
Consumo de gás natural no Amazonas bate recorde anual com aumento de 4% na demanda
A demanda média de consumo de gás natural (GN) no Estado em 2024, foi de 5,4 milhões de m³/d – aumento de 4,89% em comparação com o ano anterior. Este foi o melhor desempenho anual já registrado. Os dados são da Cigás.
“A Cigás tem atuado fortemente na expansão da rede de gasodutos. E com a ampliação do número de usuários beneficiados com o gás natural, estamos tendo uma crescente expansão do consumo deste combustível, que tem papel importante na transição energética tão essencial para o meio ambiente”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Heraldo Câmara.
Na liderança do consumo, o segmento termelétrico apresentou variação positiva de 4,45%, atingindo em 2024 média diária de 4,5 milhões de m³/d de volume comercializado do combustível ante 4,3 milhões de m³/d em 2023.
O GN é a principal fonte de geração de energia elétrica no estado. Essa condição é comprovada pela CCEE. Dados da empresa apontam que, no Amazonas, o gás natural representou, até novembro do ano anterior, participação média de 83,59% da matriz de geração de energia elétrica do sistema interligado.
“Essa é uma comprovação da importância do gás natural para a matriz energética do Amazonas, lembrando que o combustível é fornecido pela Cigás diretamente para usinas termelétricas instaladas nos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari, Codajás e em Manaus”, frisa o diretor técnico-comercial da Cigás, Clovis Correia.
Segundo segmento de maior consumo, as indústrias demandaram 189 mil metros cúbicos (média diária). Esse volume reflete aumento de 9,79% em relação ao ano anterior. São 79 indústrias contratadas de segmentos como duas rodas, químico e papel&papelão.
Essas empresas utilizam o gás natural em processos fabris, que abrangem desde o aquecimento de fornos e secadores até o uso como combustível no refeitório. Devido a essa diversidade de aplicabilidade, o gás natural tem se tornado aliado de relevância estratégica para a competitividade do setor produtivo.
Outros segmentos
A presença do gás natural tem sido reforçada em empreendimentos comerciais, o que alavancou o consumo do combustível neste segmento, totalizando média diária de 6,6 mil metros cúbicos. O desempenho significou acréscimo de 16,44% de volume comercializado frente ao período de janeiro a dezembro de 2023. Shoppings, hotéis, supermercados, academias, padarias, lavanderias, restaurantes e o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz são usuários abastecidos com o combustível nesse segmento.
Outro destaque ficou por conta do crescimento de 41% da demanda de gás natural no segmento residencial em 2024. Foram registrados 4,1 mil metros cúbicos (média diária) de volume comercializado de gás natural para usuários deste segmento.
Com uma rede de abastecimento de GNV constituída por oito postos contratados, o volume médio comercializado neste segmento foi de 23,4 mil metros cúbicos por dia. A fim de incentivar a ampliação da frota de carros convertidos a GNV, o Governo do Estado, por meio da Cigás, continua na rua com a campanha “Faça a Conta. Use GNV” por meio da qual é concedido bônus de até R$ 4 mil por carro adaptado para gás natural veicular. Para saber mais sobre a campanha, é só acessar o regulamento no endereço eletrônico gnv.cigas-am.com.br.
Infraestrutura de rede
Em termos de extensão de rede, a infraestrutura construída pela Cigás já atinge 317 quilômetros. As instalações da rede de distribuição são construídas por meio do método não-destrutivo, moderna técnica de construção de infraestrutura subterrânea de gasodutos, que compreende a abertura de “janelas” no piso asfáltico, onde é feito um furo direcional com uma máquina do tipo perfuratriz, eliminando a necessidade de grandes escavações. O horário das obras é diferenciado, preferencialmente, das 22h às 5h da manhã, a fim de evitar impacto à mobilidade urbana da cidade.
Fonte: Cigás / Comunicação
Mato Grosso do Sul pode ter a sexta megafábrica de celulose
Consolidado no País com o seu Vale da Celulose, Mato Grosso do Sul deve receber a sexta megafábrica da commodity nos próximos anos. Conforme apurou o Correio do Estado, a Bracell fará duas indústrias de processamento de eucalipto no Estado. Além da fábrica já anunciada em Água Clara, a empresa do grupo indonésio Royal Golden Eagle (RGE) deve construir uma fábrica em Bataguassu. Ainda de acordo com as fontes ouvidas pela reportagem, os empreendimentos terão focos diferentes no processamento da fibra de eucalipto.
Ainda não foi divulgado qual seria o modelo de processamento em cada uma das unidades, mas devem se dividir entre fibra curta e solúvel especial. Possivelmente a de Água Clara com fibra curta e a de Bataguassu com celulose solúvel especial.
A Bracell é uma empresa brasileira com atuação na Bahia desde 2003 e presença no estado de São Paulo desde 2018. Tem fábricas no Polo Industrial de Camaçari (BA) e no distrito industrial de Lençóis Paulista (SP), onde estão localizadas as suas sedes, além de operações florestais nos dois estados e em Mato Grosso do Sul e Sergipe, onde foram realizadas atividades florestais a partir de 2021 e fim de 2022, respectivamente.
Na unidade baiana, a empresa produz a celulose solúvel especial, que além de ser usada na indústria têxtil, está presente na produção de medicamentos, alimentos e cosméticos. Já a unidade paulista é focada no tipo kraft, uma celulose de fibra curta branqueada de eucalipto que é utilizada para a fabricação de papéis em geral.
Vale
Conforme já publicado pelo Correio do Estado, a região conhecida como Vale da Celulose compreende atualmente os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Inocência, A reportagem do Correio do Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Estado adiantou em setembro Santa Rita do Pardo, Selvíria e do ano passado que a Arauco Três Lagoas.
Mato Grosso do Sul já é reconhecido nacionalmente como o Vale da Celulose, tendo 24% da produção nacional da commodity, a segunda maior área cultivada de eucalipto e o primeiro lugar na produção de madeira em tora para papel e celulose. Também é vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.
A cadeia produtiva florestal em MS gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos e conta com quatro linhas de produção em três fábricas de celulose em operação, já tendo sido anunciada a quarta fábrica (Arauco) e confirmada a quinta (Bracell). A segunda unidade da Bracell seria a sexta indústria a ser construída no Estado e a sétima linha em operação.
Fábricas
Estão em operação atualmente a Eldorado Celulose e a Suzano em Três Lagoas, além da unidade da Suzano inaugurada ano passado em Ribas do Rio Pardo, que é atualmente a maior fábrica do mundo. A reportagem do Correio do Estado adiantou em setembro do ano passado que a Arauco anunciou a expansão de sua capacidade de produção e deve se tornar a maior fábrica de celulose do mundo.
A empresa do grupo chileno informou o aumento da capacidade produtiva da planta de Inocência, saindo dos iniciais 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano. O investimento global será de US$ 4,6 bilhões (equivalente a R$ 25,1 bilhões) para a construção da unidade em Inocência, a primeira planta do grupo no Brasil.
Em novembro do ano passado, durante o Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, no Rio de Janeiro, o governo de MS se reuniu com a Bracell, que confirmou a construção de uma fábrica de celulose em Água Clara.
A empresa pretende investir US$ 4 bilhões (R$ 25 bilhões) na unidade. O processo de licenciamento ambiental foi iniciado, com estudo previsto para ficar pronto até fevereiro. Conforme o governo do Estado, a unidade terá capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose, em uma área localizada a 15 quilômetros do perímetro urbano. A perspectiva é de gerar 10 mil empregos nas obras e 3 mil na operação. “Participamos do Fórum Empresarial entre Brasil e Indonésia, em que tivemos uma rodada de negócios com empresários dos dois países. O motivo principal da nossa vinda foi para nos reunirmos com a Bracell, que é uma empresa do grupo RGE, da Indonésia, que discute uma planta industrial no Estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel na época.
Riedel destacou que esses novos investimentos da Bracell no Estado vão gerar empregos e melhorar a renda dos cidadãos. “Foi uma reunião muito produtiva, em que conseguimos alinhar uma série de pontos específicos. Ainda prestigiamos esse fórum de negócios, que é mais uma oportunidade para buscar novos investimentos”, completou o governador.
Futuro
Fora os players já confirmados e as novas fábricas, ainda estão no radar outras possíveis indústrias e linhas de produção para os próximos anos, sendo elas as segundas linhas de produção da Eldorado Celulose, em Três Lagoas, da Arauco, em Inocência e da Suzano, em Ribas do Rio Pardo.
Em outubro do ano passado, conforme adiantou o Correio do Estado, o presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBA), Paulo Hartung, afirmou que mais de 70% dos R$ 105 bilhões de investimentos previstos no setor de celulose para todo o Brasil serão realizados em território sul-mato-grossense. São quase R$ 75 bilhões de investimentos nos próximos três anos em Mato Grosso do Sul.
Com todos os aportes bilionários, Mato Grosso do Sul estima a criação de 100 mil vagas de emprego na cadeia da celulose até 2032.
Fonte: MSGÁS / Comunicação
Sulgás reconhece parceiros e fortalece cadeia de suprimentos
No último dia 30, a Sulgas realizou o Supply Day|Top Parceiros 2024, evento que reconhece o desempenho e a performance dos parceiros indiretos contratados. Foram destacadas com troféu e certificado empresas em oito categorias: Escritório de Advocacia; Materiais Diretos; Materiais Indiretos; Medidores; Marketing e Eventos; Benefícios; Tecnologia da Informação e Facilities.
A gerente de Suprimentos, Milene Hartmann, salientou que é um momento de celebrar e reconhecer. “O objetivo aqui é a melhoria contínua. Esse tipo de iniciativa agrega valor para a reputação da Sulgás e das empresas participantes. É uma iniciativa que busca fortalecer a nossa cadeia de suprimentos no caminho de um serviço de excelência”.
Os parceiros são monitorados em um ciclo de avaliação que compõe a Jornada do Parceiro Sulgás, com a intenção de obter uma relação ainda mais próxima, conectada e qualificada, transformando os fornecedores em parceiros realmente. “Monitoramos e realizamos avaliações internas ao longo do ano, ao final de 2024 cada empresa pôde realizar sua autoavaliação, baseada nos critérios competência, capacidade, comprometimento, controle, dinheiro, custo, consistência, comunicação, cultura e ESG. E agora, com muito orgulho entregamos este merecido reconhecimento.” Reforça Sara Braga, gestora de Fornecedores da Sulgás.
O evento contou com a apresentação institucional da gerente de Relações Institucionais Carolina Bahia, que mostrou os principais números da Companhia e os projetos em andamento e propostos para os próximos anos. Foi apresentado ainda o DNA da empresa, reforçando a cultura da Sulgás, o propósito e os valores. Na sequência da premiação, o momento ESG destacou os compromissos da companhia com os pilares de Respeito ao meio ambiente, Responsabilidade social e Governança efetiva. Os parceiros ainda puderam conhecer os projetos Corredores Verdes que busca garantir a autonomia e segurança nas estradas para os veículos de carga pesada, movidos à GNV; e o de Biometano, que passará a injetar o combustível 100% renovável na rede da Sulgás ainda no primeiro semestre de 2025 por meio de um contrato com a empresa Bioo. A gerente de Suprimentos da empresa também destacou o trabalho da Companhia durante a crise climática no Estado, quando todos os esforços garantiram que o abastecimento não precisasse ser interrompido, tendo a Sulgás focado sua atenção nos três pilares: pessoas, integridade de ativos e fornecimento.
Fonte: Sulgás / Comunicação
Petrobras: Venda de gás natural para consumo interno cai 4% no 4º trimestre, a 48 mi m³/d
As vendas de gás natural da Petrobras no quarto trimestre do ano passado tiveram redução de cerca de 2 milhões de m³/dia em relação ao quarto trimestre do ano anterior, somando 48 milhões de m3/d, uma queda de 4%. Segundo a estatal, a queda se deve à maior participação de outros agentes no mercado e da menor demanda do segmento não termelétrico. Por outro lado, a importação de GNL foi 66,7% maior de outubro a dezembro de 2024 do que há um ano antes, somando 5 milhões de m3/d. A importação de gás da Bolívia caiu 18,8% em um ano, para 13 milhões de m3/d. A venda da energia elétrica gerada no quarto trimestre do ano passado teve redução de 12,5% em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano, em virtude da melhora da afluência nos reservatórios hidrológicos. Já na comparação anual, as vendas de energia tiveram alta de 23,9%, para 942 Mwmed.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado
Produção média de petróleo e gás natural caiu 0,5% em 2024, aponta ANP
A produção média de petróleo e gás natural em 2024 caiu 0,5% em relação ao ano anterior, segundo a ANP. Ano passado, o país teve 4,322 milhões de boe/d, ante os 4,344 milhões de boe/d de 2023, quando foi recorde.
Conforme a ANP, a produção de petróleo foi de 3,358 milhões de bbl/d em 2024, queda de 1,29% em relação a 2023. Já a produção de gás natural em 2024 teve aumento de 2% em relação ao ano anterior. O país produziu 153 milhões de m³/d. Em 2024, a maior parte da produção veio de reservatórios do pré-sal, que representaram, em média, 78,29% da produção nacional de petróleo e gás natural, em barris de óleo equivalente. As produções do pós-sal e terrestre representaram 16,33% e 5,38%, respectivamente, da produção do país. Em dezembro de 2024, a produção nacional de petróleo foi de 3,421 milhões de bbl/d, aumento de 3,3% na comparação com novembro e queda de 4,6% em relação a dezembro de 2023. No caso do gás natural, a produção foi de 161,13 milhões de m³/d, aumento de 2,1% frente ao mês anterior e de 2,9% comparada a igual mês de 2023.
A produção conjunta de petróleo e gás em dezembro de 2024 foi de 4,435 milhões de boe/d. No mês, os campos marítimos produziram 97,4% do petróleo e 84,3% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,37% do total produzido. A produção teve origem em 6.506 poços, sendo 531 marítimos e 5.975 terrestres.
Fonte: Valor Online
Produção de petróleo, LGN e gás da Petrobras no 4º tri, no país, soma 2,59 milhões de BOE/dia, queda de 10,5%
A produção de petróleo, gás natural e líquido de gás natural (LGN) da Petrobras no quarto trimestre do ano passado somou 2,59 milhões de BOE/dia, o que corresponde a uma queda de 10,5% na comparação com igual período de 2023. A produção de petróleo e LGN ficou em 2,09 milhões de barris/dia entre outubro e dezembro, uma queda de 11,5% frente a igual período do ano anterior, enquanto a produção de gás natural foi de 507 mil BOE/dia, um recuo de 6,1% na comparação com o quarto trimestre de 2023. As vendas de derivados da companhia no mercado interno entre outubro e dezembro do ano passado somaram 1,758 milhão de barris por dia, alta de 1,4% frente aos três últimos meses de 2023.
A companhia destacou ainda que as exportações de petróleo no quarto trimestre foram de 508 mil barris diários, um recuo de 19,9% frente ao quarto trimestre de 2023. Em termos de exportação total, que soma petróleo e derivados, foram vendidos 692 mil barris por dia no quarto trimestre, 21,8% a menos que no quarto trimestre de 2023. As exportações líquidas de petróleo e derivados somaram 455 mil barris por dia nos três últimos meses do ano, 26,7% a menos que em igual período de 2023. O fator de utilização total das refinarias da Petrobras no quarto trimestre de 2024 foi de 95%, alta de um ponto percentual frente a igual período do ano anterior. No ano, a média do fator de utilização das refinarias foi de 93%, também um ponto percentual acima da média de 2023.
A produção de petróleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural da Petrobras no Brasil em 2024 somou 2,66 milhões de barris de óleo equivalente (BOE), uma queda de 3,1% frente ao ano anterior. No documento, a estatal destacou que estabeleceu novos recordes anuais de produção total própria e operada no pré-sal, com 2,2 milhões de BOE/dia e 3,2 milhões de BOE/dia, respectivamente. O volume de produção no pré-sal representou 81% da produção total da companhia em 2024. A produção de petróleo e LGN ficou em 2,15 milhões de barris por dia no ano passado, queda de 3,5% na comparação com 2023. Já a produção de gás natural no país em 2024 somou 512 mil BOE/dia, queda de 0,8% frente a 2023. Em relação às vendas, a estatal negociou no mercado interno 1,72 milhão de barris por dia de derivados no ano passado, uma queda de 1,4% na comparação com 2023. A exportação de petróleo da companhia no ano passado somou 602 mil barris por dia, uma alta de 1,3% frente a 2024. Em termos de exportação líquida de petróleo e derivados (que considera as vendas externas subtraídas das impor atções), foram 499 mil barris por dia no ano passado, uma alta de 2,9% ante 2023.
Fonte: Valor Online
Perfin Infra investirá até R$ 450 mi na VirtuGNL
A Perfin Infra anunciou um investimento de até R$ 450 milhões de equity na VirtuGNL. A primeira fase do aporte contempla R$ 100 milhões e será realizada por meio de debêntures conversíveis para apoiar a expansão da estrutura operacional da empresa. Os outros aportes vão ocorrer conforme o avanço da operação e a conclusão de novos contratos.
A empresa considera o negócio como uma oportunidade de contribuir para a descarbonização do transporte de carga de longas distâncias, substituindo o uso do diesel nas frotas. “Pela característica continental do país, e pela concentração da infraestrutura de gasodutos limitada às regiões costeiras, a Perfin Infra enxerga grande potencial na VirtuGNL, justamente por oferecer solução para o transporte da molécula líquida por modais alternativos ao gasoduto, permitindo a ampliação do mercado principalmente no interior (off-grid)”, destaciou a COO da Perfin Infra, Carolina Rocha. A VirtuGNL firmou, ao longo do ano passado, contratos com a Vibra, Cofco e Yara. Para atender o mercado do Norte e Nordeste. Também celebrou, no ato da entrada da Perfin Infra na sociedade, um aditivo ao contrato de GNL com Eneva (leia mais abaixo), ampliando o volume para 150 mil Nm³/dia de gás equivalente, com a opção de poder escalar esse volume em mais 600 mil m³/dia.
A companhia tem uma joint venture com a Eneva por meio da GNL Brasil, que transporta o gás natural produzido e liquefeito pela empresa tanto no projeto de Azulão, levando a molécula do Amazonas até Roraima via modal rodoviário; quanto no projeto de Parnaíba, no Maranhão, que acaba de ser comissionado e já está operando o transporte do GNL com caminhões movidos a GNL para Vale e Suzano.
Fonte: EnergiaHoje
Eneva assina aditivo de fornecimento de gás natural liquefeito com a Virtu GNL
A Eneva anunciou nesta segunda (03) que assinou um aditivo ao contrato de compra e venda de gás natural liquefeito com a Virtu GNL. A companhia suprirá o gás a partir de suas concessões na Bacia do Parnaíba a partir de março. O contrato irá até dezembro de 2034, iniciando com 10 mil metros cúbicos por dia e chegando ao volume máximo de 150 mil metros cúbicos por dia no fim de 2026. “A assinatura do aditivo contratual marca a monetização de toda a capacidade das plantas de liquefação de gás natural do Complexo Parnaíba”, afirma a companhia, em comunicado. Além dos volumes previstos no aditivo contratual, a Eneva diz que as companhias têm como intenção um potencial aumento do volume contratado em até 600 mil metros cúbicos por dia.
Fonte: Valor Online