Transportadoras tentam frear distribuidoras enquanto ANP debate regulação de gasodutos
As transportadoras de gás natural tentam pôr um freio em alguns novos projetos de expansão das distribuidoras, enquanto a ANP discute a regulamentação para classificação de gasodutos – em consulta pública até 21 de julho.Em São Paulo, a ATGás pediu à Arsesp que os planos de negócios da Comgás e da Necta sejam reavaliados. A associação, que representa as transportadoras, questiona, em especial, os projetos de interligação das redes das concessionárias, cujos planos de investimentos passaram recentemente por consulta pública no processo de revisão tarifária das companhias. A ideia é evitar que os investimentos sejam aprovados e incorporados às tarifas dos consumidores locais antes que o assunto esteja pacificado – e impedir, assim, um novo caso Subida da Serra. O gasoduto da Comgás, aprovado em 2019 pela Arsesp, foi posteriormente classificado pela ANP como um ativo de transporte e o conflito federativo pela regulação do empreendimento está, hoje, no STF. E não é só em São Paulo. Em Alagoas, também, há um conflito posto envolvendo projetos da Algás, a concessionária local, e a Transportadora Associada de Gás (TAG). As distribuidoras, por sua vez, veem na proposta de regulamentação da ANP um caso de invasão à competência estadual.
Transportadoras veem duplicidade na rede
A ATGás pediu mais detalhes sobre os projetos da Comgás e Necta. Quer entender se as características técnicas de diâmetro e pressão conflitam com os limites propostos pela ANP. A Comgás planeja investir em novos gasodutos para interconectar as redes da companhia com as das demais concessionárias de gás do estado (Necta e Naturgy) – um compromisso previsto na renovação da concessão em 2021.Os projetos inicialmente mapeados são: Porto Ferreira-Araras (interligação com a Necta); e Campinas-Salto (interligação com a Naturgy). São investimentos de R$ 543 milhões que permitirão a troca operacional (swap) do gás, por meio do fluxo físico da molécula e não somente pelo fluxo comercial, entre as diferentes áreas de concessão no estado. Na prática, permite que o gás importado pela Edge (do mesmo grupo Compass) pelo Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP) chegue aos consumidores da Necta e Naturgy pela malha da Comgás. A ATGás teme que os novos investimentos criem duplicidade com as redes da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e Nova Transportadora do Sudeste (NTS) – comprometendo, assim, a eficiência econômica do sistema de transporte, com impactos negativos sobre as tarifas. A associação alega também que alguns dos projetos consideram indevidamente a plena operação do Subida da Serra, sem que o assunto esteja pacificado na esfera judicial. Ou seja, os investimentos seriam incorporados às tarifas dos consumidores paulistas de forma legalmente duvidosa. A Arsesp ainda analisa as contribuições dos agentes. “Existem gasodutos de transporte que cortam o estado de São Paulo e alimentam as redes das concessionárias locais. Os sistemas precisam ser complementares, não concorrentes, porque estamos falando de uma indústria de rede que depende de escala”. “E, no fim, todo mundo perde se deixarmos a infraestrutura de gás se desenvolver de forma ineficiente”, argumenta o presidente da ATGás, Rogério Manso. O conflito federativo em torno do Subida da Serra segue no Supremo, depois das tentativas frustradas de acordo entre ANP, Arsesp e o governo de São Paulo no Núcleo de Solução Consensual de Conflitos no STF. Caberá ao ministro relator, Edson Fachin, julgar liminarmente o pedido da Arsesp e do governo de São Paulo para que a operação do gasoduto seja mantida sob regulação estadual até o julgamento final da ação; e que a ANP seja impedida de adotar quaisquer medidas para interditar a operação do ativo.
Distribuidoras veem invasão de competências
As distribuidoras, representadas pela Abegás, veem na proposta de regulamentação da ANP um caso de invasão à competência estadual – alegam, nesse sentido, que não existe hierarquia da regulação federal em relação à estadual, pela própria definição constitucional. Segundo a associação, a discussão aberta pelo regulador federal está contaminando a revisão tarifária das concessionárias e pode paralisar investimentos. A Abegás entende que o debate ainda está pouco maduro e pede o adiamento, por 30 dias, dos prazos da consulta pública da ANP, devido à complexidade do assunto. O diretor técnico comercial da Abegás, Marcelo Mendonça, defende um “freio de arrumação” no debate: “Hoje, do jeito que está, a regulamentação da ANP inviabiliza investimentos das distribuidoras”. As distribuidoras alegam que a Análise de Impacto Regulatório (AIR) não se aprofunda no impacto econômico sobre a atividade de distribuição; e questionam a eficiência do sistema. Nesse ponto, especificamente, a Abegás argumenta que, nos termos do desenho regulatório proposto pela ANP, será preciso ampliar a construção de city-gates (onde ocorre a transferência de custódia do gás para as distribuidoras) – o que tende a encarecer a expansão da infraestrutura. Cada ponto de entrega custa cerca de R$ 50 milhões. Além disso, corre-se o risco de que sejam propagadas malhas de transporte desconectadas entre si, no interior dos estados. A Abegás pontua, ainda, que o segmento de transporte opera com ritos mais complexos de aprovação e prazos para implantação de projetos. Uma das diretrizes da minuta da ANP, para classificação de gasodutos, é o conceito da eficiência global das redes, mas falta, na visão de diferentes agentes, justamente, um aprofundamento sobre o conceito na minuta. As críticas à minuta proposta pela agência estão detalhadas no artigo de opinião “Proposta da ANP para regulação de gasodutos representa ameaça de conflito federativo”, escrito pelo sócio-diretor da Zenergas Consultoria, Zevi Kann.
TAG e Algás disputam projeto de 1 km
Em Alagoas, a TAG questiona um projeto da Algás em Pilar: um gasoduto em aço carbono de 1,5 quilômetro de extensão que, segundo a concessionária estadual, está associado à realocação do ponto de entrega Marechal Deodoro das instalações da Origem Energia para a rede da transportadora. A TAG alega que o ramal já está contemplado nas obras de instalação do novo Ponto de Saída Marechal Deodoro II e que há duplicidade nos projetos. A transportadora defende que o seu projeto valoriza a conexão da rede da Algás à malha de transporte e que permitirá maior precisão na medição dos fluxos destinados à futura instalação de estocagem subterrânea de gás natural de Pilar (uma parceria entre TAG e Origem). A Algás justifica, em seu plano de investimentos, que o seu novo ramal é necessário para a expansão planejada da rede local e visa manter a estabilidade operacional do sistema. A Arsal, o regulador estadual, não acatou os questionamentos da TAG, na aprovação do projeto, mas recomendou na ocasião a articulação com a ANP para aprofundamento da análise. Procurada, a TAG esclareceu, em nota, que suas contribuições são “pautadas na defesa do benefício coletivo dos usuários da cadeia de gás” e que o planejamento integrado das redes é o “caminho necessário” para o dinamismo de mercado e aumento da competitividade do gás. A Algás, por sua vez, destacou, em nota, que o “planejamento integrado entre os entes federativos constitui instrumento essencial para o desenvolvimento infraestrutura de transporte e distribuição de gás natural no país de forma eficiente”. E que ele deve respeitar a competência e independência dos entes federativos. Caso contrário, poderá resultar em “custos com judicialização e redução de investimentos, comprometendo, assim, o próprio desenvolvimento da infraestrutura do país”.
Na Bahia, assunto esfria
A TAG também chegou a formalizar em março, na ANP, questionamentos sobre a operação de um gasoduto da PetroReconcavo na Bahia, que interliga a UTG São Roque diretamente à rede da Bahiagás. O assunto, porém, esfriou. O gasoduto, aliás, não se enquadraria como de transporte, com base nos próprios limites técnicos de diâmetro e pressão recém-propostos pela ANP. Em 2024, a área técnica da agência indicou que o gasoduto se tratava de um ativo integrante da instalação produtora e sujeito ao acesso negociado e não discriminatório de terceiros – posição chancelada pela Procuradoria Federal junto à ANP. A TAG, por sua vez, alegou que, pelas características técnicas e sua finalidade, trata-se de um caso de “indevido bypass” ao sistema de transporte, e pediu, na ocasião, que a ANP se abstivesse de autorizar a construção do gasoduto “até que esgotados todos os debates técnicos, jurídicos e econômicos necessários”. O ativo, porém, já está operacional desde o ano passado. Como o gasoduto se encontra integralmente dentro da concessão de Mata de São João, a petroleira entende que ele se caracteriza como de seu interesse específico. Na ocasião do questionamento, a TAG citou que o pedido de acesso às informações do processo tinha como objetivo esclarecer a interpretação do regulador quanto à classificação de dutos e que não se tratava, portanto, de uma questão específica – e, sim, visa evitar uma interpretação que gere um precedente com efeitos danosos aos usuários do mercado”.
Fonte: Eixos
Tarifas de gasodutos de transporte estão defasadas e precisam ser corrigidas, defende Aurélio Amaral da Eneva
As tarifas dos gasodutos de transporte estão defasadas, por atrasos de anos na revisão tarifária das empresas que operam no segmento, e precisam ser corrigidas para incentivar a continuidade da agenda de competitividade da indústria do gás no Brasil, defende o diretor de Relações Externas da Eneva, Aurélio Amaral, que destacou a importância da realização, ainda este ano, das revisões tarifárias da Transportadora Associada de Gás (TAG) e Nova Transportadora do Sudeste (NTS). “Você tem aí a maioria dos ativos já amortizados, você já teve a revisão tarifária do sistema TBG [Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil] e precisamos rever as tarifas tanto de TAG como NTS. Os estudos apontam para uma defasagem em torno de 30%, 40%, 50% em termos de tarifas”. A companhia destaca, nesse sentido, que onze anos após a Resolução 15/2014 ter estabelecido o modelo de revisões tarifárias quinquenais para o transporte de gás, TAG e NTS nunca passaram por uma revisão tarifária e que os investimentos da rede precisam ser amortizados. Para Amaral, a revisão das tarifas de transporte ajudará a tornar o custo do gás mais acessível – juntamente com outros elementos como o aumento da oferta, redução dos custos das infraestruturas essenciais e o gas release, por exemplo.
Revisão como solução para térmicas
A Eneva tem pautado a necessidade de revisão tarifária das transportadoras no contexto do debate sobre a competitividade das térmicas no Leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP). A companhia se opõe à proposta das transportadoras, de instituir o mecanismo de pass-through — o repasse do custo das usinas com a contratação firme dos gasodutos na forma de encargos para o setor elétrico. A Eneva alega que os custos elevados do transporte seriam repassados ao consumidor final de energia, “sem análise crítica de sua razoabilidade” — e defende, nesse caso, a revisão das tarifas das transportadoras. As transportadoras, por sua vez, entendem que, pelas regras originais do LRCAP, a inclusão das tarifas de transporte dentro da receita fixa dos projetos — componente que ajuda a definir os vencedores do certame — prejudica as usinas conectadas à malha e dão uma vantagem competitiva às térmicas a gás natural liquefeito (GNL). Tarifa é resultado da divisão entre as receitas reguladas do transportador pela capacidade contratada; As transportadoras centram o debate no denominador dessa fração (a capacidade contratada); e a Eneva lança luz sobre o numerador —ou seja, a necessidade de baixar as receitas.
Fonte: Eixos
Diretor do MME pede que ANP publique contratos de transporte de gás
O diretor do Departamento de Gás Natural da Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Marcello Gomes Weydt, solicitou à ANP transparência e publicidade de informações, principalmente dos contratos legados de transporte de gás natural. A publicidade dos contratos, inclusive seus anexos e eventuais aditivos, deverá ser no site da agência. Em ofício protocolado na quinta (03), o diretor destacou que publicar os contratos é uma condição “indispensável” para garantir previsibilidade, isonomia, simetria de informações e segurança jurídica aos agentes que atuam ou pretendem atuar no mercado. Há alguns outros pedidos no ofício enviado, entre eles para que a agência reguladora disponibilize uma relação em seu site eletrônico indicando todos os processos referentes aos contratos legados dos transportadores, aos processos ligados ao desinvestimento da NTS e da TAG realizados pela Petrobras, aos processos de autorização de construção, de operação e de aprovação tarifária de todos transportadores. As outras solicitações são que a ANP disponibilize uma relação em seu site eletrônico indicando todos os processos em curso, com objetivo de promover a revisão tarifária de todos os transportadores; e todos estes processos e documentos estejam disponíveis para consulta pública por meio da pesquisa pública no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da agência.
De acordo com o diretor do Departamento de Gás Natural, não há impedimentos legais para que ocorra a divulgação desses contratos. “A divulgação desses contratos não apenas atende à regulação setorial vigente como também fortalece a segurança jurídica, a previsibilidade e a isonomia no tratamento entre os agentes de mercado, contribuindo para a atração de novos investimentos e para a redução de assimetrias informacionais”, disse Weydt no ofício. A divulgação dos contratos está prevista no artigo 2º da Lei nº 14.134/2021 (Nova Lei do Gás), que impõe aos proprietários ou operadores de instalações de transporte a obrigação de disponibilizar, em meio eletrônico acessível, informações detalhadas sobre suas instalações, serviços, capacidades e contratos vigentes, incluindo os legados. O artigo 15 desta lei também preconiza que o gestor da área de mercado tem a obrigação de publicar as informações das capacidades e tarifas de transporte de forma transparente. “O conhecimento público desses instrumentos é indispensável para a adequada compreensão e avaliação das condições de acesso à infraestrutura por parte de agentes de mercado, investidores e consumidores”, destacou o diretor.
Fonte: PetróleoHoje
Silveira diz que conta com a Petrobras para reduzir preços do gás no país
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a deve se juntar ao esforço coletivo de reduzir o preço do gás no país. Ao participar de evento na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), o ministro disse à presidente da petroleira, Magda Chambriard, que conta com ela. “Contamos com sua sensibilidade e capacidade de liderança e gestão para avançar na regulamentação das tarifas de escoamento de gás natural”. Na quinta (03), a Petrobras anunciou investimentos de R$ 33 bilhões no refino entre Reduc e Complexo Boaventura, antigo Comperj, em parceria com a Braskem. Segundo Silveira, a ampliação de capacidade da Reduc representa a retomada de investimentos no parque de refino. “Nossas refinarias garantem abastecimento e diminuem o preço do combustível”, disse. “Isso tem impacto na inflação e no preço dos alimentos”, continuou. “Vejo o quanto o senhor [Lula] sente a venda da BR Distribuidora”, afirmou Silveira, referindo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também presente no evento, no Rio de Janeiro. O ministro também afirmou que deve iniciar em breve o programa Gás para Todos, para distribuir botijão de gás de cozinha para 17 milhões de famílias.
Fonte: Valor Online
Petrobras vai escoar mais gás do pré-sal para baixar preço à indústria
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou que a estatal do petróleo quer aumentar o volume de gás natural escoado para a costa, de forma que o combustível possa chegar mais barato às indústrias. “Quanto mais gás a gente conseguir trazer para costa, mais barato será esse gás para a sociedade”, declarou Chambriard. O plano de negócios engloba a integração entre a Rota 3, de escoamento de gás natural dos campos de pré-sal da Bacia de Santos, no litoral do Sudeste, unidades petroquímicas e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), todas na região metropolitana do Rio de Janeiro. Perguntada se os investimentos podem ajudar a baixar o preço do gás natural, insumo de grande relevância para a indústria, usado tanto como fonte de energia quanto como matéria-prima de produtos como fertilizantes, Magda Chambriard respondeu que está trabalhando para isso, mas que “é um processo que não é imediato”. “A Petrobras é muito parceira da sociedade brasileira e, da mesma forma que nos combustíveis líquidos, estamos sempre querendo abrasileirar preços e sempre querendo entregar o produto da forma mais conveniente e da forma mais acessível possível”, disse.
O preço do gás natural à indústria é motivo de queixa de empresários. Em abril, um estudo divulgado pela CNI apontou o gás brasileiro como um dos mais caros do mundo, chegando a dez vezes o preço do americano e o dobro do europeu. Há menos de 20 dias, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a redução do preço como condição essencial para a reindustrialização do país. Ele lembrou que a Petrobras é a empresa dominante na atividade. “É preciso equilibrar a força empresarial com a compreensão das necessidades do Brasil”, disse o ministro.
Ao comentar o cenário do escoamento de gás natural no país, a presidente da Petrobras explicou que o petróleo “vem de muito longe no offshore brasileiro”, em referência aos campos marítimos. “São centenas de quilômetros da costa onde esses campos estão produzindo”. Ela detalhou ainda que nem todas as plataformas da companhia foram desenhadas para exportar petróleo para a costa. “Nossas plataformas recém encomendadas já resgatam isso. Nosso projeto de [navio-plataforma] Búzios 12 propõe um hub [concentração] de gás para trazer mais gás para a costa. Estamos trabalhando com muito afinco para esse gás chegar em maiores volumes, porque, na verdade, quanto maior o volume ele chegar, mais barato vai chegar também”, disse. Magda Chambriard lembrou que a Petrobras importa gás da Argentina e da Bolívia, mas que trazer gás para o Brasil não é problema. “Problema é trazer gás para o Brasil a preços acessíveis para a indústria brasileira”, disse. A presidente da Petrobras lembrou que a companhia opera em consórcio com a Ecopetrol, estatal de petróleo da Colômbia, em grandes campos de gás no país vizinho, mas “não sabe ainda se esse gás vai ser suficiente para trazer para o Brasil”.
Fonte: Agência Brasil
Petróleo cai em dia de baixa liquidez e adiantamento de reunião da Opep+
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta (04), em um dia de baixa liquidez nas bolsas, devido ao feriado de 4 de julho nos Estados Unidos. Os investidores liquidaram posições na véspera da reunião da Opep+, que foi adiantada de domingo (06) para sábado (05), segundo a “Reuters”, que cita fontes próximas ao assunto. O petróleo tipo Brent (referência mundial) com vencimento em setembro fechou em queda de 0,73%, cotado a US$ 68,30 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI não teve pregão regular por causa do feriado americano.
Fonte: Valor Online
Opep+ acelera aumento da produção de petróleo em agosto
A Opep+ decidiu neste sábado (05) acelerar o ritmo de aumento da produção de petróleo, com a adição de 548 mil bpd a partir de agosto. Esta é a primeira reunião do grupo desde a recente volatilidade dos preços do petróleo, que dispararam após ataques dos Estados Unidos e de Israel ao Irã. Responsável por cerca de metade da produção global de petróleo, a Opep+ vinha restringindo a oferta desde 2022 para sustentar os preços no mercado internacional. Neste ano, no entanto, a aliança reverteu a estratégia para recuperar participação de mercado e atender à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, que tem cobrado medidas para conter os preços da gasolina. O novo aumento na produção virá de oito países-membros: Arábia Saudita, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã, Iraque, Cazaquistão e Argélia. Eles começaram a reverter, em abril, uma rodada anterior de cortes equivalentes a 2,2 milhões de bpd.
Fonte: Valor Online
Naturgy lança simulador e orientações para evitar surpresas na conta durante o inverno
Com a chegada do inverno, é comum que o uso do gás natural aumente, especialmente em casas com aquecedores. Para evitar surpresas na conta durante o período, os consumidores podem estimar o valor a pagar com base no consumo, por meio do simulador disponibilizado pela distribuidora de gás Naturgy. A ferramenta é gratuita e pode ser acessada no site da empresa. O simulador faz parte de uma série de ações da distribuidora com foco no consumo consciente.
No site da Naturgy, os consumidores também podem assistir a vídeos explicativos que mostram como mudanças no comportamento durante os dias mais frios podem impactar o consumo de gás. Além disso, a partir de agora, clientes que registraram reclamações relacionadas ao consumo em invernos anteriores ou que apresentaram aumento repentino no uso passarão a receber mensagens com orientações via WhatsApp.
Uso consciente ajuda a economizar
Para evitar desperdícios, a recomendação é regular a temperatura diretamente no aquecedor, evitando o uso da opção máxima e a mistura com água fria. Também é importante manter a ducha sempre limpa, o que garante o fluxo adequado de água quente e prolonga a vida útil do equipamento.
É preciso ter atenção também no funcionamento das pilhas ou da alimentação elétrica do aquecedor. A chama deve acender em até 10 segundos após a abertura da torneira. Caso isso não ocorra, pode haver falhas no sistema.
Segurança no uso do aquecedor a gás
A distribuidora alerta ainda que com o aumento da demando por banhos quentes, é preciso ter atenção redobrada com a segurança dos equipamentos a gás. Para quem já possui aquecedor, a orientação é para que o consumidor realize manutenções no a cada dois anos ou sempre que houver sinais de mau funcionamento.
Entre os sinais de alerta, está a coloração da chama: ela deve ser azul e estável. Se estiver amarelada ou instável, o aparelho pode estar desregulado ou precisar de manutenção. Também é importante manter as pilhas sempre novas.
Imóveis fechados por longos períodos devem ter os registros de gás fechados. Se o aquecedor estiver inativo há muito tempo, é essencial verificar as condições das peças e conexões antes de reativá-lo, com apoio de um técnico qualificado.
Para quem vai comprar, a recomendação é buscar orientação técnica para escolher um modelo compatível com o imóvel. Os aparelhos devem ser homologados por órgãos competentes, instalados preferencialmente na área de serviço e por profissionais habilitados.
Fonte: Extra
SCGÁS divulga novos projetos aprovados por meio de leis de incentivo fiscal no 2º trimestre de 2025
A SCGÁS divulgou o resultado da seleção pública de projetos sociais, culturais e esportivos que serão apoiados no segundo trimestre de 2025, com recursos incentivados. A cada trimestre, são avaliados até 20 projetos que atendem aos critérios estabelecidos no edital e estejam devidamente enquadrados nas legislações federais de incentivo fiscal, como a Lei Rouanet, a Lei de Incentivo ao Esporte, o Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica), além dos fundos FIA (Fundo da Infância e Adolescência) e FEI (Fundo Estadual do Idoso).
A iniciativa integra a política de responsabilidade social da Companhia e tem como objetivo contribuir com ações que gerem impacto positivo nas comunidades catarinenses, fomentando o acesso à cultura, ao esporte, à saúde e à cidadania.
Na área da cultura estão os projetos “A Escola é o Palco – Uma Peça sobre Malala”, que levará apresentações teatrais a escolas públicas catarinenses, e “A Rendeira e a Tartaruga”, voltado a alunos do ensino fundamental com 50 apresentações programadas em cidades do Estado. No esporte, o projeto Abel Brusque Voleibol foi contemplado para fortalecer o desempenho da equipe feminina da Associação Brusquense de Esporte e Lazer em competições regionais e nacionais.
No campo da saúde, o apoio será destinado ao projeto da Sociedade Literária e Caritativa Santo Agostinho, responsável pelo Hospital São José de Criciúma. Os recursos serão utilizados para a aquisição de um novo acelerador linear, ampliando a capacidade de atendimento a pacientes oncológicos no Sul do Estado.
Complementando os aportes, a SCGÁS também destinou recursos diretamente ao Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e ao Fundo Estadual do Idoso (FEI), ambos geridos pelo Governo do Estado de Santa Catarina, reforçando seu apoio às políticas públicas voltadas a esses públicos prioritários.
O edital que rege o processo de seleção é o de número 042/24 e segue critérios objetivos de avaliação técnica, impacto social e alinhamento com os valores da SCGÁS. Em 2024, a empresa destinou aproximadamente R$ 1,3 milhão para iniciativas sociais, culturais e esportivas.
Fonte: SCGÁS / Comunicação
Sulgás defende mobilização de deputados gaúchos para assegurar mais gás para o Estado
Em audiência pública na Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo na Assembleia Legislativa, na quarta (02), a Sulgás apresentou seu plano de investimentos para o Rio Grande do Sul e solicitou apoio dos parlamentares gaúchos para fortalecer o Movimento + Gás para o RS que defende a necessidade de investimentos nos dutos de transporte de gás. A Sulgás também mostrou que possui uma tarifa competitiva e que há necessidade de redução dos valores para o transporte, uma vez que o Rio Grande do Sul paga atualmente uma das maiores tarifas do Brasil para a chegada da molécula, o que tem reflexos no custo final do gás no Estado.
A pauta foi proposta pelo deputado Felipe Camozatto que salientou o objetivo de debater o plano de investimentos da Sulgás e identificar formas de apoio que o parlamento possa dar para contribuir com o desenvolvimento e o crescimento do Estado. “Quando nós fizemos o requerimento desta audiência pública, nosso interesse era entender como o legislador poderia eventualmente atuar na melhoria da própria legislação, aprimorando o processo, de modo que o Estado do Rio Grande do Sul possa avançar, ser mais competitivo e, assim, a população como um todo possa prosperar”.
Ao comentar sobre a necessidade de ampliação da capacidade do Gasbol, sob a responsabilidade da operadora TBG, ou a construção de um novo duto de transporte, de Uruguaiana a Porto Alegre, permitindo a chegada direta do gás da Argentina (Vaca Muerta), sob a responsabilidade da operadora TSB, a gerente executiva de Relações Institucionais da Sulgás, Carolina Bahia, reforçou: “O grande desafio para o Rio Grande do Sul e para esta casa é assegurar mais gás para o Estado. Precisamos unir forças e focar neste ponto que trata diretamente dos interesses do Rio Grande”. Carolina também destacou a importância da segurança jurídica e regulatória para o processo.
Da Sulgás, participaram os gerentes executivos de Operações, Tiago Marchese; de Estratégia, Thays Falcão; e Jurídico, Maria Helena Benatti.
A Sulgás atua há 32 anos pelo desenvolvimento do Estado. Privatizada há três anos, passou por uma transformação, com o aumento de investimentos da ordem de 117%, chegando à marca recorde de R$ 100 milhões em 2024 e a conquista de mais de 100 mil clientes. Um dos principais projetos da Companhia é a inclusão do biometano, gás 100% renovável, que ainda em 2025, em parceria com a empresa Bioo, estará na rede da Sulgás.
Sulgás em números: R$ 100 milhões investimento/ano 2024 (previsão de investir R$ 1 bi até 2030); 100 mil clientes (previsão de chegar a 200 mil em 2030); 1.500 km de extensão de redes no RS (previsão de chegar a 2 mil km em 2030); 37 municípios atendidos (indústrias, comércios, hospitais e residências); 2 milhões de m³/dia de gás natural; e 150 colaboradores diretos e 250 terceiros.
Fonte: Sulgás / Comunicação