Em artigo publicado no portal da Exame, o presidente da Comgás, Antônio Simões, afirma que o setor de gás natural no Brasil passa por um momento de transição, não apenas pela discussão do marco regulatório em curso no Congresso Nacional, mas também em razão do gradual processo de abertura de mercado.
O setor de gás natural no Brasil passa por um momento de transição, não apenas pela discussão do marco regulatório em curso no Congresso Nacional, mas também em razão do gradual processo de abertura de mercado.
Uma abertura impulsionada, entre outros fatores, pelas perspectivas de aumento de oferta, especialmente da produção nacional, com potencial de ser duplicada nos próximos 10 anos, conforme projeções da EPE.
Diante disso, um dos principais desafios é desenvolver o mercado para absorver este crescimento, garantindo que a distribuição do gás natural em novos locais e a novos consumidores chegue sempre com segurança e eficiência.
Nesse aspecto, o estado de São Paulo tem sido exemplar. Privatizada em 1999, depois da aprovação da lei que instituiu o Programa Estadual de Desestatização, a Comgás, maior distribuidora de gás natural do País, tem números que demonstram a capacidade de uma gestão privada gerar mais agilidade, qualidade e eficiência para propiciar uma expansão consistente e soluções competitivas à indústria, ao comércio e à população.
Nesse período, em pouco mais de 20 anos, a Comgás saltou de 300 mil para mais de 2 milhões de clientes. Seus serviços, que em 1999 chegavam a apenas 18 municípios, atualmente alcançam consumidores de 92 cidades das regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, da Baixada Santista e do Vale do Paraíba.
A rede de distribuição, que era de 2.600 km, hoje já chega perto de 18 mil km. E há mais números de destaque: a companhia é responsável por mais de 30% de todo volume de gás natural distribuído no Brasil, atendendo a duas termelétricas, cerca de 2 mil indústrias, mais de 40 mil comércios e mais de 2 milhões de clientes residenciais, além de 230 postos de combustíveis.
Ano a ano, a distribuidora tem investido fortemente na expansão e na manutenção da rede, conseguindo conectar, em média, 110 mil clientes por ano. Foram mais de R$ 5 bilhões de investimentos desde 2012, quando o controle passou a ser da Cosan, e, mesmo em meio à pandemia, os investimentos e novas ligações de clientes foram recordes em 2020.
A eficiência tem sido obtida não só com a construção de novas redes, mas também com a melhoria da infraestrutura existente e modernização da operação através de sensores que medem os principais parâmetros da distribuição, como pressão, temperatura e vazão, proporcionando uma gestão eficaz dos ativos.
A transformação digital já estava em curso antes mesmo da pandemia, mas foi acelerada, e hoje 85% dos atendimentos da Comgás já ocorrem por meios eletrônicos. A plataforma Comgás Virtual se tornou o principal canal de relacionamento, no qual o consumidor tem uma melhor experiência e suas questões são resolvidas de maneira rápida e intuitiva.
Entre os vários investimentos para melhorar a jornada dos clientes, estamos também acelerando a instalação de aparelhos de medição remota para coleta de dados de consumo em tempo real. Além de aumentar a segurança e precisão das medições, esta iniciativa nos permitirá interagir de maneira proativa e constante com nossos clientes, auxiliando-os na busca por uma maior eficiência.
São esses e outros motivos que fizeram a Comgás ser apontada pela Exame como melhor empresa do setor de energia no prêmio Melhores e Maiores de 2020.
Aliando a excelência operacional ao firme compromisso de estar mais próxima aos clientes e incorporando cada vez mais as práticas de ESG na essência do negócio, a companhia se posiciona para antecipar o futuro, com segurança, eficiência energética e soluções que proporcionam crescimento econômico sustentável e melhoram a vida das pessoas.
Fonte: Exame.com / Bússola – Antônio Simões