Um grupo formado por cinco entidades – Abegás, IBP, Fórum do Gás, FGV Energia e International Gas Union (IGU) – entregou, ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a ‘Carta de Brasília’.
No documento, as entidades afirmam ser imperativo que as políticas promovidas pelo Brasil, como Presidente do G20, considerem os seguintes “pontos-chave” sobre o papel do gás natural: substituto estratégico do diesel; garantidor da segurança de suprimento da geração elétrica renovável; indutor de uma nova industrialização de baixo carbono; matéria-prima para produção de fertilizantes; investimentos em gases renováveis; capilaridade da infraestrutura; e combate à pobreza energética.
No texto, as entidades defendem que a articulação da agenda de transições energéticas promovida pela presidência brasileira no G20 deve buscar posicionar o energético como um aliado na promoção de uma transição energética “segura, eficiente, justa e acessível”.
“Em suma, a indústria de gás natural é fundamental para descarbonizar a economia global e, portanto, deve ser considerada pelos países membros do G20 como um elemento estratégico para o pleno atingimento das metas de descarbonização de diferentes setores econômicos e para destravar investimentos na cadeia de gases renováveis”, afirmam as entidades, segundo publicação feita pela Abegás.
O documento foi entregue durante o evento “O Papel do Gás Natural e do Biometano para uma Transição Energética Justa, Acessível e Sustentável”, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na quarta (11) no auditório do MME em Brasília.
O evento contou com a participação do presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, o presidente do IBP, Roberto Ardenghy, o coordenador geral do Fórum do Gás, Lucien Belmonte, o vice-presidente da IGU, Andrea Stegher, e o Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, entre outras autoridades.
Fonte: PetróleoHoje
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