Petróleo fecha primeira semana de ganhos em um mês
Os preços do petróleo fecharam a sua quarta sessão consecutiva de ganhos na sexta-feira (4), com ambos os benchmarks do petróleo interrompendo uma sequência de três quedas semanais consecutivas e com o Brent encerrando a sua melhor semana em dois anos.
Os contratos do petróleo Brent, referência global da commodity, para março fecharam em alta de 1,98%, a US$ 57,06 por barril, acumulando ganhos de 9,31% na semana ‒ o melhor resultado semanal desde o período encerrado em 2 de dezembro de 2016. O WTI para fevereiro fechou em alta de 1,84%, a US$ 47,96 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York, acumulando ganhos de 5,80% na semana, que foi a melhor desde junho do ano passado.
Os preços do petróleo receberam um impulso do bom humor dos mercados acionários, depois que o relatório de emprego (“payroll”) dos Estados Unidos, divulgado nesta sexta-feira, apontou uma criação de vagas e ganhos salariais acima do esperado. Os dados ajudam a acalmar os mercados, e podem indicar que a economia americana pode ter tido um final de 2018 melhor do que o esperado pelos analistas.
Pouco depois da divulgação dos dados, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deu ainda mais um impulso aos mercados acionários ao dizer que a inflação mais baixa dará ao BC americano mais flexibilidade para estabelecer a sua política monetária em 2019, acalmando os investidores, que têm se mostrado receosos em relação ao ritmo de elevação dos juros do Fed.
Os dados do mercado de petróleo foram mistos, com o relatório do Departamento de Energia dos EUA (DoE) apontando estabilidade nos estoques americanos da commodity na semana e uma alta combinada de 16 milhões de barris nas reservas de gasolina e derivados, pressionando os preços. Os dados de sondas de petróleo da Baker-Hughes, por outro lado, indicaram uma queda significativa de oito unidades no número de sondas de petróleo em operação nos EUA.
Stephen Brennock, analista da corretora PVM Oil Associates Ltd, alertou que o crescimento do petróleo nos EUA representa um desafio significativo para a capacidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados para gerenciar o mercado e aumentar os preços. Enquanto o Opep reduz a produção, a “produção petrolífera dos EUA continua, despreocupadamente, estendendo sua trajetória de alta recorde”, acrescentou Brennock.
Fonte: Valor Online
Governo não interferirá em preços de combustíveis, que precisam ser razoáveis, diz ministro
O novo governo não vai interferir em preços de combustíveis no Brasil, disse na quinta-feira o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, acrescentando que as cotações do produto precisam ser “razoáveis” para os consumidores.
Durante cerimônia de posse do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o ministro destacou ainda que é preciso “perfeita sintonia” entre remuneração de empresas de combustíveis e preços dos produtos para a sociedade.
Ele ressaltou que o Brasil precisa se preparar para ampliar oferta de gás diante de demanda por energias mais limpas.
Fonte: Reuters
Petrobras reduz em 0,94% preço médio da gasolina nas refinarias, para R$ 1,4537
A Petrobras anunciou corte de 0,94% no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias, válido para sexta-feira, dia 04, para R$ 1,4537. Além disso, a estatal manteve o preço do diesel em R$ 1,8545, conforme tabela disponível no site da empresa.
Fonte: IstoÉ Dinheiro / Estadão Conteúdo
Petróleo fecha em alta, apesar de receios com desaceleração econômica
O petróleo fechou a sessão de quinta-feira (3) com ganhos significativos, apesar dos receios com a desaceleração da economia global desencadeados pelos sinais negativos da economia chinesa.
Os contratos do WTI para fevereiro fecharam em alta de 1,18%, a US$ 47,09 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), enquanto os do Brent para março avançaram 1,89%, a US$ 55,95 por barril na ICE, em Londres.
Os ganhos de hoje apenas devolvem uma pequena parte das fortes perdas sofridas pelo petróleo no último trimestre de 2018, com o WTI fechando, hoje, quase 40% abaixo do pico alcançado no começo de outubro, com os investidores receosos em relação aos fundamentos da commodity.
Os analistas apontam que o petróleo pode receber algum alívio dos dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, que serão divulgados nesta sexta (4) pelo Departamento de Energia americano. O levantamento feito pelo “Wall Street Journal” aponta expectativa de queda de 2,5 milhões de barris nos estoques de petróleo para a semana terminada em 28 de dezembro.
Ainda assim, as perspectivas para o crescimento econômico global seguem negativas para o petróleo. Na quarta (2), o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial chinês ficou abaixo da marca de 50 pontos em dezembro, indicando uma reversão para terreno de contração da atividade industrial do país.
Fonte: Valor Online
Confira as tendências do setor de gás para 2019
O setor do gás natural apresentou avanços ao longo de 2018 e deve manter a trajetória neste ano em busca da abertura do mercado, permitindo a entrada de novos supridores em substituição à Petrobras, que vem se desfazendo de boa parte de suas atividades na área.
Muito do que se espera para o novo ano ainda vem das discussões do programa Gás para Crescer, concluídas há dois anos. Embora o projeto de lei que estabelece medidas previstas no programa esteja parado no Congresso Nacional há um ano, algumas medidas infralegais puderam seguir adiante, como, por exemplo, o decreto publicado pelo governo no dia 17 de dezembro de 2018, que busca promover o acesso à infraestrutura, passo fundamental para a inserção de novos agentes.
A Brasil Energia reuniu as principais iniciativas que são esperadas para 2019. Confira a seguir:
1 – Chamada pública das distribuidoras de gás
O prazo para entrega de propostas para as duas chamadas públicas coordenadas para fornecimento de gás natural em andamento, das distribuidoras do Nordeste e do Centro-Sul, termina no próximo dia 31/1. No caso da chamada pública do Centro-Sul, a expectativa é que os bolivianos participem do processo, já que as empresas estão na zona de entrega da gás do Gasbol. A efetividade da participação da boliviana YPFB dependerá de uma reunião, prevista para ocorrer na primeira quinzena deste mês, entre os representantes da estatal e das distribuidoras.
2 – Votação no Congresso do Dutogás e Brasduto
Embora sejam praticamente iguais – o Brasduto é um projeto originado no Senado e está incluído no projeto que altera a multa a ser paga aos usuários de serviços de energia elétrica, enquanto o Dutogás teve origem na Câmara dos Deputados e está dentro do PL do Gás -, as duas propostas aguardam por votação no Congresso Nacional. Tanto o Brasduto quanto o Dutogás preveem a destinação de recursos para a expansão de gasodutos no país, mas caso o PL do Gás seja aprovado na Câmara dos Deputados, o Brasduto pode vir a ser rejeitado pelos parlamentares. Apesar do conflito, o Brasduto já recebeu apoio da Abegás, entidade que reúne as distribuidoras de gás natural e tem mais chance de avançar.
Por enquanto, o PL do Gás aguarda por uma decisão na Comissão de Minas e Energia, da Câmara dos Deputados. Os trabalhos devem ser retomados apenas em fevereiro, quando se inicia o novo ano legislativo, com a escolha de um novo presidente para a comissão. Além disso, o projeto também terá um novo relator, já que o então relator, deputado Marcelo Squassoni (PRB-SP), não foi reeleito nas eleições de outubro passado e, portanto, seu mandato se encerrou no dia 31 de dezembro de 2018.
3 – Chamada pública para contratação de capacidade pela TBG
Após sofrer alguns atrasos, a chamada pública de contratação de capacidade da TBG deverá ficar para o segundo semestre de 2019. Este processo é considerado importante pelo setor, pois dará uma ideia do apetite dos investidores em contratar capacidade no gasoduto de transporte.
4 – Expansão da malha de gasodutos
Com o desdobramento do decreto que permite o acesso à infraestrutura de transporte de gás, a expectativa é que surjam investidores interessados em projetos de expansão da malhar de gasodutos e transporte no país. Nesse sentido, a EPE assume a responsabilidade de preparas, ao longo deste ano, os estudos indicativos de obras para a área, com o fim do Pemat. A estimativa é que esses estudos sejam concluídos e divulgados no terceiro trimestre de 2019.
5 – Mudanças no marco legal do mercado de gás natural
Ao longo do primeiro trimestre deste ano, a ANP deve concluir pelo menos três tomadas públicas de contribuições sobre mudanças infralegais no mercado de gás natural. A primeira delas, com prazo de contribuições previsto para terminar no próximo dia 17/1, se refere às medidas para dar transparência às transações comerciais entre partes relacionadas, a fim de atender ao mercado cativo de gás natural. Outra tomada, também com prazo de conclusão em 17/1, diz respeito ao pacto nacional entre a União e os estados para harmonização das regras de regulação do gás natural. O último processo, a ser encerrado em março, trata do programa de liberação de gás natural, também conhecido como gas release.
Fonte: Brasil Energia
Petrobras reduz preço da gasolina em 2,73%
A Petrobras anunciou na quarta-feira (2) uma queda de 2,73% no preço médio da gasolina nas refinarias e manteve estável o valor do diesel. O reajuste é válido a partir desta quinta (3).
Com isso, o preço médio do litro da gasolina passará dos atuais R$ 1,5087 para R$ 1,4675, enquanto o diesel se manterá em R$ 1,8545.
A gasolina se mantinha estável desde o dia 28 de dezembro, enquanto o diesel subiu 2,52% no dia 1º de janeiro. A alta no diesel no primeiro dia do ano aconteceu depois do fim do programa de subvenção do diesel instituído pela União.
O programa de subvenção ao diesel havia sido criado pelo governo após a greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Uma das principais reivindicações da categoria era redução no preço do combustível.
A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho de 2017. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente.
Em março de 2018, a empresa mudou sua forma de reajustes, e passou a divulgar preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias — e não mais os percentuais de reajuste.
Desde o início da nova metodologia, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumula alta de 11,89% e, o do diesel, valorização de 36,78%.
Fonte: Valor Online
Etanol permanece competitivo ante gasolina em cinco Estados
Os preços médios do etanol permanecem vantajosos ante os da gasolina em cinco Estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, com menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,55% do preço da gasolina, em São Paulo por 64,03%, em Minas Gerais por 64,68% e em Goiás por 68,46%. No Paraná a paridade está em 69,46%. Na média brasileira, a paridade é de 65,17% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina segue mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 96,06% para o preço do etanol.
Fonte: IstoÉ Dinheiro / Estadão Conteúdo
Petróleo fecha em forte alta, ajudado pelas bolsas de Nova York
Os preços do petróleo fecharam em forte alta na quarta-feira (2), embora longe das máximas do dia. A melhora de sinal em Wall Street deu suporte aos preços da commodity, cuja correlação com o comportamento das ações tem aumentado, num momento em que ambos têm reagido mais ao sentimento sobre o ritmo da atividade econômica global.
Nos Estados Unidos, o contrato de petróleo WTI com vencimento em fevereiro fechou em alta de 2,49%, a US$ 46,54 o barril, depois de alcançar US$ 47,78 (+5,22%). Em Londres, o Brent (março) terminou em alta de 2,06%, a US$ 54,91 o barril, após subir 5,13% no pico, para US$ 56,56.
Em Wall Street, o índice S&P 500 subia 0,14% por volta de 17h55, após cair quase 1,6% na mínima do dia.
O petróleo conseguiu subir na primeira sessão geral de 2019 para os mercados, mas ainda segue sob o peso de receios de aumento de oferta, diante de sinais também de menor demanda por causa da desaceleração da economia mundial.
Hoje, dados mostraram que o setor fabril chinês sofreu em dezembro a primeira contração em mais de dois anos, enquanto na zona do euro a atividade manufatureira teve o ritmo mais lento desde fevereiro de 2016. Nos EUA, o PMI industrial bateu uma mínima em 15 meses em dezembro.
Em 2018, os preços do petróleo tiveram a primeira queda anual desde 2015. O WTI cedeu 24,84%, enquanto que o Brent devolveu 19,55%.
A produção na Rússia bateu, em 2018, uma máxima pós-União Soviética, segundo dados divulgados nesta quarta-feira.
Além disso, a produção nos EUA também alcançou um recorde em outubro, e, em dezembro, o Irã ampliou suas exportações de petróleo. A produção na Arábia Saudita tem orbitado as máximas históricas.
A Opep e aliados prometeram reduzir em 1,2 milhão de barris por dia a produção, num esforço para dar suporte aos preços.
O ministro de Energia dos Emirados Árabes Unidos, membro da Opep, disse na terça-feira (1º de janeiro) estar otimista com um equilíbrio na relação entre oferta e demanda ainda neste primeiro trimestre de 2019.
Fonte: Valor Online
Prorrogado prazo de importação de gás à TSB
O MME prorrogou até julho de 2019 o prazo de importação de gás natural a ser realizado pela Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB). Esse prazo já havia sido prorrogado antes, de setembro para 31 de dezembro deste ano.
A transportadora comprará até 1,3 milhão de m³/dia da Argentina, com entrega no município de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. O gás importado será utilizado em operações de propulsão da ferramenta de inspeção do gasoduto e não pode ser vendido a consumidores finais.
A empresa autorizada deverá apresentar à ANP um relatório detalhado sobre a compra com informações como volumes diários importados em metros cúbicos, quantidades diárias de energia importadas e preços de compra do gás natural importado, calculados no ponto de internalização do produto.
Fonte: Brasil Energia
Shell e boliviana YPFB assinam memorando para futura importação de gás ao Brasil
A Shell Brasil assinou um memorando de entendimentos (MoU) com a boliviana YPFB, em busca de estabelecer no futuro um contrato de importação de gás natural ao Brasil, confirmou em nota à Reuters a petroleira anglo-holandesa, segunda maior produtora de petróleo do pré-sal depois da Petrobras.
O memorando, assinado na semana passada, tem como objetivo a comercialização de 4 milhões de metros cúbicos por dia de gás (m³/d) até 2022 e 10 milhões de m³/d a partir daquele ano, segundo publicou originalmente a Agencia Boliviana de Información (ABI).
A iniciativa ocorre diante da proximidade do vencimento do atual contrato de serviço de transporte firme de gás natural do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), assinado em 1999, entre Petrobras e a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), marcado para 31 de dezembro de 2019.
“A Shell Brasil está ciente de uma oportunidade de importação de gás boliviano à medida que o gasoduto Brasil-Bolívia amplia sua capacidade disponível nos próximos anos”, disse a empresa em nota.
A petroleira frisou que o MoU “tem o objetivo de estabelecer os primeiros passos de um trabalho conjunto com a YFPB no sentido de desenvolver um possível acordo no futuro, aumentando assim nossa posição como fornecedores de gás natural no Brasil, que atualmente é baseada em nossa produção de gás do pré-sal e de nosso portfólio em GNL”.
A contratação do Gasbol será realizada por meio de uma chamada pública, cuja minuta do edital está atualmente prevista para ser colocada em consulta pública no fim de janeiro, segundo entrevista recente à Reuters do diretor da ANP José Cesário Cecchi.
Conforme a ANP havia anunciado anteriormente, a TBG será a responsável pelo encaminhamento da minuta de edital, que será objeto de consulta e audiência públicas. Após a aprovação do edital pela ANP, a TBG realizará, de forma indireta, a chamada pública para contratação da capacidade.
Com a chamada pública, a Petrobras poderá deixar de ser a única importadora a utilizar o Gasbol, conforme já esperado pelo mercado. A petroleira estatal vem buscando reduzir sua participação no mercado de distribuição de gás, vendendo ativos e abrindo espaço para novos competidores.
Fonte: Reuters