Menor despacho térmico reduz consumo total de gás
Redução em outubro, frente a igual mês do ano passado, é de 7,88%
O consumo de gás natural em outubro deste ano registrou uma queda de 7,88% em comparação com igual mês do ano passado, ao sair de 77,166 milhões de m³/dia para 71,083 milhões de m³/dia, puxado pelo menor consumo de gás pelas termelétricas. Frente a setembro, quando o patamar consumido foi de 79,222 milhões de m³/dia, a retração é ainda maior, de 10,27%.
No acumulado de dez meses, no entanto, há alta de 2,95%, de 64,457 milhões de m³/dia para 66,359 milhões de m³/dia. Os dados foram divulgados pela Abegás nesta quarta-feira (26/12).
Geração elétrica
Entre os segmentos consumidores, com a melhora das chuvas e o consequente desligamento das térmicas mais caras, a maior retração no consumo foi de geração de energia, que caiu 22,94% frente a outubro do ano passado. No décimo mês deste ano, o consumo do segmento foi de 28,275 milhões de m³/dia frente a 36,691 milhões de m³/dia de outubro de 2017. Quando comparado a setembro – quando o consumo chegou a 35,400 milhões de m³/dia, a redução foi de 20,13%, enquanto no acumulado de 2018, houve alta de 2,58%, ao passar de 24,727 milhões de m³/dia para 25,366 milhões de m³/dia.
Indústria
Diferentemente, o segmento industrial registrou alta no consumo de outubro, quando comparado com o mesmo mês do ano passado: 2,35%, ao sair de 27,889 milhões de m³/dia para 28,544 milhões de m³/dia. Comparado com setembro, quando foi de 29,589 milhões de m³/dia, há uma variação negativa de 3,53%. No acumulado do ano, o aumento é de 4,53, ao passar de 27,119 milhões de m³/dia para 28,349 milhões de m³/dia.
Veículos
O automotivo registrou elevação de 15,29% no consumo de outubro, chegando a 6,351 milhões de m³/dia contra 5,508 milhões de m³/dia do mesmo mês do ano passado. Frente a setembro (quando ficou em 6,250 milhões de m³/dia), o aumento registrado é de 1,615. Mas no acumulado de 2018, a variação positiva é de 12,32%, ao passar de 5,306 milhões de m³/dia para 5,959 milhões de m³/dia.
Residências
No consumo residencial, houve alta de 17,76% em outubro, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, ao passar de 1,133 milhão de m³/dia para 1,334 milhão de m³/dia. Frente a setembro, quando houve consumo de 1,530 milhão de m³/dia, ocorreu redução de 12,85% e no comparativo ao ano, a elevação é de 8,19%, ao passar de 1,173 milhão de m³/dia par 1,269 milhão de m³/dia.
Comércio
O segmento comercial, em outubro deste ano, registrou uma variação positiva de 12,43% frente ao mesmo mês de 2017, ao passar de 790 mil m³/dia para 888 mil m³/dia. Comparado com setembro (quando o consumo chegou a 892 mil m³/dia), a redução foi de apenas 0,38% e no acumulado do ano, o aumento foi de 8,88%, saindo de 771,43 mil m³/dia para 839,93 mil m³/dia.
Fonte: Brasil Energia
Marisete Dadald indicada como nova secretária-executiva do MME
Marisete Dadald, atual chefe da Assessoria Econômica do Ministério de Minas e Energia (MME), foi indicada como nova secretária-executiva do órgão. A informação foi confirmada pelo chefe de gabinete do futuro ministro, o contra-almirante José Roberto Bueno Junior. Além disso, Bueno confirmou Bruno Eustáquio, que integra a equipe de transição do MME, como secretário adjunto.
Marisete é braço direito do ministro Moreira Franco e vinha atuando com bastante força nos bastidores do atual governo. Contudo, a futura secretária-executiva não fazia muitas aparições em público, mas era responsável por muitas das ações políticas do ministério. A executiva está no MME desde 2006, tendo passado por mais de um governo.
Expectativa
A indicação do comando da secretaria executiva era cercada de grande expectativa pelo mercado. O restante do secretariado será escolhido, nas palavras de Bueno Junior, no seu devido tempo. Segundo ele, “o foco do ministro é fazer tudo com muita cautela e segurança. Ele está focado, no momento, em conhecer os problemas da pasta”.
O futuro ministro tomará posse no dia 2 de janeiro, um dia após a cerimônia de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro. Os demais ministros também serão empossados nesse mesmo dia. Além disso, o cerimonial do atual ministro Moreira Franco já começou a emitir os primeiros convites para a posse. O evento será realizado no auditório principal da sede do MME, na parte da manhã. O local tem capacidade para 240 pessoas.
Idas e vindas
A escolha do secretariado do MME foi rodeada por idas e vindas. Há poucas semanas, apostava-se na
escolha de membros da equipe de transição. No meio do caminho, o futuro ministro convidou Fabio Gondim, mas foi desconvidado no mesmo dia, depois de um processo interno da equipe de transição de energia. Além disso, o próprio Luciano Irineu de Castro chegou a ser cotado para o cargo
Além da escolha do secretariado e dos cargos de diretoria e gerência do MME, o almirante Bento tem outras escolhas a fazer pela frente. Terá que confirmar nomes para a presidência da Eletrobras, EPE e todo o quadro diretor da PPSA, cujo futuro ainda gera incerteza
Bento Albuquerque Júnior foi convidado para assumir a pasta de Minas e Energia no fim de novembro. O almirante tem relação próxima com o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (27/12), o futuro ministro se reúne com alguns dos seus secretários, incluindo a nova secretária-executiva.
Fonte: Brasil Energia
Petrobras reduz preço da gasolina em 3,99% nas refinarias
A Petrobras reduz em média, a partir desta quinta-feira (27), o preço da gasolina em 3,99% nas refinarias. Com isso, o litro do combustível passará de R$ 1,6202 para R$ 1,5554. Essa foi a primeira alteração no valor do litro da gasolina nas refinarias desde o dia 15, quando houve aumento de 2,04%.
Quanto ao diesel, a Petrobras reduziu, no dia 22 de dezembro, o preço nas refinarias em 0,14%. Na ocasião, o valor do litro do diesel passou de R$ 1,8115 para 1,8088. Essa redução aconteceu uma semana depois de a estatal elevar em 0,72%, relativamente ao 6º Período da 3ª Fase do Programa de Subvenção ao Preço do Diesel, que seria válido de 16 de dezembro a 31 de dezembro.
O programa de subvenção ao diesel foi criado pelo governo após a greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Uma das principais reivindicações da categoria era redução no preço do diesel.
A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente.
Em março deste ano, a empresa mudou sua forma de reajustes, e passou a divulgar preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias — e não mais os percentuais de reajuste.
Desde o início da nova metodologia, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumula alta de 18,58% e, o do diesel, valorização de 33,42%.
Fonte: Valor Online
ANP: etanol permanece competitivo ante gasolina em seis Estados brasileiros
Os preços médios do etanol permanecem vantajosos ante os da gasolina em seis Estados brasileiros – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e São Paulo. O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, com menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido em média por 59,83% do preço da gasolina, em São Paulo por 63,96%, em Minas Gerais por 64,54% e em Goiás por 68,48%. No Paraná a paridade está em 69,44% e na Paraíba exatamente em 70%. Na média brasileira, a paridade é de 65,05% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível.
A gasolina segue mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 95,42% para o preço do etanol.
Fonte: IstoÉ Dinheiro / Estadão Conteúdo
Preços do petróleo fecham em alta significativa
Os preços do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (26), com os investidores ajustando posições, depois que o benchmark americano fechou a sessão de segunda-feira (24) na mínima de desde 21 de junho de 2017.
O contrato do petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 8,67%, a US$ 46,22 por barril em Nova York, enquanto o Brent (referência global da commodity) para março avançou 7,85%, a US$ 54,76 por barril na ICE, em Londres. Apesar dos fortes ganhos da sessão de hoje, ambos os contratos ainda acumulam fortes perdas no mês de dezembro, de 8,42% e 6,98%, respectivamente.
Investidores e analistas apontam que os volumes reduzidos de negociações ampliam a volatilidade dos preços, e que as perdas recentes da commodity podem ter sido exageradas, em parte por este motivo.
“Se a economia não estiver tão ruim quanto o mercado está sugerindo, então é bem possível que cairemos rapidamente em um mercado com falta de oferta”, disse Phil Flynn, analista sênior de mercados da Price Futures.
Analistas da Tudor Pickering Holt consideram que o mercado de petróleo começará a encontrar suporte em 2019. “Os últimos dias foram de pressão de vendas, sem muita correlação com os fundamentos, em razão da aversão a risco a partir do mercado de ações. As preocupações macroeconômicas têm prevalecido sobre uma variedade de classes de ativos”, aponta a Tudor Pickering, em nota desta quarta-feira.
Fonte: Valor Online
Shell inicia a produção da maior plataforma de produção de gás do mundo
No apagar das luzes de 2018, um marco importante para a Shell. A empresa começou a produção no Prelude FLNG, a maior plataforma de produção de gás natural do mundo, com 488 metros de comprimento, 74 metros de largura e com capacidade para produzir 3,6 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) por ano. O navio-plataforma está localizado na costa da Austrália, a 475 quilômetros da vila de Broome.
O campo de gás Prelude fica dentro da bacia de Browse. O projeto é liderado pela Shell (67,5%), em parceria com INPEX (17.5%), CPC (5%) e KOGAS (10%). O navio-plataforma irá separar e liquefazer o gás produzido a partir do poço para produzir GNL, gás liquefeito de petróleo (GLP) e condensado. Estes produtos serão então carregados diretamente da instalação FLNG para os navios-tanque.
A embarcação foi construída pelo consórcio Technip-Samsung. A unidade deixou o estaleiro, na Coreia do Sul, em meados do último ano e entrou em águas australianas no final de julho de 2018. As 16 linhas de ancoragem no campo Prelude foram conectadas em agosto.
Fonte: PetroNotícias
SCGás investirá R$ 52 milhões em 2019
Do total, R$ 39 milhões irão para projetos de expansão da rede no estado
A SCGás deve investir cerca de R$ 52 milhões no próximo ano em diversas ações, sendo a maior parte, de R$ 39 milhões, em projetos de expansão na rede de distribuição de Santa Catarina. Entre os projetos que a distribuidora catarinense executará em 2019, estão a ligação de novos clientes nos mercados industrial, automotivo, comercial e residencial.
Estão previstos ainda a continuidade de projetos, como o da Serra Catarinense, que consiste em implantar uma linha tronco entre os municípios de Rio do Sul e Trombudo Central. O objetivo é levar o gás para aquela região do estado. Há ainda a continuidade da implantação de uma rede local de distribuição na cidade de Lages, de forma a antecipar o atendimento antes da chegada da conexão à rede estadual.
O estado de Santa Catarina tem como maior consumidor o segmento industrial. Atualmente, a classe é responsável pela maior parte dos cerca de 2 milhões de m³/dia que o estado consome de gás. O combustível que é consumido no estado vem da Bolívia, proveniente do Gasbol.
Fonte: Brasil Energia
YPFB deverá vender 2,1 milhão de m³/dia de gás para térmica Cuiabá
Empresa do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, tenta retomar operação do empreendimento
A YPFB e a Âmbar Energia firmaram um memorando de entendimento para venda de 2,1 milhões de m³/dia de gás natural para a termelétrica Cuiabá. A usina, de propriedade da empresa pertencente ao grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, teve suas atividades suspensas depois que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia decidido arquivar processo da Âmbar contra a Petrobras, em uma queda de braço pelo fornecimento do gás. Mas uma liminar havia permitido a retomada da compra de gás.
Ao assinar o memorando, o presidente da YPFB, Óscar Barriga, afirmou que a capacidade de transporte do gasoduto que traz gás da Bolívia para a capital de Mato Grosso, atualmente de até 4 milhões de m³/dia, pode ser ampliada para 7 milhões de m³/dia, com a instalação de uma nova estação de compressão.
Em abril, a MT Gás, distribuidora de gás natural do Mato Grosso, obteve na justiça uma liminar para voltar a importar gás natural da Bolívia por meio do gasoduto operado pelas Gasocidente. A empresa havia interrompido o transporte dias antes, alegando que os custos do envio do gás não mais se viabilizavam diante da desativação da termelétrica Cuiabá.
Na ação, a MT Gás sustenta que ainda distribui o produto para a empresa GNC Brasil, e esta o repassa para indústrias e postos de combustíveis, que, por sua vez, o revendem para taxistas e motoristas, fazendo a distribuição via gás natural comprimido.
Este é o segundo movimento da estatal boliviana de gás natural em sua aproximação do mercado brasileiro e que coincide com a possível renovação em bases menores do contrato de importação de gás natural, hoje em até 30 milhões de m³/dia.
Há dois dias, a YPFB firmou um acordo para venda de 1,2 milhão de m³/dia, inicialmente, para a MSGás, com possibilidade de ampliar esse volume para 2,5 milhões de m³/dia. O acordo ainda prevê a entrada da estatal boliviana como sócia na termelétrica da Fronteira e participação em projetos de distribuição no estado brasileiro.
Shell
Na véspera deste novo acordo, a YPFB também havia assinado um outro memorando com a Shell Brasil para venda de 4 milhões de m³/dia de gás até 2022, mas podendo chegar a 10 milhões de m³/dia.
Fonte: Brasil Energia
BNDES aprova financiamento de R$ 1,76 bi para usina termelétrica movida a GNL
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou um financiamento de 1,76 bilhão de reais à UTE GNA – Geração de Energia, para a construção de uma usina termelétrica movida a gás natural liquefeito (GNL), informou a instituição nesta sexta-feira.
A usina, que será instalada no Porto de Açu, será a primeira termelétrica que usa GNL a ser financiada pelo banco.
Segundo comunicado do BNDES, o modelo usado no negócio pode se tornar uma referência para outros projetos de infraestrutura que a instituição vier a apoiar.
O projeto foi estruturado na modalidade corporate finance em parceira com o KfW IPEX-Bank, responsável pelo financiamento a projetos internacionais e de exportação do KfW Group, com o suporte do Euler Hermes Aktiengesellschaft, uma agência de crédito à exportação (ECA, na sigla em inglês) alemã.
Fonte: Reuters
Petrobras mantém inalterado preço de gasolina
Pela sexta vez consecutiva, a Petrobras manteve inalterado preço de gasolina. Com isso, o litro do produto se manterá em R$ 1,6202 entre hoje e amanhã. Na sexta-feira da semana passada, a empresa elevou em 2,04% o preço do item.
Quanto ao diesel, a Petrobras informou, também na sexta-feira passada, aumento médio de 0,72% do óleo diesel nas refinarias a partir de domingo. Com isso, o preço passou de R$ 1,7984 para R$ 1,8115. O reajuste será válido até o 31 de dezembro e corresponde ao sexto período da 3ª fase do Programa de Subvenção ao Preço do Diesel.
O programa de subvenção ao diesel foi criado pelo governo após a greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Uma das principais reivindicações da categoria era redução no preço do diesel.
A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pelo método, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente.
Em feveriro deste ano, a empresa passou a divulgar preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias — e não mais os percentuais de reajuste.
Desde o início do formato, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumula alta de 23,51% e o do diesel, valorização de 33,60%.
Fonte: Valor Online