Preço médio da gasolina nos postos cai pela 9ª semana seguida, diz ANP
O preço médio da gasolina nos postos caiu nesta semana, no nono recuo seguido, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (21) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). O valor médio por litro passou de R$ 4,365 para R$ 4,349.
O valor representa uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, os preços podem variar de acordo com a região.
Nas distribuidoras, a Petrobras elevou o preço da gasolina de R$ 1,58, na última sexta-feira (14), para R$ 1,62 até esta sexta-feira (21). O repasse ou não dos reajustes nas refinarias ao consumidor final depende dos postos.
No mês de novembro, o preço da gasolina nas refinarias recuou mais que a média nos postos. Enquanto o valor médio divulgadoi pela ANP recuou cerca de 4%, nas refinarias a queda foi de 17%, aproximadamente. A ANP chegou a pedir explicações às principais distribuidoras.
Diesel
O preço do litro do diesel recuou nesta semana, segundo a ANP. O valor do litro recuou de R$ 3,524 para R$ 3,456.
Da mesma forma como ocorre com a gasolina, o valor representa uma média calculada com base nos dados coletados nos postos, e portanto pode variar de acordo com a região.
Nas refinarias, o valor do diesel permaneceu congelado nesta semana, em R$ 1,7984. A Petrobras reduziu a frequência de reajustes como parte do acordo para encerrar a greve dos caminhoneiros em junho.
Etanol e gás de cozinha
Nesta semana, o valor do litro do etanol subiu na semana, de R$ 2,821 para R$ 2,829. O preço do gás de cozinha também subiu. A média passou de R$ 69,21 para R$ 69,47.
Fonte: G1
Petróleo cai mais de 6% e fecha na mínima em 2 anos
Os preços do petróleo desabaram nesta segunda-feira, seguindo a onda de vendas que volta a se abater sobre ativos de risco neste que já é o pior mês geral desde a crise financeira de uma década atrás.
O petróleo acelerou as perdas conforme Wall Street aprofundou a queda, com o S&P 500 se aproximando de um “bear market”. O S&P 500 e o Dow Jones registraram a pior sessão de véspera de Natal desde o início dos registros para ambos os índices.
Hoje, notícias de que o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, esteve em conversas com um grupo bancário criado após o “crash” de 1987 deixaram investidores ainda mais nervosos. O “shutdown” permitido pelo presidente americano, Donald Trump, e novas críticas do presidente dos EUA contra o Federal Reserve (Fed, BC americano) pesaram também sobre o sentimento do investidor.
As quedas nas ações afetam o petróleo porque elevam temores de aperto adicional das condições financeiras, que podem frear mais a atividade econômica e, por tabela, a demanda por energia.
Nos EUA, o petróleo WTI (fevereiro) fechou em queda de 6,71%, a US$ 42,53 o barril. É o menor patamar desde agosto de 2016.
Em Londres, o Brent (março) terminou em baixa de 6,16 %, a US$ 50,77 o barril. É o menor preço desde agosto de 2017.
Em dezembro, o WTI de primeiro vencimento cai 16,49%, enquanto o Brent cede 13,52%. Para ambos, é o pior dezembro desde 2014.
Entre outras commodities, o ouro (fevereiro) fechou em alta de 1,09%, a US$ 1.271,80 por onça-troy, puxado pela forte demanda por proteção e pela queda do dólar, que se deprecia frente a moedas como o iene e o franco suíço (divisas demandadas por investidores em tempos de turbulência).
Fonte: Valor Online
Em 2019, Compagas investirá na saturação de sua rede
Para 2019, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) – responsável pela distribuição de gás natural no Paraná – pretende investir aproximadamente R$ 20,2 milhões na saturação dos mercados residencial, comercial e industrial e em obras que garantam a integridade da rede de gás natural. Atualmente com uma rede de distribuição de mais de 820 km de extensão, a Companhia tem como meta aumentar sua participação nos municípios que já contam com o gás natural – 16 no total. “Mantendo uma gestão eficiente, vamos direcionar nossos esforços para fomentar o mercado já existente, contribuindo assim para o desenvolvimento do Paraná por meio da oferta de gás natural e de seu uso como matriz energética”, explica Luiz Malucelli Neto, diretor-presidente da Compagas.
Segundo Malucelli, o plano da Compagas é ampliar o volume distribuído nos segmentos atendidos em cerca de 10% e alcançar a extensão total de 834 km de rede de distribuição, além de fomentar o mercado urbano a fim de aumentar a base de clientes, chegando ao final de 2019 com um crescimento também de 10%, atingindo um total de 48,2 mil consumidores com o gás natural.
Fonte: Compagas / Comunicação
Bolívia vai fornecer 1,2 milhão de m³/dia para Mato Grosso do Sul
YPFB será sócia em empreendimento termelétrico no estado e pode participar de outros projetos de distribuição
O estado do Mato Grosso do Sul e o governo da Bolívia assinaram, nesta quarta-feira (19/12), acordo de fornecimento de gás natural, que prevê a entrega de 1,2 milhão de m³/dia ao projeto termelétrico Termo Fronteira, a partir de 2025 por um período de 25 anos, com possibilidade de ampliação de fornecimento para até 2,5 milhões de m³/dia. O acordo é válido por 25 anos. Além disso, a YPFB será sócia no empreendimento. A expectativa do governo do estado é, a partir de assinatura desse acordo, conseguir habilitar a usina para um dos leilões de energia nova.
A entrada dos bolivianos como potenciais supridores da chamada pública das distribuidoras do Centro-Sul também foi discutida no evento. O presidente da MSGás, Rudel Trindade, diz que os bolivianos têm grande interesse em participar da licitação em função do alto volume de gás – em torno de 10 milhões de m³/dia. Em meados de janeiro, deve ocorrer a reunião que selará a participação da YPFB como agente ofertante.
O acordo foi assinado pelo presidente da MSGás e pelo seu colega da estatal boliviana, Óscar Barriga. O presidente boliviano, Evo Morales, participou da solenidade de assinatura e comentou que, com esse acordo, abrem-se novos mercados para a estatal da Bolívia.
O ministro dos Hidrocarbonetos, Luiz Alberto Sanchez, ressaltou que esse acordo permite aos bolivianos voltarem sua atenção para pelo menos quatro estados estados brasileiros para onde podem vender gás: Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Justamente os principais entes da federação que estão ao longo do traçado do Gasbol. Ainda está prevista a realização de estudos para que a YPFB participe de projetos futuros de expansão da rede de distribuição no Mato Grosso do Sul.
Fonte: Brasil Energia
Justiça retira embargo ao fraturamento hidráulico em Sergipe
TRF-5 suspende limar que bania a técnica em blocos da 12ª rodada, mas não significa aplicação irrestrita
O Tribunal Federal da 5ª Região (TRF-5) derrubou a liminar que impedia a exploração e produção de recursos não convencionais em blocos da 12ª rodada nas bacias de Sergipe e Alagoas, atendendo a pedido feito pela Petrobras, em ação que inclui a ANP e outros operadores.
A contratação das áreas na 12ª rodada, em Sergipe e Alagoas, foi alvo de uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) contra a exploração e produção de gás ou petróleo não convencional a partir do uso de faturamento hidráulico.
Ações similares foram movidas em diferentes tribunais e conseguiram suspender os efeitos da 12ª Rodada da ANP ou vetar o fraturamento nas bacias.
“Está claro, portanto, que a manutenção da suspensão da 12ª Rodada de licitações, sem que haja prova cabal de dano ao meio ambiente com a exploração em questão implica em graves prejuízos tanto para a ANP quanto para as vencedoras das licitações”, afirmou o desembargador José Lázaro Guimarães.
Essa decisão pode beneficiar a Petrobras, Geopark, Nova Petróleo e Trayctoria, que contrataram blocos na região. O potencial não convencional, principalmente em Sergipe, ainda não foi testado. Um dos argumentos das empresas e da ANP é que ainda não é nem possível afirmar se será necessário usar o fraturamento em larga escala na região. Veja a decisão: ACP 0800366-79.2016.4.05.
A região chegou a ser explorada entre as décadas de 1950 e 1960, mas resultou em poços secos ou subcomerciais. O potencial específico é para produção de óleo de folhelho, de acordo com dados reunidos pela EPE no Zoneamento de Petróleo e Gás feito em parceria com ANP e MME.
Entenda o caso
Quem é contra alega que não há estudos suficientes para garantir que o faturamento hidráulico para produção não convencional é seguro. Em comum nas ações do MPF nos estados está o pedido que os projetos sejam vetados até a realização das Avaliação Ambiental de Áreas Sedimentares (AAAS), que são estudos ambientais regionais.
Ao contrário dos pareceres emitidos nas rodadas, de responsabilidade do Ibama, e do licenciamento ambiental feito pelas operadoras, as AAAS são de responsabilidade conjunta do MME e do Meio Ambiente – foram regulamentadas em 2012.
Argumenta-se também que eventuais danos, em especial quanto a contaminação de aquíferos, seriam irreversíveis ou de difícil reparação, o que é um dos pontos defendidos pela Coalização Não Fracking Brasil (Coesus), que defende o banimento da técnica.
A decisão do TRF-5 não significa que o faturamento hidráulico está imediatamente liberado para ser utilizado nas Bacias de Sergipe e Alagoas. A aplicação da técnica, central na controversa produção de gás natural a partir de reservatórios não convencionais no Brasil, depende de licenciamento ambiental, que passa pelo Ibama e órgão estaduais, e aprovação do projeto de exploração e dos poços pela ANP.
Foi definido pela ANP que, identificada a oportunidade de exploração de reservatórios não convencionais, o operador deve solicitar a entrada na Fase de Exploração Estendida, que prevê o cumprimento de aspectos de segurança específicos, como:
— Poços e a extensão das fraturas não podem alcançar quaisquer corpos d’água;
— A trajetória do poço deve ficar a uma distância mínima de 200 metros de poços de água potável;
— Poços devem ser revestidos em todos os intervalos anteriores aos intervalos produtores;
Fonte: Epbr
Demanda mundial por GNL deve crescer 4% ao ano
Estudo da EPE prevê, no entanto, uma lacuna entre oferta e demanda a partir de 2022
A demanda global por GNL deverá aumentar 4% ao ano até 2027. O volume estimado é maior do que o previsto para o gás natural, que deverá ter elevação de 2% ao ano no mesmo horizonte. Apesar da previsão otimista em termos de demanda, a oferta, entretanto, não está garantida, podendo haver uma lacuna para o atendimento da demanda já a partir de 2022, ocasionada pela necessidade da entrada de novos projetos.
Os dados fazem parte de um estudo da EPE, que pesquisou o mercado internacional do produto para o período 2018-2027. Nele, a instituição aponta que China e Estados Unidos devem liderar o mercado da demanda e oferta por GNL, respectivamente.
Segundo o estudo, a demanda chinesa por gás natural liquefeito deve crescer a 40% ao ano até 2027, passando o Japão, outro grande comprador do combustível no mercado mundial, respondendo, hoje, por 28,8%. Já a China é responsável atualmente por 13,4% do total de GNL movimentado no mundo. A Europa, que já foi um grande consumidor de gás liquefeito, responde, atualmente, por 16% das compras totais, mas com viés de queda para os próximos anos.
Já pelo lado da oferta, novos projetos de liquefação entraram em operação nos últimos anos, levando a um aumento de 32,3 milhões de toneladas por ano (mtpa) da capacidade mundial de GNL. Os principais novos projetos vieram da Austrália e Estados Unidos, responsáveis pela entrada em operação de cinco novas unidades de liquefação. Com isso, as ofertas desses dois países representaram a adição de 20,3 milhões de toneladas (mt).
Mesmo com todo o volume adicional de GNL, o estudo aponta para uma lacuna entre oferta e demanda mundial, já que os projetos atuais em desenvolvimentos não serão suficientes para cobrir a demanda, em especial a da China, a partir de 2022. Dessa forma, novos investimentos em projetos de liquefação se fazem necessários para acompanhar o ritmo crescente da demanda, observa o analista de Pesquisa Energética da EPE, Luiz Paulo Barbosa.
Cenário brasileiro
No Brasil, o GNL se mantém como importante fonte para garantir flexibilidade ao atendimento da demanda de energia elétrica, mesmo com a chegada do gás proveniente do pré-sal. Hoje, o país já utiliza o gás liquefeito exclusivamente para o atendimento ao despacho da geração termelétrica, mas deve ganhar papel adicional dentro do novo mercado de gás que se desenha. Isto porque o GNL poderá servir de back up em situações de atendimento por parte do carregador de gás, como paradas programadas de UPGNs ou em campos de gás associado.
Fonte: Brasil Energia
Petrobras mantém inalterado preço da gasolina pela 5ª vez consecutiva
Pela quinta vez consecutiva, a Petrobras manteve inalterado o preço da gasolina. Com isso, o litro do produto se manterá em R$ 1,6202 entre hoje e amanhã. Na sexta-feira da semana passada, a empresa elevou o preço do combustível em 2,04%.
Quanto ao diesel, a Petrobras informou, também na sexta-feira passada, aumento médio de 0,72%, válido desde domingo até o dia 31. Com isso, o preço passou de R$ 1,7984 para R$ 1,8115. O reajuste corresponde ao 6° período da 3ª fase do Programa de Subvenção ao Preço do Diesel.
O programa de subvenção ao diesel foi criado pelo governo após a greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Uma das principais reivindicações da categoria era redução no preço do combustível.
A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pelo método, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente.
Em fevereiro deste ano, a empresa passou a divulgar preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias — e não mais os percentuais de reajuste.
Desde o início do formato, o preço da gasolina comercializada nas refinarias acumula alta de 23,51% e o do diesel, valorização de 33,60%.
Fonte: Valor Online
Petróleo desaba
Os preços do petróleo desabaram a mínimas em um ano e meio ontem, com investidores se desfazendo de investimentos na commodity conforme aumentam receios de menor demanda e temores de desaceleração mais forte na economia global. Em Nova York, o contrato de WTI com vencimento em fevereiro caiu 4,75%, a US$ 45,88 o barril. É o menor patamar desde julho do ano passado. Em Londres, o petróleo Brent (fevereiro) encerrou em baixa de 5,05%, a US$ 54,35 o barril, menor nível desde setembro de 2017.
Fonte: Valor Econômico
GasBrasiliano deve investir R$ 39 milhões em 2019
Recursos serão destinados para a construção de 45 km de novas redes de distribuição no noroeste de São Paulo
A GasBrasiliano, distribuidora de gás natural que atua no interior de São Paulo, planeja investir cerca de R$ 39 milhões na construção de mais 45 km de novas redes de distribuição em 2019. A meta é chegar ao fim do ano que vem com aproximadamente 1.130 quilômetros de rede no total.
Entre os principais projetos programados pela empresa, está a conclusão das obras de interligação do município de Catanduva. A execução das intervenções de Itápolis e Catanduva propiciará a chegada da rede a dois novos municípios do Noroeste de São Paulo: Pindorama e Santa Adélia.
Além disso, a empresa pretende atender um novo município por meio de rede local, onde o abastecimento é realizado com Gás Natural Comprimido (GNC). Encontram-se em estudos os municípios de Jaú, Orlândia e Sertãozinho.
A previsão é conectar mais de 4,8 mil novos consumidores de gás natural na região Noroeste de São Paulo, chegando ao final do ano com cerca de 32 mil clientes conectados por uma rede de distribuição de aproximadamente 1.130 quilômetros em 39 municípios, além de mais quatro atendidos com o GNC.
A GasBrasiliano é a concessionária responsável pela distribuição de gás para a área Noroeste de São Paulo, abrangendo 375 municípios, com população estimada de 7,5 mil habitantes.
Fonte: Brasil Energia
MS e Bolívia assinam acordo para o fornecimento de gás natural e ureia para o Estado
A Bolívia também manifestou interesse na Chamada Pública Coordenada que vem sendo realizada por cinco distribuidoras do País, entre elas a MSGÁS.
Mato Grosso do Sul e Bolívia deram mais um passo rumo aos acordos que irão garantir o fornecimento de gás natural e outras fontes de energia para o estado. O Governo, por meio da Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGÁS), e a Bolívia assinaram na manhã desta quarta-feira (19.12), os termos de acordo para o suprimento de gás natural para MS e para a Termoelétrica da Fronteira e, ainda, o fornecimento de ureia para Mato Grosso do Sul. A solenidade de assinatura aconteceu em Santa Cruz de La Sierra e contou com a presença do presidente daquele país, Evo Morales.
De acordo com o diretor-presidente da MSGÁS, Rudel Trindade, que representa o Estado e realiza as negociações com o país vizinho, a assinatura dos termos representa a garantia do fornecimento de diferentes fontes de energia para MS e ainda demonstra a forte ligação com a Bolívia, que estreitou nos últimos anos. “A presença do presidente Evo Morales por si já mostra o forte elo que temos com a Bolívia e a importância do nosso mercado para eles. Essa boa relação deve-se ao trabalho do Governo nos últimos quatro anos, que pretende executar outros projetos estratégicos com a Bolívia”, explanou.
Com a assinatura dos acordos, a Termofronteira tem garantidos o suprimento de gás natural e a sociedade com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), estatal petrolífera boliviana, que entrará também na realização do projeto, localizado em Ladário. O acorde prevê o fornecimento de 1,2 milhão de m³/dia, com capacidade de ampliação para 2,5 milhões de m³/dia, por 25 anos, a partir do ano de 2025.
Para o diretor de Novos Negócios da Global Participações em Energia (GPE), Valfredo Ribeiro, o acordo abre um novo cenário de alento para a implantação do projeto, além de garantir a participação no leilão de energia em 2019, em condições bastante competitivas. “Esse memorando de entendimentos sinaliza uma parceria entre a YPFB para implantação da térmica UTE Fronteira. A partir dele, a YPFB assume o compromisso de fornecer gás para o projeto e em contrapartida passa a fazer parte dos investimentos, ou seja, deve ser também uma sócia. Tudo isso nos dá um novo cenário e praticamente garante nossa participação no leilão de energia em 2019, que acontecerá no final do primeiro semestre. Daí sim, esse projeto que trará investimentos significativos para a região da fronteira entre Brasil e Bolívia, começará a virar realidade”, pontuou.
Outro acordo realizado entre os dois países foi a exportação de ureia para o Brasil. Com o memorando fica garantida a compra de ureia de 2019 a 2028, no volume total de 1.150.000 toneladas. Em contrapartida a empresa Hinove Agrociencia irá fornecer tecnologia para melhorar a qualidade da ureia da YPFB. “Com essa parceria iremos garantir um ganho de U$ 10 a mais para as duas empresas”, acrescentou o diretor da Hinove, Renato Benatti.
Garantia para Chamada Pública Coordenada
O encontro de hoje também deu continuidade às negociações para o suprimento de gás natural para as distribuidoras da região centro-sul do Brasil – MSGÁS, SCGÁS, SUL, Compagás e Gás Brasiliano – que atualmente realizam uma Chamada Pública Coordenada para o Suprimento de Gás. O acordo estabeleceu um marco geral de cooperação para o desenvolvimento de estudos e o intercâmbio de informações a fim de que a YPFB participe do processo.
Segundo o presidente da MSGÁS, está previsto para o meio de janeiro uma reunião com os presidentes das concessionárias participantes do processo. “Eles consideram muito o mercado brasileiro e tem todo interesse em participar dessa Chamada Pública, que trata de um consumo de volume gigantesco, de 10 milhões m3/ dia de gás natural”, finalizou.
Participaram do evento o ministro de Hidrocarburos, Luis Alberto Sánchez, o presidente da YPFB, Óscar Barriga e outras autoridades.
Fonte: MSGÁS / Comunicação