Mesas de debates formadas por representantes das áreas comerciais de 13 Distribuidoras Locais de Gás Canalizado do Brasil, além de representações da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), da Gaspetro (subsidiária da Petrobras) e da Mitsui Gás e Energia do Brasil. Foi este o panorama do ‘Encontro do Segmento Residencial: Intercâmbio de Práticas de Gestão’, realizado pela Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, entre os dias 12 e 13 de abril, em Salvador.
A abertura do encontro foi conduzida pela Diretoria da Bahiagás e contou com palestras de especialistas e consultores com atuação no segmento residencial. Na saudação dos diretores foram pautados os desafios e a importância do setor para o posicionamento das marcas das companhias. O objetivo da atividade foi colocado pela diretora Técnica e Comercial da Bahiagás, Gabriela Damasceno. “A nossa intenção primordial aqui é levantar quais os pontos comuns a todas as distribuidoras e como o acúmulo de experiências de cada uma pode contribuir na atuação da outra”, pontuou.
Palestras – O diretor da Regional Nordeste da Mitsui Gás e Energia, Ricardo Cavalcanti, falou sobre os paradigmas já superados e aqueles que ainda precisam ser enfrentados pelo setor. Ao gerente de Planejamento Estratégico e Competitividade da Abegás, Marcelo Mendonça, coube traçar um panorama do segmento, com os seus desafios e possibilidades. A criação de um comitê para discutir o segmento e o potencial para quintuplicar o mercado até 2030 foram destaques da exposição. “São milhares de novos empregos e geração de receitas, impostos e investimentos da ordem de bilhões de reais”, destacou Mendonça.
O ex-diretor da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e consultor da área de Energia, Marcus Bonini, defendeu o desenvolvimento do segmento residencial como um imperativo para as companhias, tendo em vista a saturação dos demais setores frente ao potencial de crescimento do residencial. Estratégias de marketing, aspectos financeiros e até um estudo estatístico sobre o potencial de consumo do setor residencial complementaram o painel de abertura
Resultados – Na primeira rodada de discussão, temas relacionados com a política de incentivos e criação de valor para o produto foram esmiuçados pelos debatedores. No dia seguinte, foi a vez de analisar as matrizes financeiras do negócio, com discussões sobre custos, viabilidade, margens e tarifas. Após a consolidação de todas as propostas, foram eleitos os tópicos mais relevantes e primordiais para a alavancagem do setor. Esta síntese foi disponibilizada para todos os participantes, que levaram consigo o produto do trabalho realizado ao longo do encontro.
Thays Falcão, da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), elogiou a iniciativa. “A proposta de ter um instrumento finalizador, consolidando as ideias, cumpre o importante papel de materializar o resultado do nosso trabalho”. Para ela, o documento garante o foco no mais importante a ser trabalhado. O seu entendimento foi seguido pelo do representante da Companhia Paraibana de Gás (PBGás), Jardel Gomes. “O acompanhamento destas ações, a partir deste documento, é mais uma possibilidade concreta extraída do encontro. Teremos um parâmetro para a medição dos resultados e a devida revisão das iniciativas”, concluiu.
Gabriela Damasceno revelou a sua surpresa, ao final do encontro, com a quantidade de distribuidoras que atenderam ao convite. “Nos deparamos com a necessidade de compreender o cenário e pensar novos caminhos. Esta atividade foi pensada como resposta inicial a tudo isso”, explica. Na sua avaliação, os resultados apontam para oportunidades. “O encontro nos apresentou novos canais, como a criação de um comitê de discussões, pela Abegás; além da proposta de criação de fóruns de debates entre as distribuidoras. Percebo uma disposição muito grande de todos para o fortalecimento do setor”, avaliou.
Fonte: Bahiagás – Comunicação
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