Projeto da Comgás reativou as 38 peças das áreas externas e internas do Pátio do Colégio
Depois de ficarem cinco anos desativadas, as luminárias a gás do Pátio do Colégio voltaram a funcionar no mês passado. Sua história começou em 1873, quando a San Paulo Gas Company, a atual Comgás, passou a ser responsável pela iluminação da fachada de marcos importantes da cidade, como a Catedral da Sé. O gás era obtido pela queima do carvão — bem antes disso, existiam lampiões que funcionavam pela combustão do azeite. Na época, havia cerca de 700 estruturas do tipo pela metrópole, extintas nos anos 30.
As luzes à moda antiga do endereço histórico do centro resistiram. Na década de 70, passaram a ter como base o gás de nafta e, no fim dos anos 80, o atual gás natural. O acendimento se dava de forma manual e intermitente. Em 2001, o sistema foi convertido para a ligação automatizada. Doze anos depois, os postes foram desligados de vez.
O novo projeto da Comgás, juntamente com a prefeitura e a administração do pátio, reativou as 38 peças das áreas externas e internas. O conjunto traz dispositivos acionados por uma fotocélula, que identifica o fim do dia e libera o gás em um queimador. Ao amanhecer, o fornecedor é desligado automaticamente.
Fonte: Veja São Paulo / coluna Mistérios da Cidade