Os preços do petróleo encerraram a sessão de quinta-feira (4) sem direção única, impulsionados, por um lado, pelo otimismo em torno das negociações comerciais dos Estados Unidos com a China, e pressionados, por outro, pelo aumento dos estoques americanos da commodity e de dados industriais fracos.
O petróleo WTI para maio fechou em baixa de 0,57%, a US$ 62,10 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York, enquanto o petróleo Brent para junho encerrou em alta de 0,12%, a US$ 69,40 por barril na ICE, em Londres ‒ na máxima do dia o Brent chegou a ser cotado a US$ 70,03.
O presidente americano, Donald Trump, disse, mais cedo, que a negociação com a China segue positiva e confirmou que se encontrará ainda na quinta-feira (4), pessoalmente, com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He. A notícia é positiva para as perspectivas em torno da China, que é o maior importador global líquido da commodity, sustentando os preços.
O petróleo continua sendo pressionado, no entanto, pelo aumento equivalente 7,238 milhões de barris nos estoques americanos da commodity, reportado na quarta (3) pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). A expectativa de consenso era de queda de 500 mil barris no período.
A perspectiva de desaceleração econômica global e os temores em torno dos efeitos negativos que isso terá sobre a demanda de petróleo seguem pressionando os preços após a divulgação de dados fracos do setor industrial na Alemanha, com as encomendas à indústria recuando 4,2% em fevereiro, contrariando a expectativa de consenso, que era de alta de 0,5%.
Fonte: Valor Online
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