Os contratos futuros do petróleo Brent para fevereiro encerraram a sessão em queda de 0,60% e os preços do WTI para o mesmo mês fecharam o dia em queda de 1,20%
Os preços futuros de petróleo terminaram a sessão em baixa nesta sexta-feira (20), com as quedas acelerando após o relatório semanal da Baker Hughes ter apontado um grande aumento no número de plataformas ativas. Um movimento de realização de lucros, segundo alguns investidores, também contribuiu para a baixa nos preços da commodity.
Os contratos futuros do petróleo Brent para fevereiro encerraram a sessão em queda de 0,60%, a US$ 66,14 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços do West Texas Intermediate (WTI) para o mesmo mês fecharam o dia em queda de 1,20%, a US$ 60,44 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
A Baker Hughes informou que o número de plataformas americanas ativas que perfuram petróleo aumentou em 18, para 685 nesta semana, marcando o segundo aumento semanal consecutivo nas plataformas.
“Acho que o cenário geral é que estamos em baixa hoje, principalmente devido à realização de lucros, já que os investidores estão apreensivos de permanecerem comprados em petróleo diante das festas de fim de ano”, disse Phil Flynn, analista de mercado sênior do Price Futures Group, ao MarketWatch. “Mas as perdas se aceleraram um pouco após o aumento na contagem de plataformas”, afirmou.
Ele disse que os futuros de petróleo têm apresentado uma recuperação saudável na semana, mas que o volume baixo de negócios, pode gerar movimentos exagerados em qualquer direção nas próximas sessões. “É Natal na próxima semana. Muitos investidores não estarão aqui”, afirmou.
“Juntamente com a valorização das ações, o aumento dos preços do petróleo também chama a atenção”, disse Alex Kuptsikevich, analista sênior de mercado da FxPro. “Excluindo os episódios de volatilidade, houve um fortalecimento nos últimos sete pregões, que fez os preços se aproximarem das máximas de julho.”
Neste período, os preços do petróleo foram principalmente sustentados por expectativas mais otimistas para a economia global e pela evolução das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, além da decisão tomada no início deste mês pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados de aprofundar cortes na produção.
Fonte: Valor Online
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