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Governo tenta mitigar aumento do preço do gás

O MME vai negociar com as distribuidoras uma saída para acomodar o reajuste de 39% anunciado pela Petrobras para os preços do gás natural, em vigor a partir do próximo dia 01de maio. Inicialmente, uma reunião deve ocorrer na próxima sexta-feira (09).

Já há empresas que estão anunciando medidas para não repassar o ônus aos consumidores. A Gasmig vai manter o preço do gás residencial congelado até fevereiro de 2022.

A Abegás afirmou em nota que as distribuidoras estaduais não comercializam gás natural e os aumentos dados pela Petrobras serão repassados para o consumidor sem que as distribuidoras tenham qualquer ganho decorrente desse aumento.

A petroleira anunciou o reajuste de 39% nos preços do gás natural nesta semana. O reajuste do gás natural acontece cerca de um mês após polêmica causada pelo aumento dos preços dos combustíveis para as refinarias, motivando a demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco.

Assim como acontece no setor de energia elétrica, o governo tenta encontrar medidas que amorteçam impactos em reajustes de preços administrados.

Na semana passada, o governo editou decreto que permite às distribuidoras a utilização do saldo positivo da conta de comercialização da hidrelétrica de Itaipu Binacional para reduzir os impactos dos reajustes tarifários nas contas dos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em 2021.

E com a aprovação da lei resultante da Medida Provisória 998, a Aneel regulamentou o repasse de recursos não utilizados em projetos de P&D e eficiência energética para a Conta de Desenvolvimento (CDE) a fim de mitigar impactos causados pela pandemia de Covid 19.

 

Fonte: EnergiaHoje

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