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Governo do Estado anuncia viabilidade de implantação do Terminal Gás Sul na Baía da Babitonga

O governador Carlos Moisés anunciou a viabilidade da implantação do Terminal Gás Sul (TGS) de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), na Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul. Foi emitida a Licença Ambiental de Instalação, junto ao Instituto do Meio Ambiente (IMA), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE). A etapa habilita a New Fortress Energy (NFE) para a chamada pública. No empreendimento, serão investidos cerca de US$ 77 milhões e gerados mais de 600 empregos durante sua implantação. O resultado confirma a importância do trabalho em conjunto do Governo do Estado e com o apoio da Invest SC, ao cumprir mais uma das suas missões, que é trazer novos negócios para o Estado. “Nosso objetivo é oferecer condições de desenvolvimento e atrair investimentos para Santa Catarina. Hoje demos mais um passo nessa direção. O Terminal é bastante aguardado e vai gerar não só mais empregos e renda aos catarinenses, como também competitividade ao nosso estado”, ressaltou o governador Carlos Moisés.

O terminal, um navio que vai ser atracado a 300 metros da costa, terá a capacidade de 15 milhões de m³/dia. A conexão com a terra será feita por um gasoduto submarino. Outra novidade importante é que a disponibilidade poderá viabilizar o desenvolvimento de projetos de usinas termelétricas a gás natural. Para o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Luciano Buligon, um empreendimento desta natureza em Santa Catarina, não somente contribui diretamente com as diretrizes dadas pelo Governo Federal, mas acelera e traz para mais próximo da realidade os benefícios para o povo catarinense. “Com o terminal, Santa Catarina dará um grande salto de competitividade com maior concorrência, ampliação da oferta do insumo e preços mais atrativos. Traz também ampla acessibilidade ao suprimento energético, com alcance em locais mais distantes das malhas de acesso ao gás, como é o caso do Oeste. E ainda, resolve o gargalo da energia, para que o Estado continue crescendo. Uma referência forte da atuação do governo Carlos Moisés, que aposta em ações que agregam desenvolvimento, inovação e consequentemente riqueza e emprego no estado”, pontua o secretário.

O presidente do IMA, Daniel Vinícius Netto, destacou a importância da obra para Santa Catarina e também para o Brasil. “O gasoduto submerso não tem significativo impacto ambiental na plenitude da operação. De toda forma, o IMA tomou todas as precauções, estabelecendo diferentes condicionantes, para garantir a preservação ambiental. Este empreendimento representará o incremento de um novo modal de gás (GNL) não somente para nosso estado, mas para o Brasil e até mesmo para outros países”. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul consomem cerca de cinco milhões de metros cúbicos de gás por dia, destinados ao mercado industrial e automotivo. A única fonte de fornecimento para o Estado se concentra no gasoduto Bolívia-Brasil que, também já atingiu o limite de sua capacidade. Com este novo terminal, haverá aumento na oferta de gás natural para a região Sul do Brasil. A indústria é o maior consumidor de gás em Santa Catarina. E, durante a pandemia, neste setor, houve um aumento no consumo de 27% no Estado, na comparação com o período anterior.

Fonte: SCGÁS / Comunicação

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