Com o intuito de ampliar a parcela da população beneficiada com o gás natural (GN), a Cigás está intensificando investimentos na implantação de Estações de Redução de Pressão (ERPs). Este sistema desempenha papel importante na expansão da Rede de Distribuição de Gás Natural (RDGN) por viabilizar o acesso de consumidores de menor porte ao combustível.
As ERPs instaladas pela Cigás, concessionária de serviço público de distribuição e comercialização de gás natural no estado, têm por objetivo reduzir a pressão do GN da rede de tubulação de aço, que serve para o fornecimento de usuários de maior consumo, para a distribuição do combustível por meio de redes construídas de PEAD (polietileno de alta densidade), empregadas para atender consumidores que demandam menor volume do combustível.
Essa estrutura é essencial no contexto do plano de expansão definido pela Companhia, uma vez que beneficiará usuários dos segmentos comercial, residencial e empresas de pequeno porte. A concessionária de distribuição e comercialização de gás natural investirá mais de R$ 190 milhões até 2025 na duplicação da infraestrutura de rede canalizada, cuja perspectiva é alcançar 310 quilômetros. Com isso, espera-se saltar das atuais 6 mil unidades consumidoras – número atingido neste mês de junho – para 21 mil. Se considerar a totalidade dos investimentos já realizados e a realizar, a empresa alcançará, nos próximos quatro anos, R$ 786 milhões em investimentos no Amazonas.
Inovação tecnológica – As novas estações de redução de pressão contam com sistema de telemetria para o monitoramento remoto de dados operacionais e alimentação por painel solar. Possuem ainda detecção e alerta de vazamento de gás natural, permitindo a rápida intervenção e mitigação de problemas deste tipo.
Instaladas de maneira a ficar enterradas em canteiros e calçadas para causar o menor impacto possível junto à população e ao paisagismo urbano, os equipamentos são montados para melhor proteção em uma caixa de aço inoxidável a fim de garantir resistência e durabilidade. Conforme o diretor-presidente da Cigás, René Levy Aguiar, a Companhia tem intensificado investimentos em tecnologia a fim de aprimorar o seu serviço e melhor atender a população amazonense.
Duas Estações de Redução de Pressão do novo modelo já foram instaladas na cidade, permitindo a distribuição de gás natural nos bairros Ponta Negra, Dom Pedro e Chapada. Também está prevista a instalação de mais duas unidades para atendimento de usuários ao longo das avenidas Torquato Tapajós e Max Teixeira.
Segundo o diretor Técnico-comercial da Companhia, Clovis Correia Junior, um pacote de obras está em curso para a ampliação da rede de gasodutos na capital amazonense. A Cigás conta com equipes atuando paralelamente em diferentes zonas da cidade. As frentes de obras concentram-se nas zonas Oeste, Centro-oeste, Centro-sul e Leste. Quem tiver interesse, pode acessar o cronograma de obras da concessionária neste link: https://www.cigas-am.com.br/obras.
Análise do subsolo – Até maio, já foram construídos 165 quilômetros de Rede de Distribuição de Gás Natural. Antes das obras, a Companhia realiza estudo com base no cadastro de redes de outras concessionárias de serviços públicos e de empresas de telefonia referente à região onde o trabalho será executado. O objetivo é averiguar interferências no subsolo e com isso, realizar as adequações necessárias no projeto. Para ampliar a margem de segurança, a Cigás também utiliza um georadar, equipamento que funciona por meio da emissão de ondas eletromagnéticas e permite a sondagem do subsolo com maior precisão.
Método não-destrutivo – Nas obras, a Companhia utiliza o método não destrutivo, que não requer abertura de grandes valas. Ao invés disso, é feito um furo por uma máquina do tipo perfuratriz, possibilitando que a rede seja implantada sob a superfície de ruas e avenidas, sem causar maiores transtornos.
Para evitar impactos na mobilidade urbana da cidade, as obras são executadas prioritariamente no horário noturno. A Cigás também zela pela manutenção da integridade da infraestrutura. Em razão disso, realiza o recapeamento asfáltico, o qual acontece em duas etapas: a cada finalização de furo direcional, de forma provisória, utilizando asfalto aplicado a frio e após conclusão das obras, em cada área, com concreto asfáltico aplicado a quente.
Fonte: Cigás / Comunicação
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