A Petrobras está atenta às necessidades do Brasil em meio à crise hídrica, afirmou o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, durante audiência na Câmara dos Deputados sobre a situação da operação das termelétricas e o preço dos combustíveis.
O executivo destacou que a empresa ampliou esforços para o fornecimento de gás natural no Brasil, em meio ao aumento da demanda para abastecer usinas térmicas durante a baixa nas chuvas, que afeta os reservatórios das hidrelétricas.
Entre as ações da petroleira nesse contexto estão a ampliação da capacidade de regaseificação do terminal de gás natural liquefeito (GNL) no Rio de Janeiro e a substituição do gás usado em refinarias por outros combustíveis. Segundo o presidente, a companhia triplicou a oferta de gás para as usinas térmicas brasileiras nos últimos 12 meses. “A melhor maneira como a Petrobras pode contribuir para o Brasil é ser uma empresa forte, poder fazer investimentos muito bem selecionados e ter uma forte governança, evitando qualquer desvio, qualquer ação que não seja no sentido de somar”, disse Silva e Luna.
Segundo o executivo, as manutenções das usinas termelétricas atendidas pelo gasoduto Rota 1 vão ser concluídas até 30 de setembro. Das quatro unidades que passam pelos trabalhos, três já estão retomando a plena operação.
Silva e Luna destacou que as quatro usinas vão estar disponíveis para produzir energia em outubro e novembro, meses em que o ONS prevê maior necessidade de uso da geração térmica devido à baixa nos reservatórios das hidrelétricas, em meio à seca. O Brasil vive o período seco com o menor volume de chuvas em 91 anos.
Silva e Luna destacou que a parada programada para manutenção no Rota 1 e na plataforma do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, foi informada com antecedência ao ONS e foi acelerada, a pedido do Ministério de Minas e Energia.
Fonte: Valor Online