A Comgás migrou todo o seu data center para a nuvem em seis meses. O processo proporcionou modernização da infraestrutura e gerou agilidade no sistema, o que aprimorou a qualidade do atendimento ao cliente e da estratégia de segurança.
O CIO da Comgás, Lucio Oliveira, afirmou que o Microsoft Cloud foi fundamental para modernizar o arcabouço tecnológico e aprofundar o nível de transformação digital. “Nosso objetivo era que a tecnologia tivesse protagonismo em todas as atividades da empresa, e foi o que fizemos com esse projeto”, completou.
O foco da implementação foi um novo modelo operacional que proporcionasse novas possibilidades à distribuidora. Com a mudança, a empresa ganhou acesso a ferramentas como o Azure Machine Learning, que acelera e gerencia ciclos de aprendizado de máquina na nuvem; e o Azure DevOps com serviços de desenvolvedor, onde as equipes podem planejar o trabalho, colaborar no desenvolvimento de código e implantar aplicativos.
O head de Arquitetura Corporativa e Infraestrutura em Nuvem da Comgás, Marcos Vinicius Cavalcante, contou que o ambiente de dados foi o primeiro passo da empresa rumo à arquitetura em nuvem. Seguido pela migração de todo seu data center em tempo recorde, realizado em seis meses.
“Nossa plataforma de dados já estava sendo construída, mas modernizar todo o ambiente não era uma realidade”, diz Cavalcante. “Foi então que desenhamos um modelo operacional específico”, complementa. A Comgás optou por uma solução em ambiente Microsoft devido à proximidade entre as empresas, ao conhecimento mútuo entre as organizações, à familiaridade de sua equipe com as ferramentas e à solidez da plataforma. “É um ambiente muito mais moderno, robusto e escalável, que não nos limita a ter um teto de uso ou condição que atrapalha nossos negócios devido a necessidade de atualizações”, explicou.
Com uma grande base de clientes, a Comgás passou por um processo de renovação do parque tecnológico. Decidiu modernizar a arquitetura tecnológica e levou toda a infraestrutura para a nuvem, afastando-se dos servidores locais (on-premise). A empresa também construiu um ambiente robusto para poder trabalhar mais com a grande quantidade de dados gerados nos negócios e ser mais eficiente nas tomadas de decisão.
Foco nas pessoas
Em relação ao custo, o CIO da Comgás, Lucio Oliveira, avaliou que a nuvem diminui a necessidade de renovação do parque tecnológico. Além disso, ainda teria prazo de validade, com a necessidade de uma equipe de profissionais responsáveis por manutenções periódicas (e caras).
Ele explicou que a empresa passou recentemente por uma mudança de cultura e passou do pilar “cliente no centro” para o conceito de “pessoas no centro”. “A eficiência é um grande benefício. O modelo com capacidade de aprendizado está melhorando o tempo todo. Pela sua natureza de projeto, vai propor novos ajustes, parâmetros e informações para tomar decisões. É um trabalho de melhoria contínua “, reconheceu.
Entre os próximos passos dessa transformação digital, a área de dados pretende trazer outras ferramentas para fomentar ainda mais a cultura orientada por dados. A área de infraestrutura avalia outros sistemas, alguns do core da Comgás, para trazer tudo para a nuvem.
Fonte: EnergiaHoje
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