Naturgy Explora o Futuro do Gás Natural Sustentável na Rio Innovation Week

A Naturgy participou da Rio Innovation Week, o principal evento de inovação do Brasil, onde discutiu amplamente o futuro do gás natural. Durante o painel ‘Energy Leaders – O futuro da energia na visão da liderança’, os debates abordaram temas cruciais como transição energética, descarbonização, segurança energética e inovação tecnológica. A empresa reafirmou a importância do gás natural como um vetor fundamental para essas transformações. O gás natural se destacou como uma solução viável para a transição energética, demonstrando sua eficácia em comparação com outras fontes. Além disso, os debatedores destacaram como a infraestrutura existente de gás natural proporciona eficiências operacionais significativas. O evento realçou o papel central do gás natural no cenário energético atual e futuro, consolidando-o como um combustível crucial para as próximas décadas.

Durante o painel ‘Energy Leaders – O futuro da energia na visão da liderança’, realizado no Armazém 4 do Pier Mauá em 15 de agosto, Christiane Delart, diretora do Sistema de Distribuição de Gás da Naturgy, destacou a vocação natural do Rio de Janeiro para o uso do gás natural. Em 2023, o estado concentrou 78% da produção nacional deste importante combustível. A executiva ressaltou a importância do gás natural na transição energética e seu papel fundamental nos processos de descarbonização. ‘Atualmente, estamos observando mudanças diárias no perfil e na demanda de consumo, com as indústrias e clientes em busca de uma energia mais limpa. Isso nos abre uma grande oportunidade, pois o gás natural é a energia da transição. Este é um processo gradual.

A descarbonização será alcançada substituindo combustíveis de maior intensidade de carbono por outros com menos impacto. Por exemplo, ao trocar o diesel pelo gás natural, há uma redução de 25% nas emissões de gases de efeito estufa’, explicou Delart. Ela também falou sobre o papel do gás natural na abertura de caminhos para novas fontes e na garantia da segurança do sistema. De acordo com Delart, a infraestrutura já instalada para a distribuição de gás natural será uma grande aliada no processo de transição energética, visto que os gasodutos também podem ser utilizados para o biometano, um combustível produzido a partir de resíduos orgânicos. ‘O Brasil possui uma grande diversidade em todos os tipos de suprimentos. Nós vemos o gás natural atuando de forma combinada com novas fontes, para garantir a segurança do sistema. De forma integrada, o gás pode garantir a segurança de suprimento e atender ao aumento da demanda energética até que o biometano e outras novas tecnologias alcancem a maturidade já atingida pela indústria do petróleo e gás, para serem produzidas em larga escala. Precisamos aproveitar esse potencial fantástico que nosso país possui e acredito em um futuro promissor, sustentável e seguro no setor de energia’, destacou Christiane.

A representante da Naturgy também enfatizou que mesmo nos cenários mais otimistas de descarbonização, incluindo internacionais, não há um futuro sem gás natural pelos próximos 30 anos. Durante o painel, a diretora apresentou números impressionantes da Naturgy, que distribui gás em todo o estado do Rio e atua no sul de São Paulo. ‘Temos 8.400 km de rede instalada e atendemos 1 milhão e 200 mil clientes, fornecendo cerca de 7 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente, excluindo as termelétricas, o que aumentaria para até 11 milhões de metros cúbicos por dia.’

Buscamos sempre a maior eficiência operacional, pois quanto mais novos clientes inseridos no sistema sobre a rede já existente, sem a necessidade de novos investimentos, menor será o custo para o cliente final. Otimizamos processos e investimos em tecnologia’, afirmou Delart. Por fim, Delart falou sobre o projeto Corredores Sustentáveis, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro. A iniciativa visa implantar o maior número possível de postos com GNV e biometano, permitindo que principalmente os caminhões possam circular pelas principais rodovias abastecendo com uma energia mais limpa.

O primeiro posto foi inaugurado na Dutra, ligando Rio e São Paulo, com pelo menos mais 10 mapeados para implantação. Outro tema abordado foram os Projetos Estruturantes, que levam o gás natural a locais onde a rede principal ainda não chega. O combustível é comprimido e transportado em carretas, e são construídas redes locais com menor investimento, permitindo que a transição energética ocorra na prática. Essa estrutura pode ser utilizada tanto pelo gás natural quanto pelo biometano. Havendo produção de biometano próxima, os projetos podem ser convertidos em Municípios Verdes. Atualmente, existem sete projetos já instalados operando com gás natural. Além da diretora da Naturgy, participaram do debate Ronaldo Valino, CEO do Energy Hub, Celso Ferreira, COO da Acelen, e Eduardo Lima, diretor da Gás Verde.

Fonte: Click, Petróleo e Gás