A Petrobras iniciou os procedimentos para a entrada em operação da maior unidade de processamento de gás natural (UPGN) do país, localizada em Itaboraí (RJ). A companhia obteve, na segunda (09), autorização da ANP para operação industrial da planta. A unidade receberá gás do pré-sal da Bacia de Santos, transportado por meio do gasoduto Rota 3, que também iniciará operação. “O Projeto Integrado Rota (PIR3), do qual faz parte a UPGN, é estratégico para a Petrobras, pois possibilitará o aumento da oferta de gás natural ao mercado brasileiro, com rentabilidade para a companhia”, afirmou a estatal. Neste momento, estão sendo realizadas as etapas finais de preparo da UPGN, com a calibração de processos e equipamentos. Nessa fase, o gás ainda não é disponibilizado para o mercado. O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro. De acordo com a Petrobras, o PIR3 vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento de até 21 milhões de m³/dia de gás pela UPGN, ampliando a oferta de gás natural para o mercado nacional e reduzindo a dependência de importações.
A Petrobras também informou que passará a nomear o Polo Industrial de Itaboraí, onde está instalada a UPGN, como Complexo de Energias Boaventura, em referência ao Convento São Boaventura, localizado dentro do polo industrial e cujas ruínas foram conservadas pela companhia. O complexo será inaugurado na sexta (13) em cerimônia com a presença do presidente Lula e da presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em projetos no complexo, como duas termelétricas a gás para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e prevê construir outras unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes. Após a conclusão das obras de todo o complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil bpd de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).
Fonte: PetróleoHoje
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