No período de 11 a 13 de setembro, a Gerente de Suprimento e Transporte de Gás da CEGÁS, Thaís de Melo, representou o Brasil na 5ª Reunião do Comitê de Utilização da International Gas Union (IGU), realizada em Bogotá, Colômbia. Ela esteve acompanhada de Willian Anderson Lehmkuhl, da SCGÁS, em um evento que reuniu representantes de diversos países para discutir o futuro da transição energética no setor de gás. Nos debates, Thaís destacou a relevância das discussões globais sobre a transição energética e as ações dos países para promover essa mudança de maneira justa e eficiente. “As discussões no âmbito do Comitê de Utilização da IGU são entre as nações referentes à transição energética e às ações de cada país no mercado de gás para que ela ocorra de forma justa e eficiente. Somos benchmark em muitas ações e, simultaneamente, aprendemos com a experiência de muitos países. Além disso, vale ressaltar que a frota pública de ônibus a gás natural de Bogotá é a maior da América Latina e uma das maiores do mundo. Conhecer todo o sistema dessa logística in loco nos mostra importantes ações que o Brasil deve seguir para desenvolver esse mercado de forma similar”, afirmou Thaís.
Além das discussões sobre a transição energética, o evento também serviu para alinhar as ações necessárias para a 29ª Conferência Mundial do Gás (WGC2025), que ocorrerá na China. Este evento é considerado o mais importante da indústria de gás natural no mundo e ocorre desde 1931, a cada três anos, no país que estiver exercendo a presidência da IGU. A IGU, fundada em 1931, é uma organização sem fins lucrativos, com sede em Vevey, Suíça, e secretaria localizada em Londres, Reino Unido. Com mais de 150 membros, que representam mais de 90% do mercado global de gás, sua missão é promover o gás como parte de um sistema de energia global sustentável e estimular o progresso político, técnico e econômico da indústria. Thaís de Melo, além de representar o Brasil no Comitê de Utilização da IGU, foi nomeada Secretária Executiva do comitê, que tem como prioridade focar em uma transição energética sustentável. Entre as principais ferramentas para essa transição, destacam-se o biometano e o hidrogênio verde, considerados essenciais para descarbonizar o consumo final e ampliar a oferta de eletricidade. O comitê é formado por representantes de 18 países e se reunirá presencialmente a cada semestre até o final do triênio em 2025. Com essa participação, o Brasil reafirma seu papel de destaque nas discussões globais sobre a transição energética, mostrando-se aberto a aprender com a experiência internacional, ao mesmo tempo em que compartilha as suas melhores práticas no setor de gás.
Fonte: CEGÁS / Comunicação