A energia vibrante de Claudio Cesar toma conta da abertura da exposição no Espaço CEGÁS de Cultura

A atmosfera do Espaço Cultural da CEGÁS se transformou na noite de 10 de abril, quando a Orquestra Contemporânea Brasileira executou “Eleanor Rigby”, dos Beatles — uma das músicas favoritas de Claudio Cesar —, parecia que sua essência criativa, vibrante e luminosa preenchia cada canto da sala. Foi assim que começou a emocionante abertura da exposição “Claudio Cesar – O que muitos não viram”, que reuniu familiares, amigos, admiradores e personalidades da cultura e da política cearense.

Estiveram presentes o presidente do Grupo Marquise, José Carlos Pontes — patrocinador da mostra —, o ex-governador Ciro Gomes, que assinou o ato de criação da CEGÁS em 1993, e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, ambos amigos pessoais de Renata Guimarães, filha de Claudio e presidente do Instituto Claudio Cesar.  “Ver essa exposição ganhar vida neste espaço, com tanta gente querida, me faz sentir que meu pai continua entre nós — na cor das telas, na música, na força das lembranças. Ele era feito de afeto, humor, rebeldia e uma alegria de viver que transbordava em tudo o que criava”, afirmou Renata.

A exposição apresenta cerca de 30 obras — muitas delas inéditas — do artista visual que deixou sua marca na arte cearense com uma linguagem original, colorida e onírica. “Claudio pintava com o impulso de quem respira liberdade. Sua arte é uma travessia por paisagens inventadas, por sonhos que se confundem com o real. Essa mostra é uma celebração da potência de imaginar”, afirmou a curadora Andréa Dall’Olio Hiluy.

Durante a abertura, também foi lançado o livro homônimo Claudio Cesar – O que muitos não viram, organizado por Veridiana Brasileiro. A publicação reúne textos, imagens e depoimentos que revelam a trajetória intensa e poética do artista. “Claudio criava personagens e mundos paralelos, misturava lembranças com delírios e sempre resgatava a infância como matéria-prima da arte. Ele nos ensinou a brincar com o impossível”, destacou a organizadora do livro, Veridiana Brasileiro.

O presidente da CEGÁS, Miguel Nery, ressaltou o compromisso da Companhia com a cultura cearense: “A arte de Claudio Cesar irradia alegria, imaginação e sentido. A CEGÁS se orgulha de abrir suas portas para um artista que nos convida a ver o mundo com mais cor e fantasia”.

A abertura foi prestigiada pelo Diretor Técnico e Comercial da CEGÁS, Gustav Costa, por diversos artistas plásticos cearenses e pelo público que, ao percorrer a mostra, pôde sentir a força inventiva e encantadora de Claudio Cesar.

A exposição fica aberta à visitação gratuita até 18 de junho de 2025, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Espaço Cultural da CEGÁS (Av. Washington Soares, 6475 – Fortaleza/CE).

Fonte: CEGÁS / Comunicação