Transportadoras lançam nova versão de plataforma para compra e venda de gás

As transportadoras de gás natural NTS, TAG e TBG lançaram uma nova versão da Plataforma Eletrônica de Gás (PEG), espaço dentro do Portal de Oferta de Capacidade (POC) que funciona como uma plataforma de balanceamento integrada das companhias. A ferramenta, no entanto, ainda não está operacional – algo que deve acontecer até o final deste mês. O novo espaço possibilita que as transportadoras, que deverão ser a contraparte obrigatória nas transações comerciais, registrem suas ofertas de forma ágil e simplificada, com preços, quantidades e formas de entrega e/ou retirada. Além disso, a aquisição ou venda de gás nos processos da PEG serão isentas de tarifa de transporte. Desta forma, os agentes terão acesso a informações detalhadas sobre as demandas disponíveis, as condições contratuais em vigor e o histórico dos processos da plataforma, que vai utilizar criptografia e outras medidas para proteger as informações dos usuários e garantir a confidencialidade das negociações.

De acordo com as empresas, a medida vai facilitar as negociações e contribuir para aumentar a competitividade e o desenvolvimento do mercado de gás natural nacional. “O processo de contratação de gás natural se tornará mais simples e eficiente, reduzindo o tempo e os custos envolvidos na transação”, afirmam. A publicação das necessidades de compra e venda de gás na PEG estará, no entanto, restrita às transportadoras. As empresas que tiverem interesse em negociar na PEG precisam ser usuárias do POC e ter habilitação aprovada na PEG, além do Contrato Master de Compra e Venda de Gás assinado com cada transportadora envolvida no processo concorrencial. Após o cadastro e habilitação, se a empresa se interessar por alguma proposta, ela poderá enviar uma mensagem diretamente para o ofertante da mesma. “Importante informar que os operadores da plataforma não são responsáveis pelo processo de compra e venda de molécula, cuja formalização ocorre fora da PEG”, destacam as transportadoras.

Fonte: PetróleoHoje