Os investimentos no setor de óleo e gás, no Brasil, devem somar US$ 95 bilhões até 2021, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). A entidade divulgou ontem uma agenda para aumentar a competitividade do setor no longo prazo e espera poder, ao longo do debate eleitoral, apresentar a pauta aos presidenciáveis.
Ao todo, 19 novas plataformas devem entrar em operação no período, das quais 12 já foram contratadas e 7 serão encomendadas. Segundo o IBP, no entanto, a capacidade de investimento do setor pode ser maior, se o país construir uma agenda para elevar a competitividade da indústria de óleo e gás, “com uma visão que vá além do imediatismo do ano”.
As petroleiras comemoram os avanços regulatórios recentes. Nos últimos dois anos, o governo adotou iniciativas para atrair investimentos, como a criação de um calendário de leilões, o fim da operação única da Petrobras no regime de partilha do pré-sal, a flexibilização do conteúdo local e renovação do Repetro (regime aduaneiro especial para o setor de óleo e gás).
Após “um ano de importantes conquistas”, a indústria petrolífera visa agora uma agenda de longo prazo que dê destaque a medidas pró-competitividade do setor. Entre outros pleitos, o IBP defende a necessidade de dar maior velocidade no processo de licenciamento ambiental; aumentar a previsibilidade e competitividade tributária; e simplificar os modelos de exploração.
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