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Petróleo tem pior mês em dois anos, com queda de mais de 6%

Os preços do petróleo chegaram ao último dia de julho em forte baixa, com o barril do WTI operando aquém da marca de US$ 70, diante de receios sobre aumento da oferta por parte de grandes produtores.

Na terça-feira (31), o petróleo WTI (setembro) fechou em queda de 1,95%, a US$ 68,76 o barril. Ontem, havia encerrado a US$ 70,13. O Brent (outubro) sofreu declínio de 1,77%, a US$ 74,21 o barril.

Em julho, ambos os contratos registraram baixa de mais de 6%. Desde junho de 2016 o petróleo não caía tanto.

Comentários do presidente americano, Donald Trump, de que estaria disposto a encontrar o presidente iraniano, Hassan Rouhani, pesaram sobre os preços desta terça, segundo o Commerzbank.

Ao longo dos últimos meses, os preços do petróleo tiveram suporte justamente da expectativa de queda na oferta a partir da decisão dos EUA de reimpor sanções contra a República Islâmica e pressionar aliados a zerar as importações de petróleo iraniano até novembro.

Tamas Varga, analista da corretora PVM Oil Associates Ltd, diz que o petróleo hoje também foi afetado por notícias de que a Opep — cartel que reúne grandes produtores, como Arábia Saudita — mantém planos de elevar a produção do óleo de forma coordenada com um aliado do grupo, a Rússia.

No fim de junho, a Opep e a Rússia concordaram em começar a aumentar a produção em até 1 milhão de barris diários, a partir de julho. Contudo, Moscou indicou, na semana passada, a disposição de reforçar a produção num ritmo acima do acordado.

O mercado aguarda dados de produção na Opep referentes a julho. Os números devem ser divulgados até o fim desta semana.

Fonte: Valor Online

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