A Comgás vendeu 1,1 bilhão de m³ de gás natural no segundo trimestre de 2018. O volume foi 2,9% maior que o entregue aos consumidores no mesmo período do ano passado, quando chegou a 1,080 bilhão de m³ e não considera o consumo termelétrico. No acumulado do ano, houve aumento de 4,5% no volume de gás, passando de 2,088 bilhões de m³ para 2,1 bilhões de m³, ainda desconsiderando a venda para térmicas. Os números fazem parte do resultado financeiro do segundo trimestre da distribuidora.
O desempenho é reflexo do segmento de cogeração, cujo consumo aumentou 15,2%, ao passar de 68,4 milhões de m³ para 78,8 milhões de m³, em função da entrada de novos clientes. No semestre, o consumo do segmento de cogeração cresceu 9,9%, ao sair de 136,2 milhões de m³ para 149,8 milhões de m³.
O industrial, que representa a maior fatia de consumo da distribuidora, registrou crescimento de 1,9% no volume de vendas, passando de 854,2 milhões de m³ no segundo trimestre de 2017 para 869,8 milhões de m³ no mesmo período deste ano. Nos seis primeiros meses de 2018, o crescimento foi de 3,8%, alcançando 1,7 bilhão de m³ ante 1,6 bilhão de m³ do mesmo período de 2017.
Já o segmento comercial apresentou expansão de 4,6% no segundo trimestre, registrando 38 milhões de m³ consumidos. No acumulado do ano, o aumentou foi de 7,3%, ao passar de 68,9 milhões, em 2017, para 73,9 milhões de m³ neste ano.
Somente o residencial apresentou queda de 2,2%, atingindo 69,3 milhões de m³. Essa redução pode ser explicada pela temperatura média, que foi maior no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017. No primeiro semestre do ano, porém, houve elevação de 6%, com um volume vendido de 125,4 milhões de m³.
Custos do gás e do transporte sobem 33,7%
Os custos relacionados à compra do gás natural e ao transporte totalizaram, no segundo trimestre do ano, R$ 1,041 bilhão, crescimento de 33,7% quando comparado com o mesmo período de 2017, quando foi registrado R$ 778,8 milhões. De acordo com a Comgás, esses aumentos são reflexos da variação dos preços do dólar e do petróleo, referências nos contratos de fornecimento de gás.
No acumulado do primeiro semestre de 2018, esse gasto totalizou R$ 1,8 bilhão, o que representa crescimento de 31,5% na comparação com o mesmo período de 2017, quando os gastos ficaram em R$ 1,4 bilhão.
Do ponto de vista financeiro, a companhia obteve lucro líquido de R$ 219 milhões no segundo trimestre, aumento de 7,6% com relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu R$ 204 milhões. No semestre, houve elevação de 26,1%, ao passar de R$ 347,9 milhões para R$ 438,8 milhões.
Fonte: Brasil Energia Online
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