Os preços do petróleo abandonaram a alta de quase 2% registrada mais cedo e fecharam em baixa na terça-feira (14), em parte afetados pela tomada de fôlego do dólar, que renovou máximas em 14 meses, em meio a chances de aumento de estoques da commodity em um importante hub de armazenamento nos Estados Unidos.
O contrato de petróleo WTI com vencimento em setembro fechou em baixa de 0,24%, a US$ 67,04 o barril. Mais cedo, chegou a subir 1,74%. Em Londres, o Brent (referência global da commodity) para outubro caiu 0,21%, a US$ 72,46 o barril, bem longe da alta de 1,82% marcada mais cedo.
Nesta quarta (15), a Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) divulga dados oficiais dos estoques de petróleo e derivados nos EUA na semana finda em 11 de agosto. Analistas consultados pelo “The Wall Street Journal” esperam queda nos estoques, com estimativas que variam de -1 milhão de barris a -3,9 milhões de barris. Em média, a expectativa é que haja baixa de 2,4 milhões de barris de petróleo bruto.
Porém, alguns analistas veem riscos de os estoques em Cushing, principal hub de armazenamento do país, localizado em Oklahoma, subirem.
O mercado ainda digere o aumento de produção pela Opep, em julho, a despeito da queda na produção ocorrida na Arábia Saudita, que lidera o cartel.
Por fim, o fortalecimento do dólar, moeda na qual o petróleo é cotado, pesou sobre os preços. O índice DXY, que mede o valor da divisa americana contra seis importantes rivais, deixou a queda de mais cedo e passou a subir 0,34%, a 96,718, nas máximas desde junho de 2017.
Fonte: Valor Online
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