Para Bruno Armbrust, presidente da empresa, esse tipo de modalidade poderia representar uma demanda de 12 milhões de m³/dia
O presidente da Gas Natural Fenosa, Bruno Armbrust, propõe a criação de um mercado livre compulsório de gás natural. Inicialmente, participariam desta modalidade, por exemplo, consumidores industriais e automotivos, segmentos que respondem por parcela expressiva da demanda de gás nacional. Segundo o executivo, esse tipo de modalidade poderia representar um potencial de consumo de 12 milhões de m³/dia.
A ideia é que a oferta aos potenciais consumidores livres seja feita por meio de leilões, o que ajudaria a estimular um novo mercado, como prevê o programa Gás para Crescer. Os consumidores residenciais e comerciais continuariam a ser atendidos pelas distribuidoras, em um mercado cativo.
A proposta, porém, não agrada a todos os agentes que atuam no mercado. A Abrace, por exemplo, é um deles. Na opinião de Edvaldo Santana, presidente da entidade, todos os consumidores devem ter o direito de escolher seu fornecedor de gás, sem ser obrigado a aderir a um eventual mercado livre, embora reconheça a importância desta modalidade em promover a competição. Ele cita o setor elétrico como exemplo, onde o mercado livre serviu como impulsionador da demanda. Atualmente, a modalidade representa 33% da demanda de energia do país.
Fonte: Brasil Energia Online
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