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Petróleo fecha em queda, após oscilar com dados da China e estoques dos EUA

O petróleo fechou em baixa na quarta-feira, 17, em dia de volatilidade nesse mercado. A commodity chegou a subir, após indicadores da China, e também reagiu em princípio positivamente aos dados de estoques semanais dos Estados Unidos, porém não mostrou fôlego e terminou o pregão em território negativo, devolvendo parte dos ganhos de terça-feira.

O petróleo WTI para junho, contrato mais líquido, teve queda de 0,50%, a US$ 63,87 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 0,14%, a US$ 71,62 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Mais cedo, dados melhores que o esperado da China sustentaram os contratos. O PIB do país asiático, por exemplo, cresceu 6,4% no primeiro trimestre, na comparação anual, acima da expectativa de alta de 6,3% dos analistas.

No fim da manhã, o DoE informou que os estoques de petróleo nos EUA caíram 1,396 milhão de barris na última semana, quando analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta de 1,1 milhão. Os estoques de gasolina tiveram queda de 1,174 milhão de barris, ante expectativa de baixa de 1,6 milhão, e os de destilados caíram 362 mil barris, quando se esperava um recuo de 800 mil. A produção média diária, por sua vez, teve queda de 12,2 milhões a 12,1 milhões de barris.

Logo após o dado, os contratos ganharam um pouco de força, mas com pouco fôlego. Mais para o fim do pregão, eles inverteram o sinal, devolvendo parte dos ganhos da sessão anterior. Notícias do setor também foram monitoradas. A decisão dos EUA de imporem sanções ao Irã tende a apoiar o petróleo, mas o diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities, Bob Yawger, afirma que há ainda muita incerteza pela chance de que os americanos deem isenções a mais agentes, tirando peso da sanção para o mercado.

Na Líbia, uma disputa pelo controle da capital, Trípoli, ameaça os planos para reativar a produção de petróleo e gás do país, afirmou o presidente da estatal National Oil, Mostafa Sanallah. Segundo ele, em cerca de duas semanas devem aparecer problemas de produção. A autoridade ainda alerta que, se o quadro de hostilidades piorar, a produção de petróleo do país poderia ir a zero.

 

Fonte: IstoÉ Dinheiro / Estadão Conteúdo

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