Em entrevista coletiva, o diretor-presidente da MSGás, Rudel Trindade Júnior, afirmou que a ANP e o MME têm um plano de contingenciamento do gás caso haja alguma eventualidade na Bolívia, que passa por um caos político a ponto do então presidente Evo Morales renunciar ao cargo.
Apesar do alerta, Rudel considera baixo o risco de contingenciamento. “Não tem nenhum tipo de risco de haver problema com fornecimento”, disse. Segundo ele, os contatos entre distribuidora, agência e pasta têm sido permanentes.
O representante da companhia também afirmou que a situação no país vizinho pode afetar dois grandes empreendimentos instalados em Mato Grosso do Sul: a UFN-3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), em Três Lagoas, vendida para o grupo russo Acron, e a Termopantanal, na região de Corumbá e Ladário.
As duas estão em fase de trâmites burocráticos. Em um cálculo feito a grosso modo, o Estado perderia somente de ICMS cerca de R$ 18 milhões por mês. Segundo Rudel, o problema neste momento na Bolívia é apenas administrativo. Como há greve de vários serviços e manifestações nas ruas, os operadores sequer conseguem chegar aos escritórios.
Outra situação são os postos de combustíveis fechados. Diante dos protestos, a mercadoria não está circulando e os estabelecimentos estão retendo gasolina e etanol, o que pode aumentar a demanda pelo gás. Mas Rudel acredita que há possibilidade remota de comprometer no Brasil.
Fonte: Campo Grande News
Related Posts
Prefeitura oferece duas áreas à MSGÁS para instalar ramal em Dourados
No último dia 11, a Prefeitura de Dourados voltou a receber representantes da MSGÁS e apresentou duas áreas para a instalação da futura base operacional da companhia no município. Os terrenos, um de posse...
MSGÁS lança chamada pública para compra de gás natural
A MSGÁS lançou edital de Chamada Pública para a aquisição de GN na modalidade firme. A iniciativa visa garantir o abastecimento contínuo, seguro e competitivo aos consumidores do estado, reafirmando o papel...