A Energy Platform (EnP), que desenvolve o primeiro hub offshore de gás natural privado do país, está estudando alternativas de financiamento para tirar o projeto do papel e cogita, até mesmo, a abertura de capital, por meio da abertura de capital, com uma oferta inicial de ações (IPO).
A ideia é criar um serviço de midstream offshore, para integrar operações de produção e transporte de gás natural na região Sudeste do país, envolvendo diversas empresas. “Estamos olhando como um ecossistema integrado (…) Se a gestão de um projeto como esse fica com uma empresa, ela vai pensar apenas em seus negócios.
Estamos pensando em um grupo de empresas: produtores, transporte e consumo de gás”, explica Márcio Félix, CEO da EnP.
O executivo participou do Backstage Rio Oil & Gas 2020 nesta terça (1º). Veja a entrevista na íntegra
Batizado de Gasines – Gasoduto de Integração do Espírito Santo –, a ideia é utilizar estruturas offshore em águas rasas para conectar a produção de campos marítimos com unidades de processamento em terra.
“O momento é de juntar os investidores, para fazer o detalhamento do projeto básico, licenciamento ambiental, partir para a fase de captação de recursos e quem sabe até um IPO de uma empresa de midstream no Brasil”, afirma.
A novidade é o modelo de negócios, voltado para atender diferentes empresas e até mesmo servindo para desenvolver outros negócios com gás natural – Márcio Félix cita a interiorização de GNL, por meio de transporte ferroviário, por exemplo.
O executivo explicou que há capacidade disponível para processamento de gás no Espírito Santo, e um hiato existente entre a malha de gasodutos de escoamento de campos produtores da Bacia de Campos.
“Começamos a nos concentrar no Espírito Santo, olhando os pontos vazios no país”, diz.
Fonte: Epbr